terça-feira, 30 de outubro de 2012
O mundo que eu quis
Não é esta aí a natureza ue eu quis,
que tomba indefesa, perdendo a beleza,
trazendo a tristeza da terra que eu fiz.
Não é esta aí a terra que eu quis,
desfeita em pedaços por grandes ricaços,
por mãos criminosas do homem que eu fiz.
Não é este aí o homem que eu quis,
que vive oprimido,que anda perdido,
que cai abatido no mundo que eu fiz.
Será que eu falhei?Me digam vocês.
Será que eu pus muita agua no mar?
Sera´que é o calor do meu sol a queimar?
Se acaso é assim ,perdão: eu errei.
Agora eu lhes digo o mundo que eu quis:
as estrelas não brigam, o sol não e afasta,
o mar não soçobra na terra que e fiz.
Agora eu lhes digo a terra que quis:
sem ódio, nem guerra, sem tanta injustuça.
que ferem meu filho,o homem que eu fiz.
Agora eu lhes digo o homem que eu quis:
um homem liberto,fraterno e aberto,
fazendo da vida um canto feliz.
Será que eu falhei sendo bom demais?
Sera´que a justiça, o amor e a paz
não valem mais nada neste mundo meu?
Se acaso é assim, perdão: eu errei.
Every breath you take A cada minuto seu
Every breath you take A cada suspiro seu
Every move you make A cada movimento que você fizer
Every bond you break A cada elo que você quebrar
Every step you take A cada passo que você der
l"ll be watching you Eu estarei te observando
Every single day A cada dia
Every word you say Acada palavra que você falar
Every game you ply A cada jogo que você brincar
Every night you stay A cada noite que você ficar
l"ll be watching you Eu estarei te observano
Oh can"t you see Oh, não vé
you belong to me Que pertence a mim
My poor heart aches Meu pobre coraõ dói
With every step take A cada passo seu
A
y
A dialética do olhar feminino-
Sempre pensei gostar de Machado de Asis. Hoje compreedo que só consequi amá- lo depois dos trinta.Como apreciar um artista desse porte sem antes passar por experiências que só a idade nos traz? Porém, se adquiir condicões de entendê lo- foi para mim motivo de grande vaidade e júbilo,não deixou de ser também um tormento contínuoe correosivo.Com ele aprendi o hábito de investigar as pessoas antes de aceit-a -las.A sus mania de dissecar os gestos para entender a alma contaminou para sempre o ritimo de minha percepção Assim se deu com o olhar das pessoasDe tanto lê- lo e interpretá -lo, acabei tornando um exímo leitor de olhares.Isso é bom porque faculta o íntimo das pessoas a preço módico, ma afastou de mim muitas namoradas e duas noivas.
Durante o beijo, acostumei -me a abrir bem os olhos, espiando a expressão,examinando o brilho que tinam os olhos ou a expressão de seu volteios. Isso ravelava -me sempre um bom motivo para que eu me distanciasse das mulheres que beijava.Concluí muitas coisas: uma não me amava, porque seus olhos se tornavam mortiços; outra era luxuriosa em excesso, por causa de chispas de lascívia;
uma terceira desgostou- me por demasia de sentimentalismo,pois chora em seguida.Nenhuma , porém, foi tão expressiva como Teresa.Após o beijo, mirei bem os seus olhos:lá estava a felicidade da ganância, porque o beijo foi duradouro e ela sabia da minha fortuna.Julgou decerto que o beijo fosse uma ponte para o casamento.Que olhar revelador! Exalava o exato calculismo da felicidade casamenteira. As pupilas saltavam de tanto brilho e ambição. Examinei- as bem e invoquei a perícia do meu mestre em decifração de olhares. Efetvamente,estava tudo ali: Teresa era interesseira. A liminosidade segura de seu olhar indicava o êxtase de quem tira a sorte grande. O seu impulso julgava- me uma presa indefesa, o que certamente a desarmou para a hipótese de eu ser um aprendiz na decifração do olhar. Mas a vida tem dessas coisa.Desprezei as evidências do olhar e casei- me com Teresa Hoje, amargo minha incúria de mau dsicípulo:ela me domina,possui minha fortuna e, o que é pior, cortou pela metade minha experiência com os olhares femininos.
(Ivan Teixeira)
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Carta de Amor de um Químico
Querida Valência:
Não estou sendo precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reaçao irresversível entre nós dois, mas sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por você.Sabismuto bem que a amo.De antimônio posso lhe assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma vida estável.
Lembro--me de que tudo começou nurârio passado,com um arsênio de mão, quando atravessámos uma ponte de hidrogênio. Você estava em um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, como artilhamos nossos elétrons, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando lhe telefonei, mesmo tomada de enxofre,você respondeu carinhosamente:"Proton, com quem tenho o praseodímio de falar?" Nosso namoro é cério, estava índio muito bem,como se morássemos em um palácio de ouro, e nunca causou nehum escândio. Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós até já disse quimicasaria com você.
Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de adição e não de substituição. Soube que a Inês lhe contou que eu a embromo:manganês cuidar do seu cobre e acredite níquel que digo, pois saiba qe nunca agi de modo estanho. Caso algum dia apronte alguma,,eu sugiro que procure um advogado e que me metais na cadeia.
Sinceramente , não sei porque você está a procura de um processo de separação,como se fossémos misturas e não substâncias puras. ! Mesmo sendo um pouco volátil, nosso relacionamento náo pode dar errádio. Se isso acontecesse ,
irídio embora urânio de raiva.
Espero que você não tenha tido mais contato com Hélio
(que é um nobre!)
nem com o Túlio e nem com os estrangeiros(Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos,uma grande diluição.Antes de deitar- me, ainda com o abajur acesso,,descalcio meus sapatos e mercúrio no silício da noite,
pensando no nosso amor que está acarbono e sinto-me sódio.Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com que tudo voltasse à normalidade inicial.Sem você minha vida teria uma densidade desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito.Você é a luz que me alumíno e estou triste porque atualmente nosso relacionamento possui pH maior que 7,, isto é, está naquela base.
Aproveito para lembrar-lhe de devolver o meu disco da KCI.
Saiba , Valência, que não sais do meu pensamento,em todas as suas camadas.
Abrácidos do:
Leantânio
A forma e o conteúdo dos livros
O futuro dos livros eatà esgotado? 29 de outubro -Dia do Livro
É preciso distuinguir a forma dos livros de seu conteúdo.A forma dos livros vai evoluir, sem dúvida.O que temos, folhas encadernadas , aparadas,coladas emcapadas,
-isso vai evoluir,mudar.Quem sabe teremos as palavras faladas,não pra ver (como nos livros) , mas para ouvir.Ou para as duas coisas ao mesmo tempo? Antigamente, não havia livros, e sim rolos de papiro.Depois vieram os manuscritos raros e com certeza caríssimos,só acessíveis a uns poucos privílegiados. Hoje,temos o nosso livro com o formato que conhecemos.
No conteúdo, o livro sempre será o mesmo: palavras escritas que registram experiências dos homens , as idéias dos sábios, os sentimentos do indivíduos em forma de ficção; palavras que nos ensinam e nos ajudam a pensar. Se não fossem os livros, quase nada saberiamos do nosso próprio passado.Se existe uma pre- história, envolta em mistério e ignorância, é porque não foi registrada nos livros.
O futuro dos livros, está esgotado? Evidentemente, a forma irá mudar.Quanto ao conteúdo,achamos que não.A não ser que os homens comecem a viver como robôs, sem precisar ler coisa alguma, mas dirigidos completamente por uns poucos sabidos, que conservem os livros só para si.....
José Mesquita
O futuro dos livros -- 29-de outubro--DIA do LIVRO
Seu Belarmino fora professor de Português . .Agora era livreiro.A tarefa de ensinar a língua pátria o deixara perssimista;mas encasmurrado ainda ficou como vendedor de livros.
--Serviço besta!--resmungava entre dentes.Como raramente era perturbado por algum freguês , c vivia lendo.Lia tudo:romance,poesia, ficção cientìfica, ciência, curiosidade, anedotas, passatempo, tudo.
A mulher de Seu Belarmindo é que não aquentava mais a miséria doméstica.
--Vendeu alguma coisa hoje, Belarmindo?
Belarmindo tirava dos bolsos alumas moedas e jogava sobre a mesa:
-Um garoto comprou dois livros didáticos. Foi só . Passei o dia todo...
Já sei--emendava a mulher--Passou o dia todo coçando o saco.
-Não senhora.Você sabe que estou escrevendo uma obra que nos vai deixar famosos...Ricos, não sei; famosos, com certeza.
-Que obra é essa seu bobo sonhador?
O título será : O futuro dos livros.
A mulher explodiu em gargalhadas:
O futuro dos livros? Essa é boa!Estamos na era da eletrônica, meu velho.
-Na era da eletrônica e da burrice- resmungou Belarmindo.
Que é que você disse?
Nada, nada...
Suzi Gonçalves
--Serviço besta!--resmungava entre dentes.Como raramente era perturbado por algum freguês , c vivia lendo.Lia tudo:romance,poesia, ficção cientìfica, ciência, curiosidade, anedotas, passatempo, tudo.
A mulher de Seu Belarmindo é que não aquentava mais a miséria doméstica.
--Vendeu alguma coisa hoje, Belarmindo?
Belarmindo tirava dos bolsos alumas moedas e jogava sobre a mesa:
-Um garoto comprou dois livros didáticos. Foi só . Passei o dia todo...
Já sei--emendava a mulher--Passou o dia todo coçando o saco.
-Não senhora.Você sabe que estou escrevendo uma obra que nos vai deixar famosos...Ricos, não sei; famosos, com certeza.
-Que obra é essa seu bobo sonhador?
O título será : O futuro dos livros.
A mulher explodiu em gargalhadas:
O futuro dos livros? Essa é boa!Estamos na era da eletrônica, meu velho.
