Sim, eles e elas podem ser genuinamente amigos.Porém,pesquisas apontam que a atração física está presente na maioria das relações e ainda afirma que o sexo (para surpresa de muitos)pode fortalecer esses laços.
"Entre um homem e uma mulher não é possível haver amizade.É possível haver paixão, hostilidade, veneraçao, amor, mas amizade não."( Oscar Wilde) Um vídeo amador assistido por mais de seis milhões de pessoas se tornou viral nos Estados Unidos por explicitar a diferença de opiniões entre homens e mulheres no que tange às amizades intersexuais.
O tema ganhou roupagem científica em três recentes pesquisas que buscam entender a amizade entre sexos opostos.Numa delas, definiram os quatro tipos de mais comuns entre eles e elas:Atração amistosa- É a amizada pura e simples, igual à interação entre amigos do mesmo sexo.Os dois gostam da companhia do outro. mas não nutrem atração física nem sentimentos românticos.É o tipo mais comum,Atração romântica: quando um dos amigos gostaria de transformar a amizada em namoro. Atração subjetiva física ou sexual- Quando ao menos um dos amigos sente atração sexual pelo outro
Atração objetiva física ou sexual-Quando ao menos um dos amigos reconhece que o outro pode ser atraente para outras pessoas, mas não nutre atração física por ele.
Em outro estudo, pesquisadores concluíram que existe ao menos um pequeno nível de atração na maioria das amizades intersexuais., o que não é necessáriamente ruim, ja que a terceira pesquisa aponta que o sexo, para surpresa (e alegria) de muitos, pode fortalecer os laços entre os amigos.
As amizdes entre homens e mulheres poem até ser comum nos dias de hoje,o que não acontecia há apenas algumas décadas.
Pesquisadora pela PUC-SP : "Usando argumentos religiosos ou até científicos, , os homens acreditavam que as mulheres eram frágies e propensas a comportamentos desviantes, por isso a convivência com um homem que não fosse da família poderia degenerá-las. Numa sociedade em que as mulheres só convivia" com figuras masculina como o pai ,irmão ou padres a amizade entre os sexos seria impossível.Poderia levar as pobres mulheres indefesas a cometerem um ato absolutamenta condenável O sexo fora do casamento.
A amizade entre homens e mulheres é um fenômeno recente, que só se solidificou nos anos 70, depois da feminina no mercado de trabalho Até esse período elas só conviviam com pessoas de suas relações familiares.
A interação entre homens e mulheres possibilitou que as amizades entre os sexos florecesse, mas não eliminou as complicações naturais presentes nesse tipo de relação.. Afinal, o conhecimento popular prega que a linha que separa a amizada do amor é tão ténue qie, numa relação que homem e mulher gostam da companhia um o outro, esses sentimentos certamente vão se misturar. Na ficção não faltam exemplos de histórias de amigos que se descobrem apaixonados e fatalmente acabam em romances.
"Amigos, independentemente do gênero, existem para suprir as lacunas que não são preenchidas no casamento e dessa forma tornam o casamento possível," disse LillianRubin autora do livro "Just Friends" (Apenas Amigos)É porque sabemos isso que os amigos, especialmente do sexo oposto são vistos como uma ameaça." Mesmo com os possiveis prejuisos às relações amorosaas , as amizades entre eles e elas ainda são desejadas pela maioria. "A atração sexual foi considerada, com frequência um malefício, mas, mesmo assim as pessoas se mostram dispostas a cultivar amizades com indivíduo do sexo oposto porque se sentem realizadas nesse tipo de relação
Polêmicas ``a parte, a atração física entre amgos de sexos opostos pode não ser tão ruim assim. A amizade colorida que define as relações em que os amigos são apenas amigos,mas tem intimidade física, bem conhecida desde os tempos do amor livre. "A sociedade condena esse comportamento, especialmente nas mulheres" "É difícil encontrar um que adimita desfrutar de uma amizade colorida porque elas tem medo de ficar malfaladas, já que uma relação desse tipo implica que tanto o homem quanto a mulher possuem outros parceiros sexuais."
Para a felicidade (ou infelicidade) dos amigos do sexo opostos, a sabedoria popular perpetua, e os especialistas reforçam, é que se apaixinar por um amigo é mesmo muito fácil. " É mais comôdo se apaixonar por alguém que você já tem intimidade que já está ao seu ladoe pode se entregar.
Por mais que a relação interesexual ainda seja vista com descrença por.
muitas pessoas, especialmente pelos homens, a interação amistosa pode acontecer até nos cenàrios mais improváveis
Istóé 6- 6 2012
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Aquarela
Numa folha de papel eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda- chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul de papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando contornando
A imensa curva norte- sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim,ou Instambul
Pinto um barco a vela, navsgando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está surgindo
Sereno e lindo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma America a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou a chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De um a aguarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que decolorirá
E se faço chover, com dois riscos tenho um quarda- chuva
Que decolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá.
(Toquinho , Vinicius...)
Relativo
O Tejo é mais belo rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia...(Fenand Pessoa)
Tudo é relativo.Que mostra relação.Que é calculado em referência a sua proporção, a um valor comparativo. Relativo se diz do ser que está em relação a outro, ou que é portador de uma relação.Implica limite ou restrição; do que depende, para existir, de outro ser.
Relativismo.designação genérica das doutrinas que consideram o conhecimento humano impotente para atingir a verdade, a assência das coisas, ou que afirmam essa essência dependente da situação em que se encontra a pessoa; existiria, assim uma verdade para cada pessoa e a verdade seria relativa a cada ser humano.
Relativismo moral.É a teoria que sustenta não existirem normas objetivas baseadas na realidade essencial dos seres, que fundamentam a conduta humana.Esta seria dependente da vontade individual ou coletiva. O que é moral ou imoral, justo ou injusto, bom ou mau, estaria na dependência total do que a pessoa ou grupos de pessoas julgassem moral ou imoral.....
Absoluto.Independente, soberano, único, limitado, cabal, puro.....
Objetividade e subjetividade. Objetivo:diz-se de tudo que tem relação com algum objeto.Que depende da experiência externa; que se baseia na experiência geral.Algo que não depende do juizo individual, movido pelo qual todas as pessoas estão ou podem estar e acordo.Que existe de fato, somente na idéia; que tem um ser subsistente em si mesmo.Diz-se do juizo que não se deixa levar por preferêncas, mas vê a realidade como ela é.
Subjetivo: designa o que é de natureza psicólogica( sentmentos, emoções,paixões ) Se liga ao indivíduo, ao seu interior. à sua cosciência O objetivo se liga ao universal, ao exterior, ao o que se pode explicar e provar por raciocínio. Num emprego popular, costuma-se usar o termo subjetivo em sentido pejorativo, designando o que não tem base científica e por isso mesmo não deveria ser levado em conta por pessoas inteligentes. Evidentemente é um sentido preconceitooso, sem base na ciência do comportamento.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Casamento conveniente
A visita da secretária de Estado EUA,ao Brasil ofereceu uma imagem mais adequada dos relativos avanços em relação entre os dois países do que indicavao desambicioso encontro entre a presidente Dilma e seu colega Obama emWashington,.
O Brasil ocupa uma posição secundária na pauta de interesses estratégicos dos EUA. Do ponto de vista geo-político e militar, o país não tem presença nos grandes conflitos internacionais, não é uma potência bélica, nem tem maiores ambições nesse terreno.
É irreal, nesse quadro esperar um salto de importância do Brasil na interlocução com os EUA.Isso não significa que inexistam avanços nas relações, sobretudo em áreas cuja lógica utrapassa a do entendedimento dos governos
É crescente a importância do Brasil para os EUA. Entre os Brics, o país tem a maior parcela de investimento externo direto na economia . americana.Além disso, as mportações de produtos dos EUA pelo Brasil triplicaram desde 2004, e o explosivo consumo de brasileiros que vão àquele país é bem-vindo neste perío de crise.
Não é à toa, que Hillary veio ao Brasil para discursar a empresários locais, embora sua sugestão de um acordo de livre-comércio não anime a indústria nacional.
O Brasil também se beneficia , neste momento, de uma imagem internacional positiva. Não é prejudicial ao governo Obama associar-se,ainda que sem grande ênfase, a uma nação que é tida como exemplo de combate à pobreza e de crescimento, ainda que moderado, com adoção de políticas econômicas sensatas.
O Brasil é a mais bem-sucedida democracia entre as grandes nações emergentes.Serve de contraponto simbólico a países como a China e Rússia. E a ordem democrática sempre foi tomada por Washington como um fator de estabilidade nas relações internacionais..
Visto deste ângulo são mais compreensíveis tanto o exagerado elogio feito por Hillary à transparência de governo e ao combate a corrupção no Brasil, que estabeleceriam um "padrão mundial", quanto a cautelosa anuência à ambição brasileira de um assento permanente no Conselhdao de Segurança da ONU.
A relação entre os dois países vive um momento de pragmático casamento de conviniência. É do interesse do Brasil reforçar esses laços com os EUA,. Sem ilusões de grandeza, mas com ambição para aproveitar as oportunudades que ora se apresenta.
Folha de São Paulo, 19 de abril de 2012
O homem: as viagens
O homem, "bicho da Terra tão pequeno",mas tão cheio de ambições.Onde o homem predende chegar? O poeta fala das viagens desse instisfeito e sugere uma dificílima viagem.
O homem, bicho da Terra tão pequeno,
chateia-se na terra,
lugar de muita miséria e pouca diversão.
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
civiliza a Lua
coloniza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua
Vamos para Marte-ordena a suas máquinas
elas obdecem e homem desce em Marte.
pisa em Marte
experimenta
civiliza
coloniza
humaniza Marte com engenho e artte.
Marte humanizada, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro-diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Venus
O homem põe o pé em Venus
vê o visto-é isto?
idem
idem
idem
O homem funde a cuca se não for a Júpter
proclamar a justiça e junto com a injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira terra -a terra
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para te ver?
