quarta-feira, 16 de julho de 2014

gente que tem cheiro de passarinho...


Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta, de sol quando acorda, de flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça, lambuzando o queixo de sorvete, melando os dedos com algodão doce da …cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver. Tem gente que tem cheiro de colo de Deus, de banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo, sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal, do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel. Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria, recebendo um buquê de carinhos, abraçando um filhote de urso panda, tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração. Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa, do brinquedo que a gente não largava, do acalanto que o silêncio canta, de passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho, ao nosso lado. E a gente ri grande que nem menino arteiro. Tem gente como você, que nem percebe como tem a alma perfumada e que esse perfume é dom de Deus

terça-feira, 15 de julho de 2014

Carlos Hilsdorf

REFLEXÃO DO DIA: A Felicidade

Felicidade é um estado de espírito presente. Não podemos ser felizes no passado, porque o passado é apenas uma lembrança, tampouco podemos ser felizes no futuro porque o futuro é apenas uma promessa. A Felicidade acontece num momento chamado AGORA!

Algumas pessoas dizem: “Não sou feliz, porque não tenho isso, ou aquilo...” Felicidade não é possuir tudo o que você deseja, mas aprender a amar tudo o que você possui.
Ninguém além de você é responsável por sua felicidade. Outras pessoas podem colaborar, mas ninguém pode ser feliz por você. Busque amar o que você faz e fazer o que você ama. Sinta sua importância e a dos outros no cenário da vida. Tenha atitude para tornar as coisas que estão ao seu alcance melhores do que elas eram antes da sua chegada.

Um ser humano fantástico com uma missão muito nobre, chamado Paramahansa Yogananda, escreveu as seguintes linhas:
“Viva completamente cada momento presente e o futuro tomará conta de si mesmo. Viva intensamente o maravilhoso, o belo de cada instante. Pratique a presença da paz. Quanto mais você fizer isso, mais sentirá a presença desse poder em sua vida.”

Busque ser feliz agora! Não fique preso a momentos felizes ou tristes do passado. E não deixe a felicidade para depois!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O rei e a praga

Certa vez, uma praga resolveu invadir um reino. Por ser muito educada, procurou primeiramente o rei e notificou-o de suas intenções, dizendo:
- Vou invadir o seu reino e matar 50 mil pessoas!
E o rei respondeu:
- Não faça isso! Meu reino é muito pequeno, e se você matar 50 mil pessoas, nós levaríamos séculos para reconstruí-lo.
Concordando, a praga diz então que mataria apenas 20 mil pessoas.
Semanas depois, a praga invade o reino e morrem 40 mil pessoas.
Irado com a falta de palavra da praga, o rei a repreende.
E a praga então responde:
- Monarca, eu matei apenas 20 mil pessoas, conforme combinamos. As outras 20 mil morreram de medo de mim.
O medo é sempre maior do que as crises que passamos. Coragem é a capacidade de ir em frente apesar do medo.
Vença as crises. Vença seus medos. O mundo precisa de pessoas corajosas.
Tome esta atitude.

Carlos Hilsdorf

sábado, 12 de julho de 2014

Há momentos na vida, onde tudo parece estar perfeito, maravilhoso, melhor que o sonhado. Muitos desses momentos têm continuidade e nos permitem experimentar esta sensação de alegria profunda e realização, outros não. Alguns desses momentos são subitamente interrompidos por causas inesperadas, fatos inusitados e circunstâncias inimagináveis.

Diante dessas situações, seja forte. O mundo é dos fortes, diria uma sábia amiga se estivesse ao meu lado agora. A verdadeira força reside nas capacidades de aceitação e de recomeçar.

Aceitação não é comodismo ou fuga. Aceitar é receber com amor os fatos que não podemos alterar e encará-los como circunstâncias a serem vivenciadas e vencidas para o fortalecimento do nosso ser.

Viver é renascer e recomeçar a cada dia, como repetia com profundo amor Francisco Cândido Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".
Pedras e frutos



''Não se atiram pedras em árvores sem fruto; toda tentativa de apedrejamento visa sempre derrubar os frutos.