-Na era da eletrônica e da burrice- resmungou Belarmindo.
Que é que você disse?
Nada, nada...
Suzi Gonçalves
Livro eletrônico
Este é um dos temas sobre os quais jornalistas e leitores habituais mais nos interrogam.O livro vai acabar, as editoras vão fechar,é a morte dos autores? Os catastrofistas de plantão em geral são mal informados. Quando surgiu o rádio,dizia-se,nesse mesmo tom,quem ninguem mais iria conversar nas famílias.Vindo a televisão ,,mortos o teatro e o rádio.Chegando a internete,tudo estava acabado,menos o isolamento e a alienação.
Nada mudou radicalmente dentro desse esquema: não se deixou de conversar( as pessoas nunca se comuincaram tanto, qanto na internete) ,não se deixou de ir ao teatro, (bons espetáculos atrai muita gente),ninguem parou de ir ao cinema (a não ser por medo de sair a noite, pela insegurança que se alastra) enfim,cada novo invento acrescentou, não tirou
" As discussões sobre o fim do livro e a morte das editoras,quem sabe dos esrcitores,, me parecem tolas,material de intermináveis diálogo e discussões vazias"
O e-book,o livro eletrônico,que tem suas vantagens como artefato moderno, tem suas desvantagens claras de saída.Por exemplo, dependeremos de mais decodificadores,,suportes,: já não consequimos ver os antigos vídeos,de poucos anos atrás, a não ser que ainda tenhamos quardados, aquelre aparelho superado onde os enfiar. logo os CDs serão esquecidos e os DVDs, serão antiquados, eterems de modificar, a cada nova invenção, à nossa biblioteca eletrônica.Sen falar na saúda dos olhos, atacados pelo tipo de luminosidade, modo de leitura do texto da página de um e- book.
Outro assunto que me fascinou liga-se a bela palavra "palimpsesto ".Para quem não sabe , é a escita sobre escrita.Encontra-se, em biblotecas monumentais como a do Congresso americano, raridades em forma de tabuinhas,argila, pergaminho,couro, e mesmo papel,em trechos ou palavras foram raspados e outros escritos em seu lugar, ou simplesmente por cima. Revelados, abrem -nos facetas incríveis da antiga cultura,pessoas, modo de vida. São camadas de civilização, que fascinam exêrcitos de cuidadores e estudiosos.No e- book teremos apenas o reles imediato .Prático, sim:não defenitivo nem profundo.
Sou viciada no livro de papel: cheiro de livro. de livraria,biblioteca. é mágico para quem como eu que foi criada nesse meio, ligada a esse instrumento de prazer, imformação e crescimento pessoal,de integração no mundo, sem frontiras de espaço e tempo..Isso poode entediar a novíssima geração,para quem a tela do computador é muito mais fascinante do que uma lombada de livros e por que não?
Tudo é legítimo e vale a pena, desde que não corrompa nem emburreça nem empobreça demais.
Eu direi que as duas coisas podem e vão conviver, como o rádio, e família, telivisão e teatro, internet e outros meios de comunicação.Tudo está aí para nos servir, se não formos iincompetentes demais.
E se o livro eletrônico vencer, se conseguirmos afinal um meio permanente,que permita ler anos a fio em todos os lugarres do mundo,preservar com segurança e transmitir velhíssimos recados ocultos, vamos continuar lendo, escrevendo, editando.A forma importa pouco: importam o prazer, a comunicação, o estudo, a pesquisa a aventura atravez do tempo, do espaço das culturas e das mentes, que a palavra desperta em quem sabe perceber alí uma janela,que se abre de par em par,passando para o outro lado,e se entregando.Então já não rasteja,mas voa.Já não se escolhe, mas se descobre e intensamente vive.
Lya Luft 29 de outubro Dia do Livro
sábado, 27 de outubro de 2012
E daí? Eu adoro voar!
Gosto dos venenos mais lentos,
das bebidas mais amargas, das
drogas mais poderosas, das
idéias mais insanas, dos
pensamentos mais complexos,
dos sentimentos mais fortes...
tenho um apetite voraz e os
delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de
um penhasco que eu vou dizer:
-E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas,
por que eu não espero acertar
sempre.Não me mostrem o que
esperam de mim,por que vou
seguir meu coração. Não me
façam ser quem não sou.Não me
convidem a ser igual, por que
sinceramente sou diferente.Não
sei amar pela metade.Não sei
viver de mentira. Não sei voar de
pés no chão, Sou sempre eu
mesma, mas com certeza não
serei a mesma pra sempre
Clarice lispector
das bebidas mais amargas, das
drogas mais poderosas, das
idéias mais insanas, dos
pensamentos mais complexos,
dos sentimentos mais fortes...
tenho um apetite voraz e os
delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de
um penhasco que eu vou dizer:
-E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas,
por que eu não espero acertar
sempre.Não me mostrem o que
esperam de mim,por que vou
seguir meu coração. Não me
façam ser quem não sou.Não me
convidem a ser igual, por que
sinceramente sou diferente.Não
sei amar pela metade.Não sei
viver de mentira. Não sei voar de
pés no chão, Sou sempre eu
mesma, mas com certeza não
serei a mesma pra sempre
Clarice lispector
Fica Sempre
Fica sempre um pouco de perfume
Nas mãos que oferecem rosas,
Nas maõs que sabem ser generosas,
Dar um pouco que se tem
Ao que tem menos ainda
Enriquece o doador,,
Faz sua vida inda mais linda.
Dar ao próximo alegria
Parece coisa tão singela;
Aos olhos de Deus, porém,
É das artes a mais bela.
Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo,assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,nem o
lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se
mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdido a minha
face?"
Cecilía Meireles
O AMOR
" E ainda que tivesse o dom da profecia
e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência,e ainda que eu tivesse toda a fé de
maneira tal que transportasse os montes
e não tivesse o amor nada seria.O amor é
sofredor, benigno, o amor não é invejoso,
o amor não trata com leviandade, não se
ensoberbece.Não se porta com a
indecência, não busca seus interesses,
não se
irrita,não suspeita mal. O amor tudo sofre,
tudo crê,tudo espera, tudo suporta "Nada
de grandioso existe sem amor,ele se faz
base,alicerce de todas as coisas; de todos
os sentimentos, o mais sublime.O que
chega desespercebido,em passos lentos e
silenciosos, e quando vemos já nos
invadiu. Amar é entregar sem perceber,
é não ter como disfarçar, sorrir para as
p a r e d e s
encontrar em alquem a felicidade mais
procurada; é como uma nuvem que tampa
o sol e não nos deixa ver as coisas ruins, e
como o sol que se esconde para que a lua
possa brilhar! E por mais que haja dor,
tristeza, saudade e sofrimento, o abraço
depois da briga, às declarações mais
esperada e os beijos roubados superam
qualquer coisa ruim que possa ter
a c o n t e c i d o
Por isso AME, AME além de qualquer
coisa, indepedente do que aconteça!
"O Amor...é sonhar um sonho a dois
É difícil para os indecisos
É assustador para os medrosos
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem
o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!
Cecilía Meireles
Casais brigam muito, quase sempre por bobagens
Pesquisa feita, concluiu, que casais brigam por volta e 10 minutos por dia e em média 312 vezes por ano. e, por motivos banais.
Por que , os casais brigam por tantas bobagens?Dois motivos principais: primeiro porque estão acostumados a brigar.Brigar por hábito é um dos problemas mais frequentes entre os companheiros A verdade é que alguma pessoas confundem intimidade com falta de educação.Comunicar queixas com clareza e calma ,de modo sucinto, firme e objetivo faz parte das habilidades daqueles que têm preparo para a convivência efetiva e para as relações humanas.Essas habilidades se aprende no convívio familiar, nos momentos em que os pais comunicam suas quixas a seus filhos ou quando os alertam para os erros cometidos.
Infelismente, a maoiria dos pais ignora a importância desses momentos e desperdiça oportunidades valiosíssimas para ensinar os filhos a negociar diferenças sem brigas.. São mães ansiosas, que se habituaram a falar sempre aos gritos com as crianças; pais que não têm calma para discutir alternativas com os filhos adolescentes; casais sem firmeza e coêrencia que toleram os erros dos filhos até não aguentar mais e explodir de raiva por alguma bobagem; pais que diante dos filhos, se diregem aos empregados de maneira arrogante; casais que brigam por picuinhas na frente da família.
Todos exemplos de uma educação que "deseduca',que gera adultos habituados a resolver diferenças fazendo "barraco."e gente "barraqueira" briga tão- somente para ter razão,por nada a mais.Não aprendeu o meio- termo.Acha que só existem dois lados de uma questão:o seu e o do outro.Esse aprendizado "torto" é levado para o casamento.Quando desaparece a vontade inicial de fazer bonito" e o casal se permite agir com" intimidade", sem se preocupar com o conceito que tem do outro,cai a máscara e o barraqueiro acaba aparecendo.Se ambos estão acostumados a se deixar levar pelas intempéries emocionais,as brigas serão tão frequentes que se tornarão a forma habitual o casal se ralacionar. Não importa omotivo, precisam brigar para "confirmar o "vínculo".
Esssa cumplicidade contribui para a falta de respeito mútua e o desencanto com o relacionamento amoroso.
Infeliszmente o ser humano se adapta a tudo e alguns casais vivem durante anos nesse clima de tensão.Para eles, a discórdia é um hábito.Brigam na frente dos outros sem se preocupar com a própria exposição nem o constrangemento de quem assiste.E, mesmo quando querem, tem dificuldade para mudar esse (mau) hábito.
Rosa Azevedo
Por que , os casais brigam por tantas bobagens?Dois motivos principais: primeiro porque estão acostumados a brigar.Brigar por hábito é um dos problemas mais frequentes entre os companheiros A verdade é que alguma pessoas confundem intimidade com falta de educação.Comunicar queixas com clareza e calma ,de modo sucinto, firme e objetivo faz parte das habilidades daqueles que têm preparo para a convivência efetiva e para as relações humanas.Essas habilidades se aprende no convívio familiar, nos momentos em que os pais comunicam suas quixas a seus filhos ou quando os alertam para os erros cometidos.