Não vê que ele inventa
Roupa considerável de viver no Sol
Põe o pé e:
mas que chato é o sol, falso touro
espanhol danado
Restam outros sistemas fora do solar
a colonizar
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si mesmo:
pôr o pé no chão
de seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene insuspeitada alegria de conviver.
Computação em nuvem
A computação em nuvem é uma tecnologia que permite que arquivos como documentos de textos, fotos, e vídeos e outros sejam armazenados diretamente na internet, através de saites especializados.Arquivos desses tipo são normalmente quardados dietamente no computador do usuário, que pode acessá -los independentemente de ter ou não uma conexão com a internet.
A computação em nuvem pode parecer uma inovação recente:os primeiros sites especializados e voltados para esse tipo de armazenamento surgiram em 2009,; entretanto essa tecnologia já é utilizada por muitos usuários há duas décadas. As contas de e-maul baseadas em serviços online, como o Hotmail, fazem uso a computação em nuvem, pois os emails armazenados nas caixas de entrada não estão salvos no computador do usuário, mas sim no próprio site da empresa. Além disso, sites de compartilhamento de música e filmes já utilizaram essa tecnologia, possibilitando que o internauta faça download desses arquivos, que estão armazenados na internet.
Prós e contras:
O uso da computação em nuvem tende a crescer, pois apresenta um benefício muito desejado pelos usuários: poder acessar seus arquivos de qualquer local e de qualquer máquina, sem necessidade de levar fisicamente seu computador pessoal para outros lugares (como os arquivos estão armazenados na internet é necessário um local com acesso à internet) . Entretanto, o uso dessa tecnologia é questionável, pois passa à mão dos sites que armazenam arquivos, fotos, e documentos pessoais que, se não forem devidamente armazenados e protegidos, podem ser roubados e modificados.
Ou isto ou aquilo
A nossa vida é uma escolha constante, as vezes fácil, muitas vezes difícil. Como você faz para escolher entre duas coisas que você deseja? A gente consegue conseque ter tudo que quer?
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo:ou isto ou aquilo...
e vivo esvolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Meireles, Cecília
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
O menino no espelho
O que aconteceria se sua imagem no espelho começasse a agir por conta própria?
Por que diabos eu queria encontrar alguém igual a mim? É que ficava pensando, a olhar a minha própria figura refletida no espelho .Eu não achava graça nenhuma em mim, confesso que desde então eu já não era o meu tipo.Mas era comigo mesmo que eu tinha de viver e,nesse caso, um menino feito aquele ali d,iante de mim é que eu gostaria de encontrar, sem tirar nem pôr. Um menino que, em tudo e por tudo, fosse absolutamente igual a mim- porque do contrário não tinha graça. Que falasse como eu, se vestisse como eu, andasse como eu pensasse e sentisse como eu. Juntos, nós seríamos capazes de tudo, das melhores brincadeiras, e até mesmo conquistar o mundo.
E ficava horas me observando,fazendo caretas e gatimonhas para a minha figura, falando comogo mesmo como se fosse outra pessoa:
_Agora, por que você não cala a boca e escuta o que estou falando?Por que tem de ficar me imitando, repetindo tudo que eu faço?
Levanta a perna, e ele levantava também, ao mesmo tempo. Abria os braços, e ele fazia o mesmo. Coçava a orelha, e ele também..
Mas o que mais me intrigava era a única diferença entre nós.Sim, porque um dia descobri, com pasmo, que enquanto eu levantava a perna esquerda, ele levantava a direita; enquanto eu coçava a orelha direita, ele coçava a esquerda. Reparando bem, descobria outras diferenças. O escudo da escola, por exemplo, que eu trazia colado no bolsinho esquerdo do uniforme ,na blusa dele era no direito.
Para testar, coloco a mão direita espalmada sobre o espelho. Como era de esperar, ele ao mesmo tempo vem com a mão esquerda, encostando-a na minha.Sorrio para ele e ele para mim.Mas do que nunca me vem a sensação de que é alguém idêntico a mim que está ali dentro do espelho, se divertindo em me imitar. Chego a ter a impressão de sentir o calor da da palma da mão dele contra a minha. Fico sério, a imaginar o que aconteceria se isso fosse verdade. Quando volto a olhá-lo no rosto, vejo assombrado que ele continua a sorrir. Como, se agora estou absolutamente sério?
Um calafrio me corre pela espinha, arrepiando a pele: há alguém vivo dentro do espelho! Um outro eu, o meu duplo, realmente existe!
(Sabino, Fernando)
Nós e os outros
Veículos que,em troca de anúncios , só publicam o que interessa ao governo, e se escondem tudo o que não interessa, têm de resolver isso com seus leitores, ouvintes,e espectatores
"Só no Brasil"-eis aí três palavras que todo brasileiro costuma ouvir, 365 dias por ano, a respeito de coisas que só acontecem por aqui, geralmenete muito ruins, e que são desconhecidas no resto do mundo.Em geral começa com uma discreta trapaça no uso do dinheiro público, e depois se tranformam num hábito nacional e, no fim, acabam virando um maciço conto do vigário aplicado o tempo todo pelos governos.- que, como viciados em drogas, não conseguem mais viver sem ele. É o que acontece entre tantos outros pecados exóticos, com a publicidade oficial"São esses anuncios que governantes de todos níveis, da alta administração federal a remotas prefeituras do interior, pagam, (com dinheiro do orçamento, é claro) para publicar em jornais e revistas, no rádio e na televisão.Dizem ali quanto são bondosos, eficazes, e trabalhadores e mostram as obras de seu governo, reais ou imaginárias, como se estivesse fazendo um imenso favor à populaçao que pagou por elas.
A maioria dessa publicidade, trata o contribuinte como um perfeito bobo alegre,pronto a acrditar em qualquer coisa que lhe dizem.Todos os políticos fazem o mesmo. Nesse assunto, ninguém critica ninguém, no conforto geral de saber que delitos coletivos nunca são realmente condenados. É assim que permanece viva, cada vez mais, a publicidade oficial- uma aberração só vista no Brasil.Dá para imaginar o governo da Itália, por exemplo, gastando fortunas na mídia para dizer "Italia- um país para todos"? ou algo assim: "Prefeitura de Londres- antes não tinha, agora tem"? Não dá. O funcionário que sugerisse uma coisa dessa seria prvalvemente encaminhado a uma instituição psiquiátrica.
Com a campanha eleitoral a coisa pegou fogo. Só o governo federal gastou mais de 3 bilhões de reais em " comunicaçao", entre publicidade e patriocínios.Juntando a isso estados e prefeituras , volume de gastos entra em mares nunca dantes navegados.Os políticos alegam que é pouco.diante do total aplicados no mercado publicitário brasileiro. Pode ser, mas o dinheiro não é deles - é do cidadão, e está sendo jogado no lixo para pagar os elogios que fazem a si próprios.Sua desculpa é que os governantes não têm dever de "informar a população"e "prestar contas" de como estão aplicado o orçameno. É uma piada.Não informa coisa nenhuma , e na hora de prestar contas de verdade, fazem justamente o contrário: desliga a chave geral para deixar tudo mais escuro possível
Os orgãos de comunicação, se beneficiam da publicidade oficial:nenhum deles é uma santa casa de misericórdia, e todos têm de pagar suas despesas. Mas a imprensa de verdade vive do apoio do seu público e dos anuncios privados que ele atrai, e não de verbas publicitárias do governo.Seu único mandamento , nessa história toda, é manter a própria independência. E os que não mantiverem?Problemas deles. O certo ,no fim de todas as contas, é que o governo não deveria pagar um único tostão para a mídia publicar sua propaganda.Eis aí, uma coisa que nos separa , por exemplo, de um país como a Alemanha, onde publicidade oficial não existe.É que a Alemanha, coitada, é apenas Alemanha.Já o Brasil é o Brasil-. aqui há dinheiro de sobra para o governo jogar pela janela. Somos um paí onde a população é riquíssima.
J R Guzzo
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
A utopia sufoca educação de qualidade
Se a difereça que mais impacta a qualidade de vida das pessoas é a renda, e se a fonte principal de renda é o trabalho, então precisamos de um sistema educacional que coloque ricos e pobres em igualdade de condições para concorrer no mercado de trabalho.
Um dos males que assolam a nossa educação é a esperança vã de pensadores e legisladores de que uma escola que mal consegue ensinar o básico resolva todos problemas sociais e éticos do país.Eles criaram um sistema com um curriculo imenso, sistemas de livros didáticos em que o objetivo até das disciplinas cientificas é formar um cidadão consciente e tolerante.Responsabilizaram a escola pela formação de condutas que vão desde a preservação do meio ambiente até os cuidados com a saúde;instituiram cotas raciais e forçaram as escolas a receber alunos com necessidades especiais. A agenda maximalista seria uma maneira de sanar desigualdades e corrigir injustiças.. O bBrasil deveria questionar essa agenda.
Primeira pergunta: nossas escolas conseguem dar conta desse recado?A resposta é não.Estão aí todas as avaliações nacionais e internacionais mostrando que a única igualdade que o nosso sistema eduacional consegue atingir é ser igualmente péssimo..Copiamos o ponto final de programas adotados nos países europeus sem termos passado pelo desenvolvimento histórico que lhes dá sustentação
Segunda pergunta:esse desejo expansionista faz bem ou mal ao nosso sistema educacional?Será um caso que mirar no inatingível ajuda a ampliar o alcançavel ou pelo contrário, a sobrecarga faz com que a carroça se mova ainda mais devagar? Acredito que seja o último. Por várias razões.Essas demandas todas tornam impossíveis que o sistema tenha um foco.Perseguir todas ideias que aparecem- mesmo que sejam todas nobres e exelentes- é um erro.Infelismente, a maioria do nossos intelectuais e legisladores não tem experiência admistrativa, e acredita ser possível resolver qualquer problema criando uma lei.Outra razão: com uma agenda tão extensa e bicéfala- formar cidadão virtuoso e o aluno de raciocínio afiado e com conhcimentos sólidos- sempre é possível dizer que uma parte não está sendo cumprida porque a proridade é a outra.: O aluno é analfabeo, mas solidário, entende? E, finalmente, porque quando as intenções utrapassam a capacidade de excução do sistema o que ocorre é que o agente- cada professor ou diretor- vira um legislador, cabendo a ele o papel de decidir quais as partes das inatingíveis demandas que vai cumprir.Uma medida que deveria estimular a cidadania tem efeito oposto:incentiva o desrespeito à lei, que é a base fundamental da vida em sociedade.