Inocente ignorância dos apedrejadores, porque, mesmo conseguindo o feito, se esquecem de que os frutos caídos no chão experimentarão o tempo e a decomposição e voltarão a frutificar, de uma ou de outra maneira, pois cada semente dá origem à essência interior que carrega.

Já as pedras caídas no chão permanecerão pedras, e as mãos que as atiraram terminarão vazias, tão vazias quanto o coração e a alma que lhes ativaram o movimento.
Shangrila

Shangri-la existe! Está dentro do seu coração. Neste lugar, nenhuma tempestade poderá atingi-lo. Em Shangri-la, todos os dias são dias do seu aniversário. Nesse lugar “mágico” suas lembranças estarão vívidas e você experimentará a paz... Desde que, tendo encontrado esse paraíso perdido dentro de si mesmo, você não tente voltar para as coisas que ficaram para trás.

Shangri-la é um lugar que está sempre à sua frente, quando encontrá-lo viva nele, não o deixe. Se tentar partir e voltar para o “velho mundo” poderá passar o resto de seus dias buscando o caminho de volta...

Cada um de nós tem um sentido, um significado, uma interpretação para este metafórico lugar do realismo fantástico... Cada um de nós tem o seu próprio Shangri-la.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Há pessoas cometas e há pessoas estrelas.

Os cometas passam, apenas são lembrados pela

data que retornam e depois desaparecem.




''As estrelas permanecem''.

Importante é ser estrelas, permanecer, ser calor, ser vida.




Amigo é estrela

Os anos podem passar mas

as marcas ficam no coração,

assim são os amigos

na vida da gente, pode se contar com eles.




São coragem nos momentos difíceis,

são luz nos momentos de desanimo.




Ser estrela nesse mundo de cometas é um

desafio, mas acima de tudo é uma recompensa.








É nascer e ter vivido e não apenas


"EXISTIDO

quinta-feira, 3 de julho de 2014




MUNDO GRANDE

Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.

Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.

Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem… sem que ele estale.

Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma, não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! Vai inundando tudo…
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos – voltarão?

Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)

Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.

Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.

Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.

Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode. Drumond D
– Ó vida futura! Nós te criaremos

terça-feira, 1 de julho de 2014


filosofia





O celular é o ópio do povo






Desculpem-me os filósofos (sobretudo Kant e Marx, além de alguns outros), mas não mais a religião é o ópio do povo. O ópio do início do terceiro milênio chama-se “celular”, e é o culpado pela maior imbecilização de todos os tempos — uma alienação maior mesmo que a feita com judeus pelos nazistas.

Não! Não sou exceção, sou vítima também, tanto é que em algum lugar dessa postagem vocês encontrarão um “via mobile”. Mas, ainda sim, inconformo-me com as circunstâncias. As pessoas — inclusive eu — não socializam mais de forma sensata, há um desrespeito mútuo numa conversa. Dois conversam frente-a-frente e ambos estão com celulares postos às mãos, de maneira que um mal dá atenção àquele que lhe faz companhia pessoal. Dói-me na alma saber que a tecnologia, ora feita para agregar pessoas, conseguiu distanciar tanto umas das outras — acaba-se por não dar atenção aos que estão à sua volta, tampouco àqueles que estão sendo comunicados pelo aparelho.

Conversas perderam o valor, debates não são mais fomentados senão por textos, manifestações raras vezes saem da internet — e nunca com 10% da intensidade que têm na rede. Meu manifesto não é pela erradicação dos gadgets, é pela socialização palpável. Pelo papo com direito a contatos, pela troca de olhares. O celular tornou-se uma extensão da vida — extensão esta que as pessoas passam a mostrar uma vida ficcional na internet através dos “facebooks” e “instagrams” da vida, vida que não está sendo de fato vivida mas que é demonstrada na rede como a plenitude, a exuberância, a fartura de vida. Uma vida exemplar! Sendo que nem sequer vivem, já que estão muito ocupadas atreladas ao aparelho cativando uma imagem irreal de sua vida. Andam com o celular nas mãos pelas ruas, apegam-