Infelismente, a maoiria dos pais ignora a importância desses momentos e desperdiça oportunidades valiosíssimas para ensinar os filhos a negociar diferenças sem brigas.. São mães ansiosas, que se habituaram a falar sempre aos gritos com as crianças; pais que não têm calma para discutir alternativas com os filhos adolescentes; casais sem firmeza e coêrencia que toleram os erros dos filhos até não aguentar mais e explodir de raiva por alguma bobagem; pais que diante dos filhos, se diregem aos empregados de maneira arrogante; casais que brigam por picuinhas na frente da família.
Todos exemplos de uma educação que "deseduca',que gera adultos habituados a resolver diferenças fazendo "barraco."e gente "barraqueira" briga tão- somente para ter razão,por nada a mais.Não aprendeu o meio- termo.Acha que só existem dois lados de uma questão:o seu e o do outro.Esse aprendizado "torto" é levado para o casamento.Quando desaparece a vontade inicial de fazer bonito" e o casal se permite agir com" intimidade", sem se preocupar com o conceito que tem do outro,cai a máscara e o barraqueiro acaba aparecendo.Se ambos estão acostumados a se deixar levar pelas intempéries emocionais,as brigas serão tão frequentes que se tornarão a forma habitual o casal se ralacionar. Não importa omotivo, precisam brigar para "confirmar o "vínculo".
Esssa cumplicidade contribui para a falta de respeito mútua e o desencanto com o relacionamento amoroso.
Infeliszmente o ser humano se adapta a tudo e alguns casais vivem durante anos nesse clima de tensão.Para eles, a discórdia é um hábito.Brigam na frente dos outros sem se preocupar com a própria exposição nem o constrangemento de quem assiste.E, mesmo quando querem, tem dificuldade para mudar esse (mau) hábito.
Rosa Azevedo
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
O medo
Por enquanto , temos medo...
Medo da polícia, do presidente,do juiz, do patrão, dos pais, do companheiro, do amigo.Mas medo não existe...A criança ainda inocente e descobrindo o mundo, não tem medo. É que a criança que fomos já morreu.Hoje estamos mudados,deformados e alienados.Crescemos assumindo a cara dos outros,muitas caras que já nos foram impostas para que vivêssemos com medo.
O medo afastou- nos de nós mesmos, diminui-nos,tolheu nossa liberdade, transformou-nos em coisas.Então perdemos o diálogo com os outros E hoje nos sentimos pobres, impotentes. perdido, mas se se livrar dele .voltará a ser Homem, e Pessoa. E os que manipulam o medo, são fortes poderosos e sábios.Quando a polícia com seu aparato de repressão e violência quiser esmaga-lo,você dirá: esmagará meu corpo mas não esmagará minha alma.E quando o presidente utrapassndo os limites de função quiser impor autoridade prepotente , você não se abalará interiormente,mas ficará desejando que ele reconheça que militar ou civil não passa de um simples representante da coletividade. Quando o juíz pressionado pelos poderosos interpretar covardemente as leis contra você, você terá pena dele que em vez de lutar pela verdade ,preferiu desprestigiá-la.com um gesto pusilânime.E quando o patrão,impelido pela ganância do lucro,desprezar o valor do seu trabalho, a dignidade de seu suor e o preço inestimável do seu sonho, só porque são seus, você se revoltará, ele estará roubando o seu, de sua mulher e de seus filhos.E quando o professor, traindo sua posição de pedagogo,ostentar sua sabedoria ou erudição para amedrontar e diminuir você,você ficará esperando pacientemente que ele desça do pedestral e fique novamente ao seu lado como amogo,e irmão. E quando os pais,levados aparentemente pelo zelo , impedirem que você cresça como indivíduo,com todas as suas qualidades,você o perdoará e, por isso mesmo, talvez os ame ainda mais, porque eles estarão precisando muito mais de você.E quando seu companheiro, parceiro, amante, movido pelo egoismo e vaidade, desprezar e humilhar você, não respeiter suas individualidades, não reconhecer seus valores, suas qualidades, e criticar suas atitudes, levando-a se anular, você o desprezará por ter sido tão tolo, cego , preconceitooso, você terá forças para mudar o rumo do seu relacionamento , lembrando a ele que o amor é misto de dar e receber,de prazer e desprendimento.
Por enquano temos medo. Mas se tomarmos consciência de que o medo não surge de dentro de nós, mas é imposto de fora contra nós, então não teremos mais medo.E seremos livres, donos de nosso destino.E acontecerá a coisa mais simples desse mundo: em lugar do medo nascerá o amor, no
lugar do silêncio restabeleceremos o diálogo perdido na infância. Já não teremos medo,porque o medo terá sido desarrmado.Não teremos,sequer, medo do medo.
(Hilário Grandão)
Medo da polícia, do presidente,do juiz, do patrão, dos pais, do companheiro, do amigo.Mas medo não existe...A criança ainda inocente e descobrindo o mundo, não tem medo. É que a criança que fomos já morreu.Hoje estamos mudados,deformados e alienados.Crescemos assumindo a cara dos outros,muitas caras que já nos foram impostas para que vivêssemos com medo.
O medo afastou- nos de nós mesmos, diminui-nos,tolheu nossa liberdade, transformou-nos em coisas.Então perdemos o diálogo com os outros E hoje nos sentimos pobres, impotentes. perdido, mas se se livrar dele .voltará a ser Homem, e Pessoa. E os que manipulam o medo, são fortes poderosos e sábios.Quando a polícia com seu aparato de repressão e violência quiser esmaga-lo,você dirá: esmagará meu corpo mas não esmagará minha alma.E quando o presidente utrapassndo os limites de função quiser impor autoridade prepotente , você não se abalará interiormente,mas ficará desejando que ele reconheça que militar ou civil não passa de um simples representante da coletividade. Quando o juíz pressionado pelos poderosos interpretar covardemente as leis contra você, você terá pena dele que em vez de lutar pela verdade ,preferiu desprestigiá-la.com um gesto pusilânime.E quando o patrão,impelido pela ganância do lucro,desprezar o valor do seu trabalho, a dignidade de seu suor e o preço inestimável do seu sonho, só porque são seus, você se revoltará, ele estará roubando o seu, de sua mulher e de seus filhos.E quando o professor, traindo sua posição de pedagogo,ostentar sua sabedoria ou erudição para amedrontar e diminuir você,você ficará esperando pacientemente que ele desça do pedestral e fique novamente ao seu lado como amogo,e irmão. E quando os pais,levados aparentemente pelo zelo , impedirem que você cresça como indivíduo,com todas as suas qualidades,você o perdoará e, por isso mesmo, talvez os ame ainda mais, porque eles estarão precisando muito mais de você.E quando seu companheiro, parceiro, amante, movido pelo egoismo e vaidade, desprezar e humilhar você, não respeiter suas individualidades, não reconhecer seus valores, suas qualidades, e criticar suas atitudes, levando-a se anular, você o desprezará por ter sido tão tolo, cego , preconceitooso, você terá forças para mudar o rumo do seu relacionamento , lembrando a ele que o amor é misto de dar e receber,de prazer e desprendimento.
Por enquano temos medo. Mas se tomarmos consciência de que o medo não surge de dentro de nós, mas é imposto de fora contra nós, então não teremos mais medo.E seremos livres, donos de nosso destino.E acontecerá a coisa mais simples desse mundo: em lugar do medo nascerá o amor, no
lugar do silêncio restabeleceremos o diálogo perdido na infância. Já não teremos medo,porque o medo terá sido desarrmado.Não teremos,sequer, medo do medo.
(Hilário Grandão)
A fantástica vida dos seres
Nascemos e vivemos neste misterioso e colorido mundo,repleto de tanas coisas e pessoas. Como é importante a presença de todos esses seres em nossa vida!Nossos sentidos tateiam, procurando mun descobrir o mundo.Cada objeto é um sensacional achado, cada pessoa é um ser fantástico.Os sentidos se alargam e por eles as imagens dos seres se fixam indelevelmente na alma. Nossa memória é um arquivo infindável, maior do que qualquer banco de dados do mais possante computador.Milhares de fotografias de coisa vistas e pessoas conhecidas encontram lá em seu lugar guardando lembrança vividas.As coisas eram coisas:depois do nosso inefável contato com elas, não são coisas, são símbolos pessoais, afetivos que registram e reinventam parte de nossa vida . As pessoas eram pessoas: após convivermos com elas não são mais pessoas, são entes recriados,ligados a nós como irmão.
Por isso, há uma diferença intransponivel entre os seres e as pessoas em sua objetividade,em sua distância e as coisas e as pessoas que participam de nossa convivência. Uma rosa é uma rosa: mas aquela rosa que o noivo ofereceu a sua amada, ao despedir-se no cais, é muito mais que uma rosa.O quarto em que você nasceu,naquela casa distante,não é apenas um quarto comum; revendo-o você ingressará num palácio de sonhos que despertarão a sua chegada. Aquele livro que você quarda entre milhares na velha estante não é só um dos muitos volumes; ele é especial, pois, você o recebeu do falecido autor, que ali permanece vivo na quase apagada dedicatória. Para a Pessoa, o Tejo era um belo rio, mas jamais tão belo quanto quanto o feio córrego de sua terra.Para Magritte, aquele cachimbo é um pedaço da alma do artista que ele universalisa para todo e sempre e para todas as retinas.Tal a relatividade das coisas.Humanizadas no todo e sempre para todas as retinas .Humanizadas no contato com o homem ,reinventadas nos artistas,elas condensam a experiência vivida de todo os homens,séculos afora.Nada é , portanto, ilusão, na verdade relativa das coisas. Tudo existe ligado essencialmente à vida do homem no mundo
(lldefonso Meneses)
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
É preciso esquecer
É preciso não esquecer
nem a torneira aberta nem o fogo acesso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o son da nossa voz, o ritmo do
nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de
atos
a idéia de recompensa e da glória .