Terceira pergunta:mesmo que todas essas nobres intenções fossem exequíveis, sua excução cumpriria as aspirações de seus mentores, construindo um pais menos desigual? Não apenas não cumpriria seus objetivos como iria na direção oposa. Com essa novas matérias inseridas no currículo do ensino médio- música, sociológia e filosofia.A lógica que norteia a decisão é que não seria justo que os alunos pobres fossem privados dos privilégios intelectuais de seus colegas ricos. O que não é justo, é que a adição dessas disciplinas torna ainda mais dificil para os pobres se equiparar aos alunos mais ricos nas máterias que realmente vão ser decisivas em sua vida.As desiguadaes entre os dois grupos só vão aumentar Se esses pensadores querem a escola como niveladora de diferenças, se a diferença que mais impacta a qualidade de vida das pessoas é a renda e se a fonte principal de renda é o trabalho, então precisamos de um sistema educacional que coloque ricos e pobres em igualdade. de condições para concorrer no mercado de trabalho. o que presume uma educação desigual entre pobres e ricos fazendo com que a escola dê aos primeiros as competências intelectuais que os últimos já trazem de casa.As boas intenções dos revoluconários de poltrona só aprofundas as desigualdades que eles pretendem diminuir.
O mercaado de trabalho valoriza mais as habilidades cognitivas e emocionais.porque em um mercado competitivo, precisam remunerar seus trabalhadores de acordo com a sua produtividade.
Ao criarmos uma escola sobrecarregada com a missão de não apenas formar o brasileiro do futuro, mas de corrigir as desiguladades de 500 anos de história, nós nos asseguramos de que ela se tornará um fracasso. A escola não pode fracassar, pois é a alavanca de salvação do Brasil
O tipo de escola pública que queremos é uma discussão em última instância política, e não técnica.É legítimo, embora estúpido, que a maioria dos brasileiros prefira uma educação que fracasse em ensinar a tabuada mas ensine bem a fazer um pagode. É indispensável que a população seja informada, de modo claro e honesto, sobre as consequências de suas escolhas. Quais as perdas e ganhos de cada caminho.O que é, aí sim,antidemocrático e desonesto é criar a ilusão de que não precisamos fazer escolhas, de que podemos tudo e de que consequiremos obter tudo ao mesmo tempo, agora.Infelismente, é exatamente isso que vem sendo tentado. Nossas lideranças se valem do abissal desconhecido da maioria da população sobre o que é uma educação de excelência para vender-lhe a possibilidade do paraíso terreno em que professores despreparados podem formar um novo homem e o profissional de sucesso.Essa utopia, como todas as outras, acaba em decepção e atraso.Essa pretensa revolução, como todas as outras, termina beneficiando apenas os burocratas que a implementaram.
Gustavo Ioschpe
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Você reconhece quando chega a felicidade?
Tenho uma forte antipatia pela obrigação de ser feliz que acompanha o carnaval.Quem
foge da folia ganha o rótulo de antissocial, depressivo ou chato.Nada contra o carnaval. Apenas contra essa confusão de conceitos.Uma festa alegre não significa que você esteja plenamente feliz. E forçar uma situação de felicidade tem tudo para terminar em arrependemento e frustação.
Aliás voê reconhece a felicidade quando ela chega?Sabe que está sendo feliz naquele momento? Espere um pouco antes de responder.Pense de novo.
Estamos falando e felicidade! Não de uma alegria qualquer. E qual é a diferença? Bem,descrever felicidade não é fácil. Ela é muito recatada. Não fica ali, posando para a foto, sabe? Mas um Manual de Reconhecimento da Felicidade diria mais ou menos o sequinte:Ela é mansa.Não faz barulho. Ao mesmo tempo é farta. Quando chega, ocupa um espaço danadoApesar disso você não repara que ela está ali. Se chamar a atenção, não é ela.É euforia, alegria. A licenciosidade de uma noite de carnaval. Ou um reles frenesi qualquer, disfarçado de felicidade.
A dita cuja é discreta Discretissíma. E muito tranquila. Ela te faz dormir melhor.E olha, vou te contar uma coisa:A felicidae é inimiga da ansiedade.As duas não podem nem ser ver.Essa é a melhor pista para o seu Manual de Reconhecimento de Felicidade.Se você se apaixonou e está naquela fase de pura ansiedade, mesmo que esteja superfeliz, não é felicidade.É exitação. Paixonite. Quando a ansiedade for embora, pode ser que a felicidade chegue.Mas ninguem garante.
É temperamental, a felicidade.Não vem por qualquer coisa ..E para ficar então...hi, não conheço nenhum caso de alguém que a tenha tido por perto a vida inteira.Por issi é tão importante reconhecê-la quando ela chega. Entendeu agora a minha pergunta?
Será que você sabe mesmo quando está feliz?
Ou será que você só consegue saber que foi feliz quando a felicidade já passou?
Eu estudo muio felicidade. mas não consigo reconhecê-la. Talvez porque eu seja péssima fisionomista. Ou porque ela seja mais esperta do que eu..Mais sábia. Fato é que eu só sei que fui feliz depois.No futuro.Olho para o passado e reconheço: "Nossa, como eu fui feliz naquela época"!Mas no presente ela sempre me dá uma rasteira. Ando por ai, feliz da vida e nem sei que estou nesse estado. Por isso aproveito menos do que poderia a graça que é ter assim, tão pertinho, a tal da felicidade.
Nos últimos tempos , dei para fazer uma lista de momentos felizes.E aqui é importante deixar claro que esses momentos devem durar um certo período de tempo. Um episódio isolado feliz- como quatro dias de carnaval, por exemplo- não significa felicidade. A felicidade, quando vem, não vem de passagem. Não dura para sempre, mas dura um tempinho. Gosta de uma certa estabilidade, a danada! O preblema é saber que ela está ali na hora que ela está ali. Mas, voltando a lista,, até que ela é longa.Já fui bastante feliz. Talvez na maior parte do tempo Mas acho que ninguém é. A lista é um grande exercício. Sabendo quando você foi feliz, é mais fácil é mais fácil descobrir porque você foi feliz. Para ser ainda mais funcional, é bom que a lista seja cronológica. Lendo a minha constato que fico cada vez mais feliz e por mais tempo.
Será que ela está aqui agora? Não sei dizer.
Mas a paz que desfruto agora é uma sintoma dela. E isso não tem nada a ver com a tal obrigação de ser feliz desfilando no Sambódromo. Continuo meus estudos. Já tenho certeza de que hoje sou mais amiga da felicidade do que jamais fui em qualquer tempo.
Ana Paula Padrão
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Separação, o drama de todos
"Se a separação dos pais pode resultar em crescimento e multiplicação de afetos, com boas lições de vida, pode também causar muita desagregação e infelicidade, muita solidão."
Sempre fui favorável a não se curtir sofrimento inútil em longos casamentos nos quais em lugar de carinho e parceria imperam frieza e - ficar juntos, pelo mal que causam. Na realidade da vida , numa sociedade em que as separações se banalizam, como se as emoções humanas tivesse deixado de vigorar, toda separação abre em pais e filhos feridas que podem não se fechar nunca mais, e que não precisaria ser assim.
Quando é uma solução inevitável, e melhor conflitos graves, com todas as mudanças impostas na vida dos filhos, que não estão se separando, não querem se separar de nenhum dos pais
nem mudar de casa, quem sabe de cidade-pode ser unicamente um mal.Propicia um exercício de novos afetos, de compreenção e tolerância , também da parte dos filhos de qualquer idade com relação aos adultos
É verdade que aceitar que o pais já não moram juntos, que temos que nos separar de um deles, a quem veremos , talvez, em dias marcados e enfrentando, cara a cara ou de maneira surda e entediosa, a raiva e os rancores do casal que se separa, há de ser muito duro, triste e marcante na alma dos filhos sobretudo se a separação for marcda de violência, perseguição, desejo de vigança.Existem os casos brandos que apesar das dificuldades, o casal procura se separar com civilidade e compreenção.não fechando para os filhos a porta do amor ao pai ou `a mãe.ensinando a respeitar o novo parceiro ou parceira deles:essa parte mais difícil de todas em qualquer separação pois as escolhas são sempre dos pais e não dos filhos: separar-se, assumir um novo parceiro ou parceira, que possivelmente trazem seus próprios filhos, tentando criar um novo tipo de relacionamento e forçado convívio., há de ser uma difícil e dolorosa gangorra emocional.Se pode resultar em crescimento e multiplicação de afetos, com boas lições de vida, pode também causar muita desagregação e infelicidade , muita solidão.
Não há receita para não pejudicar os mis importantes laços de qualquer pessoa no caso da separação
e nem espaço para julgamento. Lembro -me da velha fómula estradas de ferro .: parar, olhar, escutar... a alma do outro também. Novas pessoas estão envolvidas, novos feixes de emoção, novas tendências genéticas e conflitos psíquicos por vezes antigos, velhos costumes que agora se envolven ou enfrentam estreitamente. É preciso conviver, e não machucar pessoas amadas.Culpas infundadas crescem como cogumelos, buracos traiçoeiros podem se abrir no chão fundamental sobre o qual caminhamos: o convívio natural, a família.As responsabilidades são enormes, e as tempestades do momento podem nos fazer esquecer isso, em casos que envolvem tantos problemas e dilemas. Tudo é um tatear no escuro da floresta das humanas necessidades e aflições. Num contexto de convívio e ruptura, no meio dessa tempestade por vezes longa, esperam-se posturas evidentes, mas nada fáceis: bom senso, bondade, capacidade de entender e observar, e desejo real de, apesar dos fatais desacertos, buscar para si e para os outros envolvidos o sofrimento menor.
