sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Em uma relação, é fundamental saber quando falar e quando calar


   Se un dos parceiros esconde informações importantes do outro  ou, com o pretesto de ser fiel à verdade,  fala para ele  a todo momento o que bem entende, sem se preocupar se vai feri-lo, pode-se ter certeza:o relacionamento não vai bem.O que deve ser dito ou omitido, em especial entre duas pessoas que se amam, precisa ser decidido com critério e bom senso.

    
   Num casal, assim como em outras relações, a omissão deliberadaa de certas informações  pode ser indício de decernimento e maturidade, mas, dependendo da situação, também pode ser um sintoma  de problemas no relacionamento. Por isso, é muito importante saber diferenciar as duas vertentes..
     Muitas vezes, a protesto de ser "sincera", a pessoa entende ser légitimo dar voz a certos sentimentos ou julgamentos, como se, por lealdade ao princípio da verdade, fosse necessariamente bom expressar o que lhe  dá na telha. Acontece que o eepontâneo pode coincindir com o impulsivo e com o presunçoso. Não é maduro nem urbano,construtivo humilde ou ético- exercer  sobre alguém o poder de emitir juízos de valor. Além do risco de provocar dor e  ressentimento na outra pessoa,  esse comportamento depõe  contra o emissor da mensagem.Omissões, nesses casos, são legítimas, indicam que a pessoa é capaz de escolher se  é pertinente expressar algo e, se for, como isso dave ser feito.Mostram que há  "semancol" ou seja, que a pessoa é capaz de parar para pensar se o que teria a dizer pertence ao outro (devendo então, ser -lhe entregue), ou se  apenas denuncia  algo  sobre a sua própria personilidade.Em uma situação assim, omitir é ter a delicadeza de não despejar conteúdos próprios sobre o outro.
        A quem retrugue "Eu falo mesmo! Não vou me reprimir", eu responderei: "Pois não! Fique à vontade! E arque com as consequências".
        Há também quem escolha omitir o que deveria ser expresso.Nesse caso omitir não é legítimo,  assume o significado de sonegar,  excluir o outro de algo que também lhe diz respeito. Quando isso acontace, há algo de muito errado no reino da conjugalidade.  Porque a esposa deveria omitir do marido o fato de ter contratado um serviço que ele não apovaria? Por que o marido deveria omitir da esposa o fato  de ter comprado um terreno ?
     O caminho saudável para superação dessas situações doentias é um exame de consciência Que mentiras estou contando para mim mesmo e onde pretendo chegar com elas? A quem eu quero enganar?  Com que finalidades?
      Por outro lado, aquele que é vitimado pelas declações sinceras ou pelas sonegações de informações precis
a pensar no quanto estranha o que vem do seu parceiro ou parceira.
       Estranhar é um dos mais saudáveis dentro de todos os verbos psíquicos, pois permite que, por meio dos seus sentimentos a pessoa se afaste do que é  tóxico e se aproxime do que é nutrutivo em seus relacionamentos
  Alberto Lima