O que preciso é ser como se já não fõssemos
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.
Cecília Meireles
Soneto Antigo
Responder as perguntas não respondo
Perguntas impossíveis não pergunto
Só do que sei de mim aos outros conto :
de mim, atravessada pelo mundo.
Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que,em solidão paciente
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição,que ningém mais entende.
O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.
Tudo é secreto e remoto exemplo.
Toos ouvimos,longe,o apelo de Anjo.
E todos somos pura flor do vento
Clarice Lispector
Perguntas impossíveis não pergunto
Só do que sei de mim aos outros conto :
de mim, atravessada pelo mundo.
Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que,em solidão paciente
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição,que ningém mais entende.
O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.
Tudo é secreto e remoto exemplo.
Toos ouvimos,longe,o apelo de Anjo.
E todos somos pura flor do vento
Clarice Lispector
Brasleiros não gostam de ler
É assustaonadora a quantidade de analfabtos neste nosso Brasil.Alfabetizado não é quem assina o nme,talvez embaixo do documento,mas quem assina um documento que consequiu ler e ...entender. A maioria dos ditos alfabetizados não está nessa lista portanto são anal um dado alnalfabetos portanto um dado melancólico para qualquer país civilizadoNem sempre um povo leitor interessa ao governo( em algum país ficcional), pois quem lê é informado e vai votar com relativa lucidez.Ler e escresver faz parte de ser gente.
Acho impropriedade, que talvez ainda exista até hoje( e que não era culpa das escolas,mas dos prgramas educcionais) de fazer os adolescentes ler os clássicos brasileiros,os românticos, quando eles ainda não têm o prazer da leitura. Qualquer menino ou menina se assusta ao ler Machado e Alencar e outros e vai achar enfadonio, não vai entender,não vai se entusiasmar. Esses programas comtêm um pecado básico e fatal,afastando da leitura esdutantes ainda imaturos.
Como ler é um hábito raro entre nós,a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precisa ser seduzida :percebendo que ler pode ser divertido,interessante,pode entusiasmar,distrair, dar prazer.Sugiro crônias,temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e Paulo Mndes de Campos, além de Verissmo e outros.Além disso , cada um dave descobrir o que gosta de ler, e bai gostar ,pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clásicos nem apreciem romance ou poesia.Há quem goste de ler sobre esportes, explorações viagens, astronuática, astronimia história, artes computação, seja o que for.
O que é preciso é ler.Revista serve, jornal é ótimo, qualquer coisa que nos faça exercitar esse órgão tão equecido;o cérebro.Lendo a gente aprende até sem sentir,fica mais poderosa e mais forte como indivíduo, mais integrado no mundo, mais curuiso, mais ligado.Mas para isso é preciso primeiro, alfabetizar-se,e não só pelo ensino médio,como ainda ocorre.Os primeiros anos são fundamentais não apenas por serem os primeiros mas por construirem a base que do que seremos, faremos e aprenderemos depois.Ali nasce nossa atitude com relação ao nosso lugar no mundo, ecolhas pessoas e profissionais, pela vida afora. Por isso ,esses primeiros anos,em que se aprende a ler e escrever,deviam ser estimulantes,firmes, fortes, e eficientes (não perversamente severos) .Já se faz um grande trabalho de leitura em muitas escolas.Mas,naquelas em que com 9 ou 10 anos o aluno ainda não usa a com naturalidade a lingua materna, pouco se pode esperar E nõ há como se queixar depois, com a eterna reclamação de que o povo brasileiro não gosta de ler, essa porta nem foi aberta.
Lya Luft é escritora
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Chora-Kuarto de empregada
A noite passada vi você discutindo
Com o seu namorado parecia infeliz,
Você olhava pra mim e queria fugur
Então diz para esse cara será agora o fim.
Ele te deixa em casa todo fim de semana
E sai com os amigos para se divertir,
E você não percebe ele tem mais de 20 mulheres
Por que você não vê?
E você não entende porque,
Será que não sente, pra que vai te prender?
Chora,toda vez que me vê,
Chora, e eu quero você,
Chora, sinto falta desse amor...
Chora, ele não te merece
Chora, porque não esquece?
Chora se aquece em meu calor...
E você não percebe ele tem mais de 20 mulheres
Por que você não vê?
E você não entende porque,
Será que não sente, pra que vai prender?
.
Ler , escrever e pensar
Saber escrever pressupõe,antes de mais nada,saber ler e pensar.
O pensamento é expresso por palavras,registradas na escrita ,que por sua vez é interpretada pela leitura Como essas atividades estão intimamente relacionadas, podemos concluir que não pensa (ou pensa mal) não escreve (ou esc.reve mal) e quem não lê (ou lê mal) nao escreve (ou escreve mal)
Você já observou que, apesar do excepcional poder dos meios eletrônicos de comunicação de massa, não há notícia de que o número de publicações impresas tenha diminuido? A cada dia publica-se mais e mais livros, jornais e revistas.Isso porque a leitura da palavra escrita ainda é uma das formas mais ricas de informação, já que grande parte do conhecimento nos é apresentado em imagem escrita.É lendo, portanto que chegamos ao conhecimento de outros ramos do saber.
A leitura não só nos ensina os mecansmos da língua escrita mas também é fonte inesgotável de idéias que nos ajudarão na tarefa de escrever."Os nossos conheciments são os germes de nossas produções", afirma o naturalista e escritor Buffion.
Ler, portanto, é fundamental para escrever. Mas , como já dissemos, não basta ler, é preciso entender o que lê ,ir além do simples reconhecmento do significado das palavras que aparecem no texto.É necessário,também, compreender o sentido da organização das frases num determinado texto para que se alcance uma das finalidades da leitura: a compreensão das idéias,que se dará a partir da compreensão dos recursos utilizados pelo autor na elaboração do texto.É bom lembrar que não podemos separar a compreensão da idéia da compreensão dos recursos porque estes são o suporte daquela:somente compreendemos uma idéia porque ela fou expressa de uma determinada maneira e não de outra.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
A rebelião dos tímidos
Especialistas ensinam a superar o temor de falar em público e a vencer inibições no trabalho e na vida social .
Os tempos estão ruins para os tímidos, a começar pelo trbalho.As empresas esperam que cada funcionário seja um vendedor desinibido,que participe de taerfas em grupo e que as lidera.Na escola, o acanhado também leva a pior. os estudantes devem fazer apresentações públicas de seus trabalhos e discutir as contribuições dos colegas.Na vida social, a turma sai para um chope, festas em que se deve parecer alegre e expansivo.Há ainda o desafio de conquistar aqueles espécimes aparentimente inatingíveis do sexo oposto.Veja o suplício do inibido, quando precisa falar em público ou está tentando insinuar-ser-se numa paquera.que tragédia.As mãos suam e o coração dispara, o rosto ruboriza, as pernas ficam trêmulas e o estômago se contrai.
" Tímido se ente ameçado, desconfortável e tenso em situações que são agradáveis para as demais pessoas"
A timidez, antes considerada uma carecterísca pessoal tão imutável, hoje é vista como um distúrbioque pode ser tratada.É grande o núnero de canditados ao socorro especializado.
A medicina afirma que 20% dos inibidos vão desenvolver ao longo da vida a forma aguda de timidez chamada fobia social. e é tretada com drogas antidepressivas.
A maioria dos timidos, não é doente.São apenas pessoas ansiosas que têm mais diiculdades e menos vontade de expressar do que os extrovertidos."São pessoas normais que ,de ecrta forma, vão levandoo a vida aos troncos e barrancos, esquivando-se dos vizinhos,evitando festas e limitando o contato com os amigos. ao mínimo possível."
Divagações sobre redes sociais e o sonho
O homen sempre usou a fantasia, na sua função de narrativa social,como uma maneira de olhar no espelho,e entender o mundo á sua volta e sorbetudo de compreender o que esse mundo está fazendo conosco
Diferentes mídias foram sendo utilizadas nessa narrativa social,e acordo com as tecnológias disponíveis em cada período da história: nos relatos orais que depois, acredita-se,foram transformados em poesias de Homero,.nas tragédias, e nos folhetins, nos romanes populares, no cinema, a televisão e agora nas redes sociais.
Há exemplos bastante cristalinos desse tema:Jorge Borges disse que os" Westerns" no cinema desempenhavam,na primeira metade do século \X X o mesmo papel que as tragédias do mundo clássico. Leonard afirma que a função da literatura noir, a partir da década 50,é também correspontenteà das tragédias de Shakeaspeare.Agora, ficconista Ricardo Piglia , disse que as redes sociais teria hoje o papel dp romance popular do século XIX. Ele disse: somente quando uma mídia se torna obsoleta para a função de narrativa social é que tem a possibilidade de renovar e de se sofisticar como linguagem artística, como aconteceu com o teatro,cinema e agora com as séries da tevê.Razão pela qual as séries americanas adquiriram tanta qualidade nos últimos tempos.
Seria então a função da narrativa social algo imitador para as mídias/ É difícil acreditar nessa hipótese, já que tantos artistas, de Sófoles a Crumb,a trabalham e ainda trabalham- tão bem, em diferentes formas de manifestações artística.
Mas, o assustador na teoria de Piglia é pensar que a narrativa soial nas redes cibernéticas tenha o mesmo valor floretinesco que já teve em outras mídias.
Está certo que os dramos são mesmos são o de sempre:crtica,ao sistema, aos valores, amores impossíveis, flertes, traições, perdas e revoltas.