Lya Luft
Sempre fui favorável a não se curtir sofrimento inútil em longos casamentos nos quais em lugar de carinho e parceria imperam frieza e - ficar juntos, pelo mal que causam. Na realidade da vida , numa sociedade em que as separações se banalizam, como se as emoções humanas tivesse deixado de vigorar, toda separação abre em pais e filhos feridas que podem não se fechar nunca mais, e que não precisaria ser assim.
Quando é uma solução inevitável, e melhor conflitos graves, com todas as mudanças impostas na vida dos filhos, que não estão se separando, não querem se separar de nenhum dos pais
nem mudar de casa, quem sabe de cidade-pode ser unicamente um mal.Propicia um exercício de novos afetos, de compreenção e tolerância , também da parte dos filhos de qualquer idade com relação aos adultos
É verdade que aceitar que o pais já não moram juntos, que temos que nos separar de um deles, a quem veremos , talvez, em dias marcados e enfrentando, cara a cara ou de maneira surda e entediosa, a raiva e os rancores do casal que se separa, há de ser muito duro, triste e marcante na alma dos filhos sobretudo se a separação for marcda de violência, perseguição, desejo de vigança.Existem os casos brandos que apesar das dificuldades, o casal procura se separar com civilidade e compreenção.não fechando para os filhos a porta do amor ao pai ou `a mãe.ensinando a respeitar o novo parceiro ou parceira deles:essa parte mais difícil de todas em qualquer separação pois as escolhas são sempre dos pais e não dos filhos: separar-se, assumir um novo parceiro ou parceira, que possivelmente trazem seus próprios filhos, tentando criar um novo tipo de relacionamento e forçado convívio., há de ser uma difícil e dolorosa gangorra emocional.Se pode resultar em crescimento e multiplicação de afetos, com boas lições de vida, pode também causar muita desagregação e infelicidade , muita solidão.
Não há receita para não pejudicar os mis importantes laços de qualquer pessoa no caso da separação
e nem espaço para julgamento. Lembro -me da velha fómula estradas de ferro .: parar, olhar, escutar... a alma do outro também. Novas pessoas estão envolvidas, novos feixes de emoção, novas tendências genéticas e conflitos psíquicos por vezes antigos, velhos costumes que agora se envolven ou enfrentam estreitamente. É preciso conviver, e não machucar pessoas amadas.Culpas infundadas crescem como cogumelos, buracos traiçoeiros podem se abrir no chão fundamental sobre o qual caminhamos: o convívio natural, a família.As responsabilidades são enormes, e as tempestades do momento podem nos fazer esquecer isso, em casos que envolvem tantos problemas e dilemas. Tudo é um tatear no escuro da floresta das humanas necessidades e aflições. Num contexto de convívio e ruptura, no meio dessa tempestade por vezes longa, esperam-se posturas evidentes, mas nada fáceis: bom senso, bondade, capacidade de entender e observar, e desejo real de, apesar dos fatais desacertos, buscar para si e para os outros envolvidos o sofrimento menor.
Lya Luft
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
A política como base nas ações humanas.
Ao se analizar o estágio atingido pela evolução da sociedade modesna, percebemos que houve mudanças significativas ao longo do tempo.Uma delas revfere-se à configuração das práticas políticas , cuja alteração mais notária relaciona-se aos grupos detentores do poder político. A presença praticamente indissociavel do capitalismo na vida social elevou as grandes empresas ao topo do patamar político, subjugando-lhes as nações.Essa inversão, no entanto não caracteriza a separação do homem de seu aspecto político.--apenas representa a nova disposição da dinâmica social,que é esssencialmente pautada na lógica capitalista.
Deve-se compreender que o pensamento político embasa as atividades humanas.Nas palavras de Aristotéles :"a ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência humana"essa afirmação valida-se na medida em que o homem constitui-se fundamentalmente de um aspecto político, a partir do qual coordena suas demais atividades. Percebe-se que essa coordenação manifesta em duplo âmbito: um de pequena ordem e outro de grande ordem.O primeiro refere-se às ações cotidianas, as quais compõe um verdadeiro corolário de padrões´ éticos, definidos por Jean Jacques Rosseau a partir do" contrato social", e representa desde o respeito a hierarquia familiar até o bom comportamento em público. O segundo refere-se as ações do universo capitalistas, que são protagonizadas pelas grandes corporações.Nesse caso,também se percebe que o modo de interação intercorporativa está pautado em um conjunto de normas,cuja origem é essencialmente política.
Definido o campo de atuação das ações políticas, deve-se entender a mudança que sofreram
a humanidade Em sua obra 'Em busca a política"Zygmunt Bauman afirma que as" instituições políticas "vigentes" abandonaram seu papel de" propositoras de doutrinas" e passaram -no para " forças essencialmente não políticas- principalmente as do mercado financeiro".Há de perceber que houve o abandono mencionado pelo autor, no entanto o fato da política passar a ser regida por grupos que não são tipocamente políticos não cracteriza o fim dela O que ocorre é uma mudança no paradigma da dinâmica social, de modo a se reclassificar o que é ou não político. Essa trnsição é perceptível ao se analizar a atual crise do mercado financeiro a qual resultou no endividamento de diversas empresas e no consequente auxilio estatal. Percebe-se que, embora tais empresas controlem a dinâmica global, as práticas políticas, mesmo que do Estado, ainda são necesárias à manutenção da ordem do sistema
As ações políticas sofrem modificações que seguram a evolução da sociedade.Deve-se compreender que o estágio de configuração capitalista transformou as grandes empresas em detentoras do poder político. Essa transição contudo, não deve ser vista como o fim da política, mas como ua mudança na ordem da dinâmica social, uma vez que as práticas políticas pautam as demais atividades da sociedade e a elas dão a bese.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
A leitura fora do livro
Fora do livro há uma multiplicidade de modabilidades de leitores.Há o leitor da imagem, desenho, pintura,gravura, fotografia.Há o leitor do jornal, revistas,. de gráficos,mapas, sistemas de notações. Há o leitor da cidade, leitor da miríade de signos, símbolos e sinais em que se converteu a cidade moderna, a floresta de signos de que já falava Baudelaire. Há leitor expectador,do cinema, televisão e vídio. A essa multiplicidade, mais recentemente veio se somar o leitor das imagens evanescentes da computação gráfica, o leitor das das arquiteturas líquidas da hipermídia navegando no ciberespaço
O primeiro leitor, é o da era do livro. e da imagem expositiva,das. pinturas,. mapas gravuras,partituras. É o mundo do papel. e da tela. O livro na estante, a imagem exposta à altura das mãos e do olhar.Esse leitor não sofre, não é acossado pela urgências do tempo.Um leitor que contempla e medita.Um mesmo livro pode ser consultado quantas vezes se queira,um mesmo quadro pode ser visto tanto quanto possível.É o leitor que os procura, escolhe-os e delibera o tempo que desejo lhe faz dispensa a eles. Um livro, exige do leitor a lentidão. de uma dedicação em que o tempo não conta
O segundo é o leitor do mundo em movimento, dinâmico,que nasce com a explosão do jornal e das multidões nos centros urbanos habitados de sígnos, com o universo reprodutivo da fotografia e cinema.É o leitor apressado de linguagens efêmera, misturadas, cerne do jornal, grande rival do livro nasce o leitor fugaz, novidadeiro, de memória curta,, mas ágil, que precisa esquecer, pelo excesso de estímulos, e na falta de tempo de retê-los, leitor de tiras de jornal,e fatias de realidade.
Com a reprodução fotografica, a cidade comaça a povoar de sígnos, numa profusão de sinais e mensagens.Sinais para ser vistos e decidifícados na velocidade Como orientar-se, como sobreviver na grande cidade sem as setas, os sinais.? O O leitor do livro sem urgência é substituido pelo leitor movente ,leitor que se move, na grande cidade. Velociedade que cria novas formas de sensibilidade e da pensamento.
O leitor virtual. O aspecto sem dúvida,mais espetacular da era digital está no poder dos dígitos para tratar de toda e qualquer informação, som, imagem, texto, programas informáticos, com a mesma linguagem universal, uma espécie de esperanto das máquinas.Graças à digitalização e compressão dos dados, todo e qualquer tipo de sígno pode ser recebido, estocado, tratado e difundido, via computador.Aliada à telecomunicação, a informática permite que esses dados cruzem oceanos,continentes, hemisférios, conectando numa mesma rede gigantesca de transmissão e acesso,potencialmente .qualquer ser humano no globo Tendo na multimídia sua líguagem, e na hipermídia sua estrutura, esses sígnos de todos os sígnos, estão disponíveis ao mais leve dos truques, num click de um mouse. Nasce aí um outro tipo de leitor, revolucionariamente distinto dos anteriores. Não mais um leitor que tropeça, esbarra, em sígnos físicos, materiais, como na era o caso do leitor movente, mas um leitor que navega numa tela, programando leituras, num universo de sígnos evanescentes, mas eternamente disponíveis, contanto que não se perca a rota que leva até eles. Não mais um leitor que segue sequências de um texto, virando páginas,manuseando volumes,percorrendo com seus passos a biblioteca, mas um leitor em estado de prontidão, conectando-se entre nós e nexos, num roteiro multilinear, multi-sequencial e labiríntico que ele próprio ajudou a construir ao interagir com os nós entre palavras, imagens, documentação, música vídio, etc.Trata-se de um leitor implodido cuja subjetividade se mescla na hipersubjetividade de infinitos textos num grande caleidoscópico tradimensional onde cada novo nó e nexo pode conter uma grade rede numa outra dimensão.
Enfim,trata-se aí de um universo inteiramente novo que parece realizar o sonho ou alucinação borgiana da biblioteca de Bebel. uma biblioteca virtual, mas que funciona como promessa eterna de se tornar real a cada click do mestre.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
A cidade grande
A cidade grande é o cenário da tensão entre a organização e a desordem promovida pela modernidade.