O espantoso é pensar que esses mesmos dramas sem a abordagem fantasiosa que lhes era características nas outras mídias , sem os personagens fictícios e sim com personagens de carne e osso, usuários reais das redes que, sem pudor expõem sua privicidade com o mesmo prazer que bísbilhotam a vida alheia.
É um" folhetim"sem mistério e sem emoção, banal, mas com um apelo inegável: a vida dos outros e a realidade crua, tal como a vivemos.
Um folhetim sem o seu ingrediante mais fundamental , a fantasia ou pior ainda, um espelho que mostra uma faceta assustadora da mordenidade: o homem que se diverte olhando suas próprias víceras e sua falta de sentido.
Patrícia Melo
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Já faz três noites
Já faz três noites que no norte relampeia
A asa branca ouvindo o ronco do trovão
Já bateu asas e voltou pro meu sertão
Ai, ai, eu vou embora, vou cuidar da plantação.
A seca fez eu desertar da minha terra
Mas felizmente Deus agora se lembrou
De mandar chuva prêsse sertão sofredor
Sertão de muié séria e de home trabalhador.
Rios correndo as cachoeiras tão zuando
Terra moiada mato verde que riqueza
A asa branca a tarde canta que beleza
Ai, ai, povo alegre mais alegre a natureza.
Sentindo a chuva ne arrecordo da Rosinha
A linda flor do meu sertão pernambucano
E se a safra não atrapaia meus planos
Vou falar com seu vigário
Vou casar no fim do ano.
Seja o que você quer
"Sonhe com o que você quiser.Vá
para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser,porque
você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de
fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-
la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la
humana. E
esperança suficiente para fazê-la
feliz
Clarice Lispector
Serenata
'Permita que eu feche os olhos,
pois é muito longe e tão tarde1
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar- te
Permita que agora emudaça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,e a dor é de
origem divina.
Permita que eu volte meu rosto para um
céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as
estrelas no seu rum"
Cecilia Meireles
A pátria
Ama com fé e orgulho a terra em que nascemos!
Criança! não verás país nenhum como este!
Olha que céu!que mar!que rios! que flores!
A natureza aqui,perpetualmente em festa,
É um seio de mãe,a transbordar carinhos.
Vê que a vida há no chão!
Vê que a vida há nos ninhos!.
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz,que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera.
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! Jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com seu suor a fecunda e umedece
Vê pago seu esforço, e é feliz e enriquece!
Criança!Não verás país nenhum como este!
Imita, na grandeza, a terra em que nasceste!
Olavo Bilac
O coração humano
É um teatro que se apresenta todas as cenas, das mais trágicas às mais burlescas.È um manequim que se acomoda todas as máscaras, a do tirano e a do hipócrita.É um instrumento em, que todas as cordas vibram,e que nem sempre anda afinado.Umas vezes restrito e quieto, outras vezes amplo e barulhento como uma hospedaria em que entram caras novas todos os dias.
E nada lhe altera a natureza.Puro e sereno como o céu sem nuvens,negro e sombrio como uma noite de tempestade, é sempe o mesmo o coração humano.
Fala uma língua em que todas nações se entende, mas de que ninguém pode fixar regras.Aninha todas as virudes todos os vícios,tendo como moral sua, que o leva com igual impulso pelo bem e pelo mal,para o fim almejado: a satisfação do seu eu.
Aquilo mesmo que se conbinou chamar abnegado, sacrifício, é o egoismo depurado, a quinta- essência do goso, que consiste e sofrer, para ter o prazer de evitar o sofrimento àquela a quem o coração se dedica.
Eu creio que no coração humano há um germe de tudo que há de bom e de mau na natureza: o suco de todas as plantas , as que nutrem e as que matam; um pouco de todos os animais indistintamente, leões,e cordeirs, pelicano e o abutre, os que voam e os que se aruastam;as marioisas que morrem na luz, e os vermes que nascem na podridão.
Como estranhar que ele seja sublime e covarde, adorável e repugnante,heroicamente grande ou microscopicamente mequinho?
(Ferreira de Araújo)
E nada lhe altera a natureza.Puro e sereno como o céu sem nuvens,negro e sombrio como uma noite de tempestade, é sempe o mesmo o coração humano.
Fala uma língua em que todas nações se entende, mas de que ninguém pode fixar regras.Aninha todas as virudes todos os vícios,tendo como moral sua, que o leva com igual impulso pelo bem e pelo mal,para o fim almejado: a satisfação do seu eu.
Aquilo mesmo que se conbinou chamar abnegado, sacrifício, é o egoismo depurado, a quinta- essência do goso, que consiste e sofrer, para ter o prazer de evitar o sofrimento àquela a quem o coração se dedica.
Eu creio que no coração humano há um germe de tudo que há de bom e de mau na natureza: o suco de todas as plantas , as que nutrem e as que matam; um pouco de todos os animais indistintamente, leões,e cordeirs, pelicano e o abutre, os que voam e os que se aruastam;as marioisas que morrem na luz, e os vermes que nascem na podridão.
Como estranhar que ele seja sublime e covarde, adorável e repugnante,heroicamente grande ou microscopicamente mequinho?
(Ferreira de Araújo)
Violência nunca mais
Eu não sei porque isso acontece
Saio de casa e tudo desaparece
E as ruas têm um novo dono
Bem logo depois que anoitece
Ontem a tarde estava andando só
E me roubaram tudo sem dó
E nem adianta mais ptocurar
Já virou tudo droga pra usar
Não sei mais quem é policia ou ladrão
Só sei que essa é a nossa situação
Ninguem é capaz de dar um jeito
Nesse mundo cheio de derespeito
Rafrão
Nas eleições nos prometeam um super-homem
Mas então porque as nossas coisas ainda somem?
Nós só queremos poder descansar em paz
E que possamos dizer:" Violência nunca mais"
Violência contra a mulher começa com constrangimento psicológico
O homem não passa a maltratar a companheira repetinamente. O violento dá pistas de seu caráter nas insistentes críticas- de roupas,comportamento, amigos- e proibição de ir a certos lugares, receber certas visitas.. Por isso é importante que a mulher rejeite qualquer tentativa de domínio de seu parceiro e torne- se independente dele, econômica e emocionalmente.
Os números assustam. No Brasil, 73 mulheres são violentadas e 12 assassinadas por dia.cerca de 40% ocorrem dentro de casa e o agressor é o próprio marido.
Violência desse tipo odorre em todas as clases sociais e começa com ciúme, e rejeição sem base concreta, na maioria das vezes .As denúncias são raras;a maoria da vítimas aguenta e continua a viver com aquele que pode vir a matá-las.Por que isso ocorre/Por medo, vergonha, carência, machismo e porque elas não acreditam que dormem com o perigo,potencializado pelo uso e drogas e bebidas alcoólicas.
O machismo perdoa os homens e culpa as mulheres."Se ouviu um grasejo pesado é porque estava vestida para isso",argumentam alguns."Se foi violentada é porque se ofereceu edepois negou." dizem outros.Se um homem tem várias mulheres é porque ´é um dom- juan, um sedutor, tem esse direito.Se é a mulher que se relaciona com vários parceiros,é considerada fácil, sem- vergonha.O senso comum é machista.Uma mulher que usa saia curta pode ser quase linchada, como ocorreu com a esdutante Geyse Arruda.Se um homem vai de short à escola, pode até ser proibido de entrar, mas não afetará sua honra, ou ameaçará sua integridade física.
É importante que a mulher fique atenta, pois a violência não é repentina.Um homem não é gentil e tranquilo e de uma hora para outra passa a ser violento com a mulher e com os filhos. Aquele que faz isso em geral é covarde e sem caráter.Tirando várias exceções seu comportamento não tem nada a ver com doença mental. Ele começa a agredir com palavras, proibições, descaso.A mulher vai engolindo" a violência psicólógica, as reclamações: vestido curto demais, as unhas compridas demais os amigos que não prestam, e ele ainda diz que é para o bem dela. o que a faz confundir.desejo de dominar com amor e cuidado.Nesse ambiente, a mulher vai se isolando, passa a depender totalmente dele- e quanto mais dependente,mais difícil reagir às agressões.E está sempre pronta para perdoar.
A mulher precisa saber que não deve, nunca aguentar violência do marido, namorado ou amante se o namorado começa a proibir roupas, amizades, ou atitudes já está demonstrando o desejo de dominar.Se gosta dela dev aceitá-la como ela é- .
A situação atinge também as crianças obrigadas a viver em um lar violento.A mulher precisa valorizar-se e defender seus filhos, para que não se tornem futuros agressores.Sua única culpa, se tem alguma, é tudo aceitar, não denunciar, proteger o agressor, continuar dependente dele. É premente que trabalhe para sua indepedência financeira e emocionl, de modo a só ficar quem a
respeite e a trate como ser humano,,com os mesmos direitos e deveres.. O casos recentes servem de alerta,para que as estatíscas não cresçam.
Leniza Castello Branco
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Os números assustam. No Brasil, 73 mulheres são violentadas e 12 assassinadas por dia.cerca de 40% ocorrem dentro de casa e o agressor é o próprio marido.
Violência desse tipo odorre em todas as clases sociais e começa com ciúme, e rejeição sem base concreta, na maioria das vezes .As denúncias são raras;a maoria da vítimas aguenta e continua a viver com aquele que pode vir a matá-las.Por que isso ocorre/Por medo, vergonha, carência, machismo e porque elas não acreditam que dormem com o perigo,potencializado pelo uso e drogas e bebidas alcoólicas.
O machismo perdoa os homens e culpa as mulheres."Se ouviu um grasejo pesado é porque estava vestida para isso",argumentam alguns."Se foi violentada é porque se ofereceu edepois negou." dizem outros.Se um homem tem várias mulheres é porque ´é um dom- juan, um sedutor, tem esse direito.Se é a mulher que se relaciona com vários parceiros,é considerada fácil, sem- vergonha.O senso comum é machista.Uma mulher que usa saia curta pode ser quase linchada, como ocorreu com a esdutante Geyse Arruda.Se um homem vai de short à escola, pode até ser proibido de entrar, mas não afetará sua honra, ou ameaçará sua integridade física.