A história das civilizaçõs coincide com a história dos agrupamentos humanos e, também com a construções de cidades,enquanto território e ponto de encontro,relacionamento entre os homens. Urbanistas costumam usar a imagem da cidade como um ~imã, um campo magnético que atrai os indivíduos.Ao concentrar os homens, as cidades, antigas traçavam seus limites. Com isso era possível estar diante da cidade, aos pés de suas muralhas que bloqueavam o contato com o mundo exterior.
Com o rápido crescimento das cidades e a experiência e vida urbana cotidiana a rua passou a ser um tema corrente no século XX. A paisagem urbana, as cenas da ruas, os cafés, as tabernas, os cabarés as fábricas e suas chaminés, os centos comerciais as avenidas, as mercadorías,o movimento incessante das pessoas de um lado para outro, seduzem pintores, poetas, escritores e filósofos.A rua é o lugar por excelência das contradições, considerado por alguns como o univeso ameaçador, selvagem, violento,de malandragem e perdição, malefícios, vícios e medos e por outros,um universo encantado onde florece o comercio das mercadorias e das pessoas convertidas em mercadorias , a embriaguez irresisível da luz artificial, o divertimento e o prazer, as promessas de felicidade e as diversas possíbilidades de conquistas,paixões inesperadas e súbitos abandonos. A rua é o lugar onde a vida dura encontra e exige fortes emoções distrações excitantes, em meio ao vai-e-vem da multidão sempre agitada,à procura de novidades.Esses sentidos se completam se misturam e se confundem.
O fascínio do homem pela cidade grande enconta na rua o lugar ideal para a exaltação de um rítmo cada vez mais intenso e frenético, agitação de espetáculos ,trens e automóveis, os magazines, as novidades tecnólogicas de imagens, como a fotografia,e o cinema, enfim o fluxo crescente e continuo das coisas. Parece agora, que o sentido da vida só pode ser encontrado em meio ao movimento alucionado, aos êxtases cotidianos,entre extravagâncias e desvarios.
Desde a primeira revolução industrial fala-se da cidade grande que já não tem começo e nem fim
As grandes periferias,os distritos industriaisas estradas e vias expressas engolem tudo que encontram pela frente, recobrem o espaço,urbanizam tudo. Sem limite precisos e sem que a vista possa alcança-la , tornou-se impossível estar diante de uma cidade.Agora ,constantemente se,está dentro dala,, ao mesmo tempo agrupado e desgarrado, com relações atadas e frouxas simultaneamente..O imã se torna uma imagem enfraquecida.
A cidade é o lugar da multidão. De um lado ostentação,de outro a tranparência da miséria.Nas ruas os abastardos se defrontam e se confrontam com os miseráeis vindos de bairros distantes,despejados nas portas das fábricas ou das casa comerciais.Esse encontro,entre a cordialidade e a agressão, se transforma em espetáculo.O movimento de milhares de pessoas em deslocamento tem algo de assustador,mas, igualmente de sedutor e fascinante.Na rua o encontro,
ainda que furtivo,do banqueiro, do investidor da bolsa de valores.do homem da lei e de bem,com os assaláriados, os vagabundos, assaltantes trapaceiros e vigaristas, prostitutas, desordeiros, e fora-da- lei, toda sorte de restos humanos que vivem a vagar por ai.
Walter Benjamin
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Política de uma nota só
Há várias maneiras de despolitizar uma sociedade A principal delas é impedir a circulação de informações e perspectivas distintas a respeito do modelo de funcionamento da vida social.Há, no entanto, uma forma mais insidiosa.Ela consiste em construir uma espécie de causa genética capaz de responder por todos os males da sociedade. Qualquer problema que aparecer será sempre remetido à mesma causa, a ser repetida infinitamente como mantra.Isto é o que ocorre com o problema da corrupção no Brasil.Todos os males da vida nacional, da educação ao modelo de intervenção estatal, da saúde à escolha sobre a matriz energética, são creditados à corrupção Dessa forma, não há mais debate político possível, pois o combate´à corpção é a senha para resolver tudo. Em consequência, a política brasileira ficou pobre.
Os monstros
Os monstros têm presença forte na cultura popular até hoje. Muita gente jura que já viu essas criaturas, perseguidas por caçadores.
Imagine uma ilustração que representa um monstro imaginário. No caso, uma dessas criaturas feitas a partir da mistura do homem com o lobo, dotadas de forças extraordinárias e chamada de Lobisomem.O desenhista "viu" essa criatura em sua mente formada por milhares de figuras semalhantes, e assim a reproduziu.Uma forma comum aos monstros imprimiu-se no imaginário coletivo, e essa herança antiga é transmitida de geração em geração.Essa representação se concentra no conjunto formado por olhos boca e mãos , numa máscara que revela a intencionalidade maligna inscrita no corpo corrompido.
Nem todas as partes do corpo monstruoso denotavam o desejo maligno. Se o nariz se descarna numa máscara cadavérica , horroriza pelo que é :um signo da morte numa criatura que ainda respira. Se ele se ossifica em gomos pontiagudos. imita o esteriótipo das bruxas, uma fealdade associada aos malfeitos.Inchado ou retorcido, ele se torna grotesca a personagem que o sustenta..Também os cabelos,sejam meros tufos no alto da careca ovalada ou fardos a ponto de se confundirem com a barba, indicam mais uma disfunção orgânica.É a partir dos olhos, da boca, e das mãos que a monstruosidade se impõe.São essas partes do corpo que esteriorizam o desejo, e quando pervertidas na mácara monstruosa., denotam o desejo perverso, sepa do sentimento amoroso e inseparável do instinto de posse e destruição.
Ser que não ama, ou que se ama, mas não sabe amar, incapaz de construir, mediações entre os desejos e sua realização na sociedade o monstro só entende a relação predatória. É por meio do ataque puro e simples quq ele tenta consumar a impossível atração do feio pelo bonito, do Fantasma da Ópera pela diva Christine Daaé, do Quasímodo por Esmeralda, da Besta pela Fera, de King Kong pela starlet.. Por outro lado, a existência do monstro no universo simbólico suprime qualquer afirmação do princípio de prazer.Ninguém pode gozar impunemente, alerta, a presença intimidante do monstro. É nos monstros de espontaneidade que oa ataques são desfechados: durante um banho de mar ou de chuveiro, um coito ou uma orgia, um jantar, ou uma festa, em meio a um espetáculo ou em pleno pequenique.
O monstro aniquila os que se divertem, revelando a farsa da alegria num universo em transe. E exige a própria aniquilação como condição sine qua non para que a comunidade volte a se divertir. Mas, assim que recomeça a folia, o monstro retorna sob outra forma. Dotando o prazer de um caráter perverso, ele é socializador.Mas, ao reprimir a humandade, ele mesmo não se controla.A hipótese de que o monstro encarna um princípio de prazer válido somente para si é confirmada por sua origem extraordinária: Hulk foi posto no mundo por sua ofuscante bola de fogo: o vampiro nasce da semente de Belial; a Bolha Assassina cai do céu como um meteorito. Amaldiçoado, o lobisomem perpetua a espécie mordendo outros homens em noites de lua cheia..Mais que uma criatura biológica, o monstro é uma força, um símbolo. uma metáfora.
Luiz Nazario
Futuro e passado ao mesmo tempo
Viver em rede atualmente,pode ser uma visão de futuro, das gerações anteriores á nossa. Nada mais simples, hoje, do que iniciar uma conecção pela internet e conversar longamente com amigos variados, em diversos pontos do país ou até mesmo com endereços internacionais. Parentes, amigos ou simples conhecidos em endereços internacionais não quer mais dizer que sejam pessoas"distantes". A vida melhorou?Talvez. Mas é bom lembrar que o velho e bom telefone, já possuía todo esse potencial com a vantagem de não expor tanto a vida privada de quem o utilizasse..
Visões apocalíticas do futuro distante, na literatura, no cinema, e em seriados da TV apresentam cidades repletas de conexões e câmaras praticamente anônimas com interlecutores desconhecidos e ocultos. As pessoas são vigíadas e nada podem fazer contra um poder geralmente tirânico que as obriga a viver em paz, sem qualquer tipo de conflito a não ser o da falta de liberdade pessoal..
O privado foi tão invadido que toda as vidas se tornaram públicas. Há variações, mas geralmente nesses filmes e livros, antes do desfecho alguns heróis que rompem o bloqueio conseguem descobrir que o mais poderoso madatário não passa de uma máquina ultra-avançada, criada por cidadões do passado..
Mas na vida real, é cada vez mais divícil assumir uma posição que seja desfavorável ao avanço tecnológico sem ser acusado de retrógrado ou conservador. Até as pessoas que faziam antes a opção pela natural vida. "desplugada"têm encontrado sérias dificuldades para sobreviver no mercado de trabalho. E, de fato, simplesmente negar as chamadas novas tecnológias parece reacionarismo ´à evolução da espécie..Basta comparar os primeiros aparelhos de TV com os atuais; o antigo telégrafo com as redes sociais.O que muda é o meio e não o pensamento dos interlocutores. Reflexão que os cegamente entusiasmados com a tecnológia não costuma fazer.
Assim como na ficção, vivemos tempos de conflitos quando o assunto é o avanço tecnológico. Sabemos lidar com as novas tecnológias de modo inteligente? E quando más intenções fazem uso dessas mesmas novas tecnológias, temos meios para preservar nossa privacidade das câmaras e conexões públicas que invadem nossas vidas 24 horas por dia? Há males que vêm para o bem ou bens que vem para o mal? Para o bem da espécie e do planata é urgente que encontremos um meio termo a tempo.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
O Brasil nem sempre esteve na moda
O Brasil nem sempre esteve na moda. Tempos houve que o calor dos trópicos, a desordem das cidades, a língua aqui falada e as expressões da arte nativa não faziam boa figura. no concerto das nações.