É importante que a mulher fique atenta, pois a violência não é repentina.Um homem não é gentil e tranquilo e de uma hora para outra passa a ser violento com a mulher e com os filhos. Aquele que faz isso em geral é covarde e sem caráter.Tirando várias exceções seu comportamento não tem nada a ver com doença mental. Ele começa a agredir com palavras, proibições, descaso.A mulher vai engolindo" a violência psicólógica, as reclamações: vestido curto demais, as unhas compridas demais os amigos que não prestam, e ele ainda diz que é para o bem dela. o que a faz confundir.desejo de dominar com amor e cuidado.Nesse ambiente, a mulher vai se isolando, passa a depender totalmente dele- e quanto mais dependente,mais difícil reagir às agressões.E está sempre pronta para perdoar.
A mulher precisa saber que não deve, nunca aguentar violência do marido, namorado ou amante se o namorado começa a proibir roupas, amizades, ou atitudes já está demonstrando o desejo de dominar.Se gosta dela dev aceitá-la como ela é- .
A situação atinge também as crianças obrigadas a viver em um lar violento.A mulher precisa valorizar-se e defender seus filhos, para que não se tornem futuros agressores.Sua única culpa, se tem alguma, é tudo aceitar, não denunciar, proteger o agressor, continuar dependente dele. É premente que trabalhe para sua indepedência financeira e emocionl, de modo a só ficar quem a
respeite e a trate como ser humano,,com os mesmos direitos e deveres.. O casos recentes servem de alerta,para que as estatíscas não cresçam.
Leniza Castello Branco
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domingo, 21 de outubro de 2012
OLÊ , MUIÉ RENDEIRA
Olê, muiê rendeira
olê muiê rendá!
Tu me ensina a fazer renda
que eu re ensino a namorar.
Lampião desceu a serra
deu um baile em Cajazeiras.
Botou as moças donzelas
pra dançar mulher rendeira.
As moças da Vila Bela
não têm mais ocupação
E só vivem na janela
namorando Lampião.
Em cima daquela serra
têm um pé de algodão
Quem casar com moça velha
tem pelanca pra feijão
O coco para ser coco
tem que ser coco inteiro
o homem para ser homem
tem que ser rapaz solteiro.
Esta noite eu tive um sonho
um sonho muito sapeca.
Eu sonhei essa noite
que alguém ficou careca
Quem quiser pegar rapaz
arme um laço na parede.
Ontem mesmo eu peguei um
com um laço de fita verde.
Sete, sete são 14
com mais sete 21
Tenho sete namorado
mas não caso com nenhum.
Oi! amor, oi! amor, ingrato
Eu ei de te dar um tiro
Com uma pistola de prata
E sete balas de suspiro.
Se essa rua fosse minha
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas de brilhantes
Para o meu, para o meu amor passar;
Nessa nessa rua tem um bosque
que se chama solidão.
dentro dela mora um anjo
Que roubou meu coração
Se eu roubei teu coração
Tu também roubaste o meu
Se eu roubei teu coração
É porque te quero bem.
(Para Jú dar gargalhadas)
Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não voltam mais.
Se eu robei seu coração
Tu também roubaste o meu
Se eu roubei teu coração
É porque te quero bem.
Caminhando e cantando
Caminhando e cantando e seguindo a canção
somos todos iguais- braços dados ou não
nas escolas, nas ruas- campos construções.
Caminhando e catando e seguindo a canção
Vem, vamos embora que esperar não é saber
quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Pelos campos há fome- em grandes plantações;
pelas ruas marchando- indecisos cordões
inda fazem da flor- seu mais forte refrão
e acreditam nas flores- vencendo canhões.
Há soldados armados- armados ou não,
quase todos perdidos- de arma na mão;
nos quartéis lhes ensinan- as antigas lições:
de morrer pela pátria- e viver sem razões.
Somos todos iguais- braços dados ou não
nas escolas, nas ruas,- campos construções,
somos todos soldados- e amados ou não;
caminhando e cantando-e seguindo a canção.
Os amores na mente. As flores no chão,
a certeza na frente,- a história na mão
aprendendo e ensinando- uma nova lição,..
caminhando e cantando- e seguindo a canção..
;
Alô ! Bom Dia
Alô! Bom dia. Oh! como vai você.
Um olhar bem amigo, um claro sorriso,
Um aperto de mão.
E a gente sem saber como e por que
Se sente feliz e sai a cantar alegre canção.
Bom -dia nada custa ao nosso coração.
E é bom fazer feliz o nosso irmão.
Por Deus se deve amar e amar sem distinção.
Aô! bom- dia, irmão
Saber dar um bom-dia cheio de bondade
Dizer bom- dia com sinceridade
É dar sempre o melhor de nosso coração.
Alô! bom -dia, irmão.
Homens de visão
Através de uma metáfora, wells trata de um velho problema humano a inutilidade e, as vezes, o perigo de fazer pregações contra dognas firmememte estabelecidos . O homem com visão normal bem poderia ser Galileu,tentando em vão,persuadir os homens da Idade Média e a igreja de que a terra não era o centro do universo.
Afirmação tão ousada, no tempo em que o poder eclasíastico estava em seu auge, era uma .anátema Assim como as personagens de Wells teve os olhos arrancados,Galileu foi obrigado a renegar suas descobertas sobre o movimento dos astros e pagou com a vida por contrariar os cânones da igreja.
A sabedoria popular resumiu com o dito:"Pior cego é aquele que não quer ver".Embora exata,a linguagem popular parece esquecer que o grande esforço, a razão de viver até, de quem se levantou a cima das massas, foi sempre fazê- las ver um pouco além de seus horizontes.Esse é o mister dos cientistas, como Einstein, Lênin, ...
Apesar das boas intenções desses homens de visão,chamamos de visionários, nem sempre as populações estão preparadas para ver Pior para elas que se tornam vítimas de manipuladores.E de novo a sabedoria popular soube descrever tal situação "Em terra de cego quem tem um olho é rei".Por ironia,, o capitalismo dos dias atuais, este dito pode ilustrar situações completamente oposta a descrita por Wells: se depender de um oportunista de um olho só, o coração, o cérebro, e as víceras de uma população cega inteira serão arrancados impiedosamente.
Tanto a ideologia quanto a ignorancia podem cegar os homens
Os cegos da alegoria de Wells, embora desituidos de visão, estavam vivendo muito bem, com seus valores estruurados pela tradição a partir dos sentidos dispovíveis:tato, olfato,audição e paladar.De nada mais precisavam.diante do estranho contestador, só poderia julga-lo um visionário,um "doente'que era preciso "curar"Então,foram a raiz do mal:arrancaram os olhos O wells que quer dizer
é :os que estão metidos numa ideologia de vida,presos demais aos seus valores tradicionais,perdem perspectiva de julgar com isenção e serenidade outros valores difrentes. dos seus .não foi o que aconteceu com Galileu, Jesus Cristo?..A verdadeira cegeira é a ideologia.È a cegueira da mente.
Outra forma de cegueira da mente é a ignorância.Dela é o que nos fala o provérbio popular "Em terra de cego que tem olho é rei". Cegueira no provérbio ,é metáfora de ignorância: ser cego dos dois olhos é ser totalmente ignorante; enxergar com um olho só é ter alguma dabedoria...A intenção do provérbio é advertir em meio a alguns ignorântes, que tem alguns conhecimentos a mais costuma transforma-se em espertalhões, enganador de seus semelhantes menos dotados. A ignorãncia - eis a idéia central.-costuma levar à submissão de muitos e´à prepotência de poucos.Uns poucos políticos- velhas raposas de olho vivo- lubridiam milhares de brasileiros, permanentementes cegos em sua ignorãncia.
En síntese, tanto a ideologia de vida pode conduzir à arbitrariedade, ao fanatsmo,como a ignrância costuma levar à submissão absurda das massas no convívio social.Em ambos os casos ,quem sofre é homem,vítima da cegueira da mente que se chama ideologia ou ignorância
é :os que estão metidos numa ideologia de vida,presos demais aos seus valores tradicionais,perdem perspectiva de julgar com isenção e serenidade outros valores difrentes. dos seus .não foi o que aconteceu com Galileu, Jesus Cristo?..A verdadeira cegeira é a ideologia.È a cegueira da mente.
Outra forma de cegueira da mente é a ignorância.Dela é o que nos fala o provérbio popular "Em terra de cego que tem olho é rei". Cegueira no provérbio ,é metáfora de ignorância: ser cego dos dois olhos é ser totalmente ignorante; enxergar com um olho só é ter alguma dabedoria...A intenção do provérbio é advertir em meio a alguns ignorântes, que tem alguns conhecimentos a mais costuma transforma-se em espertalhões, enganador de seus semelhantes menos dotados. A ignorãncia - eis a idéia central.-costuma levar à submissão de muitos e´à prepotência de poucos.Uns poucos políticos- velhas raposas de olho vivo- lubridiam milhares de brasileiros, permanentementes cegos em sua ignorãncia.
En síntese, tanto a ideologia de vida pode conduzir à arbitrariedade, ao fanatsmo,como a ignrância costuma levar à submissão absurda das massas no convívio social.Em ambos os casos ,quem sofre é homem,vítima da cegueira da mente que se chama ideologia ou ignorância
sábado, 20 de outubro de 2012
Uirapuru
Uirapuru,Uirapuru
seresteiro cantador do meu sertão
Uirapuru, Uirapuru,,
tens no camto as mágoas do meu coração.
A mata inteira fica muda a teu cantar.
Todo se cala para ouvir sua canção.
Que vai ao Deus numa sentida melodia.
Vai a Deus em forma triste de oração
Se Deus ouvisse o que te vai no coração
Entenderias que é de dor tua canção.