Há exatos 90 anos, São Paulo viveu um abalo sísmico com as exbições públicas de agitadores que queriam nodernizar as formas da arte. As inquietações da semana da arte moderna não deixariam pedra sobre pedra. E elas continuam a rolar, . Os autores buscam se não polemizar, ao menos exibir as singularidades do movimento. Nas Minas Gerais, a travessia reivindicava o provincialismo. No Nordeste , José Lins do Rego cruza espadas com os paulistas. Nos círculos intelectuais do Rio de Janeiro, muito antes da fanfarra paulistana, as tradições já haviam sido confrontadas..E nada de projetos bem arranjados: a autocrítica de Mário de Andrade fala da indisciplina de "jacarés inofensivos"
Em entrevista Eduardo Jardim filosofa sobre a Semana de 22 e sua transcendência, defendendo o "Modernismo com M maiúsculo", capaz de aproximar Euclides da Cunha, Sérgio Buarque e Gilberto Gil.
Também foi dura a disputa para fixar fronteiras na nação.Rubens Ricupero revela toda a habilidade diplomática do barão do Rio Branco para desenhar o mapa soberano do Brasil.
Enquanto isso numa avenida do Rio de Janeiro cujo nome mais tarde homenagearia o barão, as lentes de Augusto Malta flagraram uma festa de rua com batalhas de flores animadíssimas, ao que parece. As fotos, segundo Fernando Gralha, refletiam a busca de um ideal cosmopolita, empurrando os populares para o papel dos espectedores
Quando o carnaval dos abadás e das grandes escolas de samba tomar as ruas do mês, veremaos quee essa divisão entre "cartolas" e os bolsos vazios não acabou. Ainda bem que, no fim das contas, quem ganha é o mundo da fantasia, onde vale tudo.Até os monstros.
Luciano Figueiredo
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Coerência e Clareza
Maecel Proust romancista francês, afirmou que cada pequeno gesto exucutado ou palavra pronunciada pelo ser humano é uma porta de entrada para todo o universo social. E explicou que os indivíduos, em suas manifestações mais ínfimas e íntimas, imprimem sempre às coisas e as pessoas com as quais se interagem os sentidos, que trazem escritos nos seus corpos, sentidos,produzidos socialmente, que moldam o seu estar no mundo.
As questões que coloca para a sociedade passadas e as respostas que lá encontra só são possíveis graças a essa espécie de fundo impensado coletivo,e não consciente que alimenta seu pensamento.Os estudiosos do passado,porém ao contrário do senso comum, são constantemente impelidos a lançar luz sobre essa zona obscura e a tornar claras, refletidas e sistemáticas aquelas determinações ,aquelas noções fundadoras - acerca do homem, da vida da sociedade, do sentido de tais ações humanas, que sustentam sua abordagem do passado
Esse encargo inerente ao oficio, passa pela explicação dos pressupostos teóricos que norteiam o trabalho de pesquisa do historiador, e do tipo de óculos por meio do qual ele enxerga. o mundo à sua volta.Há quem jure não usar qualquer óculos., quem assegure escrever História ao sabor dos documentos, como se alojasse a totalidade das perguntas e respostas que interessam ao pesquisador Tais devotos da empíria insistem em não reconhecer que as escolhas dos documentos que optam por consultar, só é possível em razão do pressupostos que trazem consigo e os pressupostos selvagens, na medida em que não os têm claro nem para si próprios.
Outros, mais sensíveis ao problema, creem ser possível resolvê lo recolhendo conceitos de teórias diversas -que muitas vezes dizem coisas diferentes sobre o mundo.-e agrupando- os num todo sem muita coerência Trata- se de uma espécie de coletânia das idéias que mais agradam ao pesquisador ou que mais se adequam ao seu objeto pesquisa , sem grande preocupação com tradições teóricas a que pertencem as idéias. Daí o leitor se deparar com estudos históricos que é q sustentados por conceitos provinientes de uma teória que diz que o homem é quadrado e, de outra que diz o mesmo homem é redondo.
Escapar de tais armadilhas é dever de todo historiador, mas não é uma prática coerente. Ao contrário somos em geral, um pouco atentos a essas implicações do ofício, que tendemos a classificar como picuinhas de sóciologos, e filósofos, ambos abstratos demais para quem está acostumado à concretude do documento. No entanto, quer queiramos ou não quer pensamos nisso ou não, a história que escrevemos está necessáriamente determinada por um paradigma, por um modo de construir o mundo. Se assim é qualquer modo, é melhor que tal paradigma seja claro e coerente.
Jean Marcel Carvalho França
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Estudar fora
ÉPOCA apresentou os segredos de quem consegue estudar nas melhores universidades do mundo.
Entrar nas melhores universidades do mundo só é possível àqueles capazes do ponto de vista " acadêmico.No processo de seleção dos candidatos às melhores , existe um mecanismo pouco conhecido em nosso meio o "need-blind'. Ao avaliar os candidaturas,o comitê não sabe se as famílias pode pagar ou não Se o comitê seleciona o aluno, a universidade assume a responsabilidade
financeira, mesmo. se a família não puder pagar absolutamente nada.. Ou seja, entra quem é capaz, e não "aqueles cujos os pais podem pagar" E quando podem pagar, é óbvio que não devem pedir bolsa de estudos, mesmo sabendo que seu filho será selecionado de qualquer forma.. Quando possível, devem até fazer doações à universidade para ajudar no custeio dos que não têm condições financeiras.
Luiz Moreno Aguilar
Trabalhar e sofrer"
"O trabalho enobrece" é uma frase feita que a gente repete sem refletir no que significam, feito reza automatizada.Outra é "A quem Deus ama, ele faz sofrer",que fala de uma divindade cruel , fria, que não mereceria uma vela acessa sequer.Sinto muito nem sempre trabalhar nos torna mais nobres,nem sempre a dor nos deixa mais justos, mais denerosos.O tempo para a contemplaçao da arte e da natureza,ou curtição de afetos, deve enobrecer bem mais.Ser feliz,viver com alguma harmonia,há de nos tornar melhores do que a desgraça A ilusão de que o trabalho e o sofrimento nos aperfeiçoam é uma idéia que deve ser reavaliada e certamente desmascarada.
O trabalho tem que ser o primeiro de nossos valores, nos ensinaram, colocando à nossa frente cartazes pintados que impedem quw a gente enxergarem além disso. Eu prefiro a velha dama esquecida num canto feito a mala furada, que se chama ética.Palavra refinada para dizer o que está ao alcance de qualquer um de nós: decência.Previro ao mito do trabalho para única salvação, e da dor como cursinho de aperfeiçoameno pessoal, a realidade possível dos amores e dos valores que nos tornariam mais humanos. Para que se trabalhe com mais força e ìmpeto e se viva com mais segurança.
O trabalho que dá valor ao ser humano e algum sentido à vida pode,por outro lado, deformar e destruir O despreso pela alegria e pelo lazer espalha-se entre muitos de nossos conceitos,e nos sentimos culpados se não estamos em atividade., na cultura do corre- corre e da competência pela competência, do poder pelo poder, por mais tolo que seja.
Assim como o sofrimento pode nos tornar amargos e emocionalmente estéreis, o trabalho pode aviltrar,humilhar, explorar e solapar qualquer dignidade, roubar nosso tempo, saúde, e possibilidade de crescimento
Quanto tempo o meu trabalho- se é que temos escolha, pois a maioria de nós dá graças a Deus se consegue trabalhar por um salário vil Quanto tempo eu me dou para viver? Quanto sobra para meu crescimento pessoal,para tentar observar e o mundo. descobrie meu lugar nele?
E, se o lixo desse tempo existe,eu o emprego para ser, para viver, ou para correr atrás de outro trabalho a fim de pagar dívidas nem sempre necessárias? Ou apenas não me sinto bem ficando sem atividade, tenho de me agitar sem vontade, rir sem em alegria, gritar sem entusiasmo correr para me manter sadio, vagar pelos shoppings quando nada tenho a fazer?E quando tenho momentos de alegria, curto isso ou me preocupo:Algo deve estar errado?
Servos de uma culpa generelizada,. fabricamos caprichosamente cada elo do círculo infernal de nossa infelicidade e alienação.Até rimos das frases feitas, quando alguém nos lava a refletir a respeito. Mas na verdade são instrumentos de dominação de mentes:sofra e não se queixe,não se poupe, não se dê folga, mate-se trabalhando, seja humilde, seja pobre, sofrer é nosso destino, darás à luz com dor- e todo o resto da tola e desumana lavagem cerebral de muitos séculos,que a gente em geral nem questiona mais.
Lya Luft
domingo, 6 de janeiro de 2013
Deus e o Sexo
Especialista mostra em um livro como a "Biblia "é muito mais liberal do que as religiões cristãs no que diz respeito aos temas relacionados à sexualidade.
Por mais improvável que a combinação Deus e sexo possa parecer, ela é mais comum do que imagina .principalmente para quem busca ligações entre esses assuntos e a "Biblia Sagrada".Michael Coogan professor de teologia escreveu o livro "God and Sex" onde cita passagens bíblicas e mostra o quão variadas podem ser as conclusões tiradas a partir delas.."Muita gente ainda lê a "Bíblia como se ela tivesse sido mandada pelos céus à Terra por Deus" diz ele. "Mas ela foi escrita por humanos de uma época e região específicas e precisa ser lida nesse cotexto"Confra o que ele tem a dizer sobre assuntos polênicos.
Adultério, poligmia, e prostituição
-São apresentamos pela ótica do patriarcalismo O.adultério, por exemplo é tratado mais como uma violação proprietária do que moral.A mulher que pertence ao um homem não deve ser usada por outro.Aliás os dez mandamentos apresenta a idéia de não desejar a mulher do próximo como um desdobramento da premissa de que não se deve desejar as posses dos outros ,escravos, animais.A mesma lógica se aplica à poligamia e a prostituição, ambas condenadas, mas toleradas quando cometidas por homens.Se um homem casado se relaciona sexualmente com uma mulher sem marido , não se configura audultério,. O mais grave desse três pecados, O mesmo não vale para as nulheres.