E dos teus olhos tanto pranto rolaria
Que daria para salvar o meu sertão.
seresteiro cantador do meu sertão
Uirapuru, Uirapuru,,
tens no camto as mágoas do meu coração.
A mata inteira fica muda a teu cantar.
Todo se cala para ouvir sua canção.
Que vai ao Deus numa sentida melodia.
Vai a Deus em forma triste de oração
Se Deus ouvisse o que te vai no coração
Entenderias que é de dor tua canção.
E dos teus olhos tanto pranto rolaria
Que daria para salvar o meu sertão.
Ladainha
Por que o raciocínio,
os músculos, os ossos?
A automação, ócio dourado.
O cérebro eletrônico,o músculo mecânico
mais fácil que um sorriso.
Por que o coração?
O de metal não tornará o homem mais cordial!
dando-lhe um rtmo mais extracorporal
Por leventar o braço
para colher o fruto?
A máquina o fará por nós.
Por que labutar no campo, na cidade?
A máquina o fará por nós.
Por que pensar, imaginar?
A máquina o fará´por nós.
Por que fazer um poema?
A máquina o fará por nós.
Por que seguir a escada de Jacó?
A máquina o fará por nós.
Ò máquina , orai por nós.
Cassiano Ricardo...
Eu quero apenas
Eu quero apenas olhar os campos,
eu quero apenas cantar meu canto,
eu só não quero cantar sozinho.
Eu quero um coro de passarinhos.
Quero levar o meu canto amigo
a qualquer amigo que precisar.
Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder contar.
Eu quero crer na paz do futuro.
eu quero ter um quintal sem muro.
quero meu filho pisando firme,
cantando alto sorrindo livre,
quero levar meu canto amigo...
Eu quero amor decidindo a vida.
sentir a força da mão amiga,
o meu irmão com sorriso aberto,
se ele chorar,quero estar por perto,
quero levar o meu...
Venha comogo olhar os campos,
cante comigo também meu canto
eu só não quero cantar sozinho,
eu quero um coro de passarinho,
quero levar meu canto amigo...
Números
Eu valho muito pouco, sou sincero,
dizia o Um ao Zero.
no entanto, quanto vales tu? Na prática
és tão vazio e inconcludente
quanto a matemática .
Ao passo que eu, se me coloco à frente
de cinco zeros bem iguais
a ti, sabes acaso quanto fico?
Cem mil,meu caro, nem um tico
a menos nem um tici a mais.
Questão de números. Aliás é aquilo
que sucede com todo ditador.
que cresce em importância e em valor
quanto mais são os zeros a sequi-lo.
(Trilussa)
O indivíduo
O indivíduo- sujeito de seus atos, livre para escolher o que fazer ou não,o indivíduo -sujeito à vontade dos poderosos, perdidos na massa anônima dos que aprenden a baixar a cabeça a servir,a anular-se?Sujeito substantivo ou adjetivo? é essa a questão colocada pelos filósofos e visualmente estampada na arte pop de Andy Warhol.
Quando ousam enfrentar preconceitos e imposiçóes e dar criativadade à coletividade ,sua contriduiçõ undividual para renovar, modificar, acrscentar, construir uma sociedade mais humana e mais justa?Quantos fogem da massificação e, para realizar-se automaticamente,não temem o poder, a opressão?
A maioria, infelismente, anula-se, abdica da própria realização e prefere vestir as máscaras criadas pelos estereótipos forjados pelos poderosos.Iludidos pelo canto da sereia *TV, rádio, etc),esquecem-se de si mesmos, vivem por momentos de brilho do sonho; depois, como as mariposas ao contato com a lâmpada, queimam as proprias asas, destruindo-se e sendo atirados, a seguir ao lixo do esquecimento.Há os que de antemão desiludidos,não enfrentam a luta e, c´ticos, perguntam:escolher o que?Tudo o que se escolhe não é a mesma coisa?..
Não é fácil, mas deve haver uma saída .O tempo- que é o maior dos mestres, como dizia Machado de Asis-apontará. -Apesar de tudo,o progresso do ser hunano , conquistado de luta em luta,mostrará que no fim do túnel há de brilhar a luz da liberdade da esperânçaA formação de uma consciência cívica está na base dessa luta e culminará om a conquista da cidadania Então o indivíduo-sujeito- se sobreporá à massificação.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Minhas mãos
Minhas mãos sentidas tateiam caladas. Buscam ansiosas,achando, sentindo. Apalpam, retraem- se, avançam, entrelaçam-se Mergulham na maciez,penetram no escuro e não sentem o pecado.São autômas, tão fortes que se tornam incontroláveis,conduzem os desejos do corpo que vacila, e vencem.
Minhas mãos, que ora abençoam ora condenam,são enigmas, têm enigmas a desvendar, mistérios talvez insondáveis. Contraditorias, guardam em seus dedos mudos, traços de uma personalidade oculta.O que dão,tiram; quando não dão,pedem.Minhas mãos, ornamentadas ou nuas, trêmulas ou firmes, limpas ou sujas,guardam mensagens interiores descontroladas, anseios suspeitos.O corpo se reflete nas mãos; as mãos no corpo.Mãos cálidas,sorrateiras, alegres, angustiadas, que enxugam os olhos molhdos ou os olhos secos. Mãos que encobrem o rosto envergonhado ou afagam a face vitoriosa.
Mas...Minhas mãos ,silenciosas, contraditórias, inpenetráveis...Minhas mãos
(Miriam Cristina Castilho0
O desencanto da máquina
O homem de ontem era o homem- vida. O homem -esperança.O homem calmo , das longas distâncias, do convívio exterior, da vida pacata.Respirava. Sorria. Cantava...e amava.Seu mundo era tudo.Além do horizonte, não se interessava.Vida livre, integrada na natureza.Olhava ao seu redor e via flores, pássaros, gente.Tudo era vida, e ele era a vida..
Porém tudo muda.O homem de hoje é o homem- homem. Sem sentimentos. Só razão.O homem - barulho . O homem - buzina. O homem que acorda respirando poluição e dorme com ela.É o homem que sonha com o campo e passa seus dias no tráfego louco das ruas congestionadas. É o homem -telefone, televisão, comunicacão. É o homem calado,parado sozinho.É o que ama a criança, e toma a pílula. O homem sem tempo, de tempo contado O homem -relógio.
E o homem do futuro? Será o homem máquina.Que falará por -equações matemáticas.Que nao sentirá, não pensará; só fará cálculos.O homem que já se terá esquecido há muito das flores. O homem que terá tudo que desejar, atravês de botões, de computadores."Filhos de olhos azuis, louros, cérebro superlotado?Estão na pratileira número três". Será o homem futuro.Aquele com qual o antigo sonhava,o moderno está criando e a máquina substituirá...
(Nádia Capetini....)
Viver em liberdade
De que se faz nossa vivência?Que fica em nós após tantas experiências, tentativas, sonhos, realizações, esperanças, frustações?...Muita coisa consequimos,porque nos deram liberdade para buscar. Mas muita coisa também consequmos,porque vivemos a vida intensamente sem medos. sem preconceitos.Nem tudo, é verdade, consequimos ou foi possível ou satisfez plenamente.Mas não importa.Apesar das marcas da luta, em que pesem algumas desulisões ou desencantos, valeu a pena viver.As mãos estão repletas de frutos,a alma está limpa e realizada.Essa é a canção de Ivan Lins e Vitor Martins.
Os compositores populares,com seus versos simples.despretenciosos, dizem-nos que falam apenas "daquilo que sabem".Na sua modestia, sabem tudo.Artistas que são,enxergam em profundidade,além das aparências frias da realidade coitdiana.Quem os vê,quem os ouve desatento,dificilmente lhes dá a devida atenão, como se recado algum tivessem,como se só do banal se formassem suas canções.Mas os jovens de hoje,na sua rebeldia, nos seus impulsos de libertação,na sua arte julgada menor,muita verdade e muita poesia têm para dar. Não raro,o conjunto de poemas de um desses meninos contém uma doutrina, um tratado de sabedoria expontânea e intuída; John Lennon é um exemplo Entre nós,. Caetano Veloso,Gilberto Gil Chico Buarque, Raul Seixas e tantos outros tornaram -se admirados e respetados,,pois suas canções apontam caminhos ricos em experiências de vida..
(José Leite, Carlos de Freitas...)
( José
Um mundo de conteúdos estranhos
O quadro humorístico de Claudius é muito significativo Destaca um sério problema da educação brasileira: o ensino livresco e dispersivo em nossas escolas.
Desde os primeiros anos,os professores colocam na cabeça dos alunos que a única sabedoria é a dos livros.Toda as aulas. todas as terefas escolses são permanentemente voltadas para uma enchente de informações prontas que o aluno deve engolir.Não dá tempo nem espaço para a ação indivudual,para a procura do saber, para a ação prática, para o processo de aprendizagem As autoridades têm medo do que aconteceria com as crianças e os jovens se agissem com liberdade, buscando por si mesmos as informações.É claro que seria autènticos criativos, inovadores.Mas os poderosos os desejam passivos,sempre esperando as coisas já mastigadas e preparadas para conservá-los na dominação.
À sabedoria dos livros e das escolas devemos juntar a sabedoria da vida e da iniciativa individual. Quando isso acontecer o quadro de Claudius perderá sua razão de ser,pois as crianças e os jovens não terão que seguir uma única estrada, essa de nossa escola,um mundo artificial de matérias,de programas impostos,de direções contraditórias , de desorientaçao, de supressão de liberdade individual,de ausência de participação prática.
O ser humano só se realiza plenamente quando convive com o que ele conuisou por si mesmo, pela sua reflexão, pela busca, pela ação.O diploma universitário,apenas ele, será insuficiente para nós, especialmente quando signiica apenas o término de um curso livresco, a memorização do que nos impingiram.