Aborto
A "Biblía' não diz nada especificamente sobre o aborto. Tantos os que apoiam quando aos que condenan a prática usam as mesmas passagens para defender posições opostas.Como esta: "numa briga entre homens, se um deles ferir uma mulher grávida e for causa de aborto sem maior dano, o culpado será obrigado a idenizar aquilo que o marido dela exigir, e pagará o que os juisos decidirem. Contudo, se houver dano grave, então pagará vida por vida"(Exodo 21:22) Os que devenden o aborto argumentam que nesse trecho,o status do feto não se iguala ao de um adulto. Portanto a lógica da "vida por vida" não se aplica ao aborto que deve ser punido apenas com uma multa.Já os que condenam a prática invocam esta e outras passagens de forma mais genética.Nesse trecho,estaria presente a idéia de que Deus valoriza a vida acima de tudo.
Homossexualidade
Há passagem na 'Biblia'que condenan explicitamente.. No Novo Testamento, dois trechos do Levítico afirma que um homem que se deita com outro homem como se deita com uma mulher, comete uma adominação e será julgado como "réu da morte". mas quem defende a existência de respaldo bíblico para a homossexualidade tem seus argumentos.Um dos mais invocados é a suposta relação amorosa de Jónatas e David.É uma tese fraca. David se sentia atraido por mulherescomo conta a história de Betsabá, portanto ele seria bissexual no maxímo
Sexo
Jesus fala pouco de sexo O foco dele são mais as relações sociais e os vínculos que os fiés têm com Deus.Já no Antigo Testamento o tema surge com frequência, mas quase sempre disfarçado.Os redatores foram criativos na hora de descrever a anotomia humana. Os orgãos sexuais, por exêmplo, costumam ser chamados de "pés' ou "mãos", tanto para homens quanto para mulheres.Mas isso não vale sempre.Há, porém, uma passagem explícita sobre sexo na 'Bíblia".Tratá-se do Cântico de Salomão. Nele, uma mulher e um homem-não se sabe se são casados-externan o amor que sentem. detalhando os atibutos físicos do objeto de suas paixões. Seios e lábios,quadris e fendas, odores e curvas são descritos com entusiasmo
Celibato
Aparece com mais força no Novo Testamento, embora quase todos os apóstolos e os primeiros seguidores de Jesus fossem casados.Inicialmente, era uma pratica valorizada, mas não obrigatória. A lógica que alimentava a simpatia pelo conceito é simples:quando não se casa pode dedicar-se inteiramente a Deus. Isso alimentou,em parte a visão negativa que a Igrsja desenvolveu sobre a sexualidade. Ainda assim,até o século XI, não havia regras que proibisse membros da hierarquia católica de terem uma viva sexual.Só a partir do século XII é que o celibato passou a ser obrigatório dentro da igreja católica. Na Bíblia porém, não existe essa exigência.
João Loes( Istoé)
Os 30 livros mais indicados
As Mil e Uma Noite
Emma
O Conde de Monte Cristo
Crime e Castigo
Guerra e Paz
O retrato de Dorian Gray
Dom Quixote
Moby Dick
Madame Bovary
A família agulha
Contos fora da moda
Dom Casmurro
Judas, o obscuro
A metamorfose
Ulysses
Em busca do tempo perdido
A montanha mágica
O tempo e o vento
A revolução dos bichos
Admirável mundo novo
O som e a fúria
Grandes sertões: veredas
O amante de Lady Chaterley
Lolita
Cem anos de solidão
A paixão segundo G.H.
A cidade dos cachorros
Gabriela , cravo e canela
O encontro marcado
A lua vem da Ásia
sábado, 5 de janeiro de 2013
Mergulhe nos clássicos
Poe que ler clássoco ?A pergunta é tão importante que se transformou num ...clássico. Batizada dessa forma, a obra de Ítalo Calvino, um dos maiores escritores italianos dos tempos recentes, responde a questão de forma inplacável. "Clássicos são equivalentes ao Universo"afirma, O que ele quer dizer com isso? Que são livros tão impressionantes- em forma e conteúdo- que, mesmo falando sobre um microcosmo, revelam sentimento para existência da humanidade, de forma univesal, não importando o tempo, o idioma, ou o período que foram escritos.Não à toa são tão adaptados para cinema, teatro, televisão.E inspiram outros escritores.."os clássicos sintetizam, de tempo em tempo, o que a humanidade acumulou de saber.. O bom clássico sempre se desdobra", diz o historiador e professor de Literatura.. Joel Rufino dos Santos.
" Ler clássicos não é um dever, é um direito", diz Ana Maria Machado presidente da Academia Brasileira de Letras " É uma parcela do do Patrimônio" da Humanidade' foi nos clássicos que ela conheceu a leitura Aos 5 anos foi apresentada, ainda sen saber ler a Dom Quixote, pelo pai. Nunca mais parou. Um de seus livros mais recentes é Como e Porque ler os clássicos universais desde cedo, em que ela aponta um caminho para os jovens se aventurarem pelo mundo dos bons livros.Ela lementa que hoje as escolas , peçam leitura de poucos clássicos aos alunos."Boa parte disso é resultado da má formação do professor.Mas nunca é tarde para começar.Como? Época pediu a cinco estuiosos de Literatura uma lista capaz de acender a luz do prazer da leitura para adultos que gostariam de melhorar sua formação.É dividida em três partes. Uma básica, num tipo de texto clássico e bastante acessível. Outra mais complexa. E, a última,livros considerados desafiadores.
Não se trata de uma lista dos melhores livros de todos os tempos, de acordo com os críticos, como as que são feitas de tempos em tempos, embora algunhas dessas preciosidades estejam incluidas.Os 30 livros apresentdos apesar de não fazer parte da leitura descartáveis , em geral mais popular f isgar aqueles que têm vontade e potencial para conhecer o que de melhor o homen fez com as palavras.
Diante da multiplicidade de bons títulos, escolher era um fardo necessário.Alguns critérios acarretam injustiças.Estão na lista apenas alguns romances.Isso elimina obras irretocáveis como do português Fernando Pessoa,,(poeta) do contista agentino Jorge Luis Borges ou do dramaturgo brasileiro Nélson Rodrigues três gênios imcomparáveis que o leitor também deve perseguir.Ficou estabelecido que nenhum autor teria mais de uma obra nas listas. Diante disso Machado de Assis, tido como o maior escritor brasileiro entrou com Dom Casmurro, ficaram de fora igualmente imortantes. Seus Contos, textos cheios de humor e personagens interessantes, são certamente um ponto de partida extraordinário para os primeiros passos na lieratura. O mesmo ocorre com Gabriel García Márquez autor de livros irresisíveis.
Último cítério: obras a partir de 1970 não entraram na lista por estar madurando no caminho de se tornar clássicos da humanidade. O filósofo Arthur Schopenhauer costumava ser ainda mai radical: dizia que não se devia ler nada com menos de 50 anos Provoca um frio na espinha, porém deixar na fronteira da dúvida obras reconhecidas como a do inglês Ian McEwan, do aericano Pedro Juan Gutierrez ou do tcheco Milan Kundera. Mas se o leitor quiser começar por eles, ninguém há de negar que será uma bela amizade O importante é começar "Clássicos transcendem o tempo em que foram escritos e amplia a nossa visão de mundo" diz Júlio França, professor de teoria da Literatura da Universidade do Estado doRio de janeiro. Ler bons livros melhora o vocabilário, dá referências de qualidade, traz novas ideias para o trabalho e para a vida, E- como se tudo isso não bastasse ainda diverte.
(Época maio de 2012)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Índios civilizados
Se fizermos uma comparação com os índios, podemos dizer que os civilizados são uma sociedade sofrida.O índio, por sua vez estacionou no tempo e no espaço. O mesmo arco que ele faz hoje, seus antepassados faziam há mil anos. Se eles pararam nesse sentido, evoluiram quanto ao comportamento do homem dentro da sociedade.
O índio em sua tribo tem um lugar estável e tranquilo É totalmente livre, sem precisar dar satisfação de seus atos. a quem quer que seja.. Que diferença estre as duas humanidades; uma tranquila onde o homem é dono de seus atos, outra,uma sociedade em explosão, onde é preciso um aparato, um sistema repessivo para poder manter a ordem e a paz dentro da sociedade. Se um indíviduo der um grito no centro de São Paulo, uma rdiopatrulha poderá levá-lo preso.Se um índio der um tremendo berro dentro da aldeia, ninguém olhará para ele nem irá perguntar por ele gritou.O índio é um homem feliz.
Fragmento da carta que os índios enviaram aos governadoesr da. Virgínia
Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo o coração .
Mas aqueles que são sábios recohecem que diferentes nações têm concepções diferentes da coisas,e, sendo assim os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa.
Muitos dos nossos bravos querreiros foram formados nas escolas do Nordeste e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eles eram maus carregadores,ignorantes da vida da floresta imcapazes de suportarem. o frio e a fome., Não sabiam como caçar o veado
matar o inimigo e construir uma cabana e falavam nossa língua muito mal. Eram totalmente inúteis.
Ficamos agrdecidos pela vossa oferta e não podemos aceitá-la, para mostrar nossa graditão, oferecemos aos nobres senhores de Virgínia que nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinamos tudo que sabemos e faremos deles homen .
Fragmento de carta de Davi Ianomami sobre o problema da educação
(....) Nós ianomami sabemos trabalhar. Há muitos anos sabemos plantar, limpar... Ianomami não morre de fome, só morre de doença Ele tem tudo pra soreviver onde não tem garimpeiro. Já temos criação de animais e plantamos tudo em nossa floresta.