Carmem , Lourival e Clarice
A paz
Se perguntarmos a qualquer brasileiro o que ele espera do novo governo, ele dirá que espera a paz. Pode ser que não use o substantivo, mas empregará um dos seus muitos sinônimos.O pão é o primeiro nome da paz.Não é à toa que a paz está associada á abundãncia.Se pedirmos a qualquer criança que , a desenhe uma casa, ela colocará sobre o telhado a chaminé e fiapos de fumaça. Sem chaminé, e sem chamas no fogão, a casa não é lar.Assemelha-se a um túmulo.
Para o trabalhador a paz é um conjunto de realidades: emprego seguro, salário justo; comida à mesa e escola para os filhos. É também segurança: a certaza de que pode deixar a mulher e os filhos em casa e que, no trajeto entre sua moradia e o lugar de trabalho, as ruas serão livres e não haverá bandidos que o assaltem, nem policiais que metralhem, sob a desculpa de suspeita.Para os artistas intelectuais, o primeiro nome da paz é a liberdade.Liberdade de criar e de expor os frutos de sua imaginação ou de sua descoberta.Sem liberdade,ainda que houvesse pão e segurança, não haveria paz.
A cada brasileiro a sua paz.
Revista Isto É.
A crença em Deus tem ajudado os homens
A humanidade sempre acreditou em Deus,independentemente do estágio de sua evolução e do seu progresso.Essa crença tem sido abalada,posta em dúvida em nome da ciência;apesar disso, resiste.´´E que a necessidade de acreditar em Deus,baseada talvez numa profunda intuição coletiva,tem sido mais forte que os chamados argumentos científicos.Mesmo porque o problema parece fugir ao alcance da ciência.
Há muitas coisas que a ciência não pode conprovar.Nem por isso deixam de existir.Todos valores morais ,estéticos,efetivos, escspam a nossa definição da ciência materialista.Nossas angustias, tritezas, alegrias,nosso mundo individual,interior, está por assim dizer, à margem da Ciência E os sonhos, aspirações pessoais,os impulsos secretos da natureza particular ou coletiva?De tudo isso a Ciência não nos fala,nem teoriza. A Ciência abrange apenas o que tem carater geral, universal, objetivo.Só.
Falar em nome da Ciência para negar a exstência de Deus nunca foi próprio dos sábios e dos grandes cientistas.Esses, no geral crentes e, mesmo sem explicar, aceitam o sobrenatural. Assim foram Aristóteles,Kant, Einstein, por exemlo.O próprio Darwin, pai do evolusionismo,era protestante portanto crente.
(Cristiano Nobili)
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Violênia juvenil e falta de brincar na infância
As crianças hoje quase não^têm espaço para criar brincadeiras que expressem suas emoções e seus conflitos,não é verdade?Os brinquedos já chegam prontos,as brinadeiras quase sempre são propostas-quando não impostas- por adultos e por eles mediadas,elas ne podem lambuzar-se muito e ficar à vontade porque não tê espaço para experimentar,ousar e errar cm as brincadeiras.E se erram são logo são repreendidas,e não ganham a chance de apreder com o erro. Passam a infância,apredendo teoricamente coisa importantes como respeitar: a si mesmo e aos outros, o meio ambiente em que e a vida em que vivem
Entre o curso e o discurso
O caos do Brasil colônia era sem luz.A vontade era repremida,sempre,com violência letal.Entre o curso e o discurso,havia o poder teocrático e o milita,um nutrindo o outro de patrimônio e almas.Edmar Bacha, criador da expressão Belíndia para explicar o Brasil com poucos brasileiros com IDH belga e milhares com IDH indiano,mostra, que a desiguadade brasileira deu seu maior salto durante a ditadura, com os "milagres ecnômicos"os mlagreiros Bulhões, Delfim Neto e Simonsen
As conquistas se esgueiaram entre poderes teocrático e militar,entre a cruz e o baraço,entre o fulejo e o porrete,esbarrando,sempre, no controle paulista do querer coletivo.O povo ainda desconhece essa hisória, a verdadeira de muito sanque e exploraçao, que um dia há de se reler, com clareza. expondo as dificuldades de alcançar uma democracia de curso, paa além do discurso. Não nos enganemos. A miséria e a ignorância ainda sõ os melhores negócios do País, as que geram mais lucros,mas há direçõ ao curso, disperso pela violência e cooptação dezenas de vezes.
A eficiência do Poder Judiciárlario revela-se, clara, indepedente,julgando o Poder Executivo no poder e o condanado,como é natural.E nas eleições, nelas que surpreendem a cada dois anos, vê-se o curso derrotar o discurso,com vapor,mas sem merecimento.A ameaça teocráica foi derrotada, temporariamete, pela briga pueril do PSDB com o PT,que prejudica oPaís desde 1994.Mas é bom ficar alerta.A teocracia é incansável.A gestão Paes (RS) venceu no primeiro turno todos os apoios estelares a Freixo, porque Paes iniciou, sem discurso,nos últimos quatro anos,o curso que Freixo prometeu fazer nos próximos quatro.
Os números que Dilma conquistou conbatendo a corrupção,em 2011, foram derrotados pelos cursos de Eduardo Campos em Pernanbuco, e de Aécio Neves, em Belo Horizonte, cidades de estados com IDH crescente.Os cursos derrotaram o discurso de Lula,que enfraquece a cada má gestão
que ele avaliza.Como quem deve ganhar,sempre, é a sociedade,que todas as vitórias e todas as derrotas sirvam,exclusivamente à sua vitória (Aninha Franco)
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Quando olhei a terra ardendo
Quando olhei a terra ardendo.
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu,ai
Por que tamanha judiação.
Que braseiro, que fornalha .
nem um pé de plantação
Por falta d' água,. perdi meu gado.
Morreu de sede meu alazão.
Até mesmo a asa branca .
Bateu asas do sertão.
Então eu disse: adeus Rozinha.
Guarda comigo meu coração
Hoje longe muitas léguas.
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo.
Prá eu voltar pro meu sertão.
Quando o verde de teus olhos.
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro, não choras não vui.
Que eu voltarei viu meu coração.
Esta terra é nossa vida.
Nossa gente, nosso chão
Nossa fé, nossa esperança .
Nosso reino reino do sertão.
,
..
Acorda Maria bonita
Acorda Maria Bonita
levanta,e vem fazer o café
o dia já vem raiando
e a polícia já está de pé.
Se eu soubesse que chorando
empato a sua viagem.,
meus olhos eram dois rios
que não lhe davam passagem.
Cabelos pretos anelados
olhos castanhos bronzeados
quem não ama a cor morena
morre cego e não vê nada.
Doce sonhar
Olhar,janela da alma, espelho do mundo
Este teu olhar
Quando encontra o meu
Fala de umas coisas que eu não poso acreditar.
Doce é sonhar
E pensar que você
Gosta de mim como eu de você
Mas a ilusão
Quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhos demais
Ah! se eu pudesse entender
O que dizem os meus olhos"
Antõnio Carlos Jobim
Congresso Internacional do medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo dos sertóes, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados,o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores,o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo depois da morte,
depois morremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
(Carlos Drummond de andrade)
Felicidade foi embora
Felicidade foi embora
e a saudade no meu peito inda mora
e é por isso que eu gosto, lá de fora
porque sei que a falsidade não vigora
A minha casa fica lá detrás do mundo
onde eu vou em um segundo, quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é
que a gente voa quando começo a pensar.
Homens e fantoches
Dois fantoches, dois pequenos bonecos articulados, suspensos por fios que um operador habilidosamente manobra,fazendo--os mover braços, pernas, cabeça.corpo.Dois títeres ou marionetes ou testas- de- ferro,inteiramente guiados por um cérebro poderoso que os obriga a agir de modo que mais lhe convém.Cérebro cruel, que se diverte com os bonecos, obrigando-os a amar-se ou irritar-se, ajudar-seou hostilizar-se, a agir com seriedade ou com humor,como palhaços, como bailharinos desajeitados,..
Fantoches- imagem perfeita dos oprimidos,dos pobres, das crianças abandonadas,dos estudantes de escolas autoritárias...Somos todos mamulengos neste teatro que é a vida dos que têm fome, dos que perderam os pais, dos que são educados para servir o poder...E quem é o cérebro dominador?Os pais que abafam os sentimentos e a liberdade dos filhos, os professores que não abrem espaços para a educação verdadeira, as autoridades que usam e abusam das atribuições que têm.
Há muitas semelhanças entre homens e fantoches.
Brasil
Não me convidaram
para essa festa pobre
que os homens armaram
pra me convencer
a pagar sem ver
toda essa droga
que ja´vem malhada
antes d' eu nascer .
Não me ofereceram
nem um cigarro
fiquei na porta
estacionando os carros.
Não me elegeram
chefe de nada
o meu cartão de crédito é uma navalha
Brasil, mostra a tua cara
quero ver quem paga
pra gente ficar assim.
Brasil, qual é o seu negócio
o nome do seu sócio
confia em mim.
Não me sortearam a garota do Fantástico
não me subornaram.
Será que é meu fim
ver tevê a cores
na taba de um índio
programado pra só dizer sim.
Grande pátria desimportante
em nenhum instante
eu vou te trair.
( Cazuza)
Comida
Bebida é àgua
comida é pasto.
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?
A gente não quer só comida
a gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida
a gente quer saída para qualquer parte.
A gente não quer só comida
a gente quer bebida, diversão e balé.
A gente não quer só comida
a gente quer a vida como a vida quer.
Bebida é água comida pasto.
Você tem seda de que?
Você tem fome de que?
A gente não quer só comer
a gente que comer e fazer amor.
A gente não quer só comer
a gente quer prazer para aliviar a dor;
A gente não quer só dinheiro
a gente quer dinheiro e felicidade.
A gente não quer só dinheiro
a gente quer dinheiro e felicidade.
A gene não quer só dinheiro
a gente quer inteiro e não metade.
)
(Arnaldo Atunes
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