Não precisa nos ensinar a trabalhar para pegar os costumes do branco O costume do branco é muito complicado para nós ianomami. O nosso costume é melhor que o dos brancos, pois nós preservamos os rios, igarapés, lagos montanhas a caça, os peixes as frutas,. Eu Davi quero preservar tudo isso O branco não tem respeito pela natureza, ele não sabe o que é bom, ele tem que aprender conosco. Eu quero ajudar os brancos a aprenderem conosco para fazer um mundo melhor
Orlando Vilas Boas
Binge Drinking;álcool além da dose
Consumo de bebida entre os jovens começa cada vez mais cedo e em quantidade maiores
A balada, a reunião na casa do amigo cujo os pais viajaram, o "esquenta" antes e sair para a festa...Regadas a generosas doses de álcool, essas atividades têm levados um crescente número de aolescentes para oatendmento de emergências dos hospitais.Tipicamente, são cosumidores eventuais que bebem muito num curto espaço de tempo.É o chamado padrão binge drinking, que devine a ingestão de mais de quatro doses e babida alcoóloca numa única ocasião
Pesquisas realizadas com alunos de escolas públicas e privadas mostram que o problema permeia todas as classes sociais Elas revelam que tem diminudo o número de jovens que bebem. Mas aqueles que consomem álcool começam cada vez mais cedo ( média de 12 anos e meio) e ingerem quantidades cada vez maiores. Estudos do Centro Brasileiro de informações sobre Drogas psicotrópicas (Cebrid) (Unifest) com mais de 5 mil estudante de escolas particulares paulistana mostrou que 33% dos que cursavam o ensino médio havia consumido álcool no padrão binge no mês anterior´`a pesquisa.
O leque de riscos envolvidos é enorme.O jovem alcoolizado se expõe mais as situações como dirigir ou pegar carona com alguém emembriegado, , fazer sexo sem proteção e praticar atos violentos. A intoxicação alcoólica pode levar a quadros de hipoclicemia e depressão do sistema nervoso central com risco de unsufíciência espiratória, caminhando em coma e morte Isso sem falar nas quedas e acidentes que geram traumatismos graves.
Por razões diversas, o problema não costuma ter a ateação que merece, Além do álcool ser uma droga licita, tais episódios são geralmente consideados ", normais."típicos da adolescência. É bem verdade que não há solução mágica. Mas, há, sim, muito a fazer. E isso requer o envolvimento da família, da escola, e de outros setores da sociedade . Alguns hospitais têm procurado contribuir, fazendo mais do que simplesmente tratar clinicamente o paciente que chega com intoxicação alcoólica. Essas instituições têm proposto protocolos específicos para o atendimento desses casos, que podem incluir, além da avaliação feita pelo pediatra, orientações a pais e pacientes e mesmo a sugestão de tratamento com psicólogos e psiquiatras especializados.
Alcoolismo é um problema de saúde pública. Reduzir o consumo de binge brinking entre os adolescestes é previnir os riscos de hoje e situaçoes futuras ainda mais graves difíceis de tratar, como a depedência de álcool.
( Einstein saúde Veja)
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Furto da flor
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloque-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição.Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e me repeendeu-me:
-Que idéia a sua , vir jogar lixo de sua casa neste jardim1
Andrade C. D.
Você se ama?
Especialistas monstram que a auto-estima faz a diferença na hora de enfrentar desafios.Alta, ela é seu maior aliado. Baixa, o pior inimigo.
"Não importa o que acontença, eu sou muito valioso para mim."É essa a idéia que faz diferença. entre o sujeito que vai à luta para se reerguer e o que se entrega ao desânimo . " De todos os julgamentos, o mais importante é o que fazemos sobre nós mesmos"Segundo o psicológo Branden que se dedica ao tema da auto-estima , quase todos os problemas psicológicos- - da ansiedade à auto- sabotagem no trabalho e no amor, do medo da intimidade à escravidão das drogas- têm sua raiz no amor insuficiente do indivíduo por si mesmo. A auto- estima influencia tudo que você faz, desde os atos mais banais, como barganhar o preço do tomate com o feirante, até a opção como permanecer num emprego seguro mas sem perspectivas ou montar seu próprio negocio. Quem se ama deseja- e sabe que merece - o melhor para si (... )
Oliveira L
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Sem medo de quebrar mitos
O novo livro de um dos mais polêmicos pensadores da educação no país derruba verdades absolutas sobre a sala de aula e convoca os pais em prol da qualidade.
As escolas brasileiras permaneceram por séculos como uma caixa preta inviolável.Não se sabia nem quantas delas havia no país, muito menos o nível de ensino que ofertavam.Esses tempos de escravidão ficaram para trás desde que começou a surgir no Brasil uma profusão de termômetros para medir a qualidade da educação.-tão numerosos que um cidadão comum se perde em meio a tantos indicadores. Não se pode culpar a pobreza estatísca, portanto pela falta de objetividade que ainda domina as discussões sobre as grandes questões. da sala de aula.O problema é outro:boa parte dos educadores preferem manter-se aferrada a bandeiras ideólogicas do passado a encarar fatos mesmo quando eles contrariam suas velhas convicções. O economista e articulista de Veja Gustavo Ioschpe bate nessa nova tecla em seu novo livro, O que o Brasil Quer Ser Quando Crescer? O que se distingue da maioria dos que enveredam por essa área é justamente a disposição de encarar os temas mais espinhosos sem se deixar cegar pelas crtezas absolutas..
No livro ele se vale de um arsenal de pesquisas e de argumentações coerentes para desconstruir um a um os mitos que pairam como uma camisa de força sobre o ensino brasileiro. Um deles diz respeito à escassez de dinheiro para a educação- a raiz de nossos males, diria a esmagadora maioria..Pois os números apresentados por Iosghpe demonstram que o Brasil despende para a sala de aula quase tanto quanto o clube dos países, mais desenvolvidos. da OCDE (5, 7% em relação ao PIB nós X 5, 8% eles, se comparados os gastos públicos.) Mas só se o investimento subir será possível dar um grande salto de que precisamos.E, ainda que o Brasil destine mais dinheiro, à área como está previsto, não há garantia de sucesso.Na última década , o país foi vice- campeão em aumento de recursos para educação, mas continuou na rabeira do ensino. Os reajustes no salário dos professores tão pouco se traduziram em avanços relevantes na sala de aula- nem mesmo nas escolas particulares. Um artigo expõe um dado que derruba a crença de que elas são um oásis de bom ensino : Os alunos mais ricos do Brasil têm desempenho pior do que os mais pobres dos paíse que estão no topo.
Não há nada de mirabolante nem de tão dispendioso nas saídas sugerias por Ioschpe. Trata-se, de uma mudança de mentalidade- a começar pelos cursos de pedagogia, que preferem perder-se em teorias obsoletas a ensinar aos futuros mestres estratégias para a sala e aula. A experiência internacional indica que os caminhos para o êxito acadêmico passam pelo mais básico: metas de aprendizado, dever de casa,, meritocracia. Foi assim que a China alçou seus alunos ao pódio da educação mundial, ." Quero romper com a idéia que está tudo bem na escola. Os pais têm o papel de cobrar avanços.'
Monica Weinberg
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
" O Google não é solução"
Levaremos décadas para construir a biblioteca ideal para a era da internet.
O excesso de informaçao que somos submetidos é aparente, nossa sobregarga de informação não é recente. Tem mais de 500 anos.Comecou com a invençao da imprensa por Gutenberg. Naquela época o problema não era o exceso de informações, mas a falta de meios eficientes para filtrar e achar o que se busca.Hoje, essa ausência faz as pessoas recorrer aos celulares, às redes sociais e o Google. Mas isso não resolve Segundo Shirky levou décadas para a humanidade aperfeiçoar o modelo de organizar as informações dos livros em grandes bibliotecas.Agora com o dilúvio via internet, o desafio ´equivalente. Só que numa escala imcomparavelmente maior.
O buscaor do Google é a melhor solução encontrada para buscar informação neste moento. Não é definitiva. Ainda será necessário esperar décadas até descobrirem um mecanismo digital de busca que seja tão eficiente e confortável coo a boa e velha biblioteca.. No séculoX V com a explosão da publicação de livros as pessoas se sentiram afogadas em inormações. No começo os livros impressos eram grandes e caros.Os editores italiansos reduziram as dimenções para um formato menor , permitindo os eleitores carregar no bolso ou na bolsa.O preço caiu e as edições e as triagens aumentaram, o leitor se viu sobrecarregado de informações e não tinham tempo de ler tudo que publicavam mesmo os intelectuais ricos.
A idéia da biblioteca teve primeiro que ser resgatada.Na Antiguidade, bibliotecas eram locais. para quardar livros e buscar informações Essa função foi desvirtuada pela igreja na Idade Média, qando elas passaram a ser lugares destinados a esconder livros. A reinvenção da biblioteca passou pela criação de um espaço físico para reunir leitores e livros de modo a serem rapidamente localizdos quando necessário, esse processo levou décadas. é o que acontece hoje. A internet pública tem quase 20 anos. Ainda não surgiu um metódo definitivo de busca de informações. O Google pode ser o mecanismo mais popular, mas não é perfeito nem de uso universal, como a biblioteca tem sido há mais de 500 anos.
O que falta para termos uma biblioteca digital ideal - nosso problema é o mesmo dos anos 1990. Ainda não contamos com filtros realmente eficientes para pinçar no meio do palheiro digital aquela agulha específica que buscamos.Levarará décadas para aprendermos a gerenciar as informações neste novo mundo digital.
O excesso de informação é benéfico para a liberdade de expressão. Mas o que se vê é o fechamento de jornais e revistas em todo mundo
A transformação por que passa a inprensa esceita é um processo sem volta.Quando ela surgiu mostrou-se um modelo de negócio tão bm que sobreviveu por 200 anos. Esse modelo de negócio sustentado pela venda de publicidade, acabou Os jornais e as revistas precisam mudar para sobreviver ou desaparecer. Nos Estados Unidos, a imprensa local acabou.. Ainda não surgiu um substituto para filtrar e levar notícias aos leitores Quem assumiui esse papel foi o cidadão, usando o celular, as redes sociais e o Twitter.
São ferramentas poderosas. A censura já começou. Os governos e as empresas estão apavorados com o poder dos novos meios. Vem vazando milhares de documantos do governo. americano Sua publicação na internet revelou ao mundo como os governos agem..
Clay Shirky professor de jornalismo da unuvérsidade de Nova York (Revista Época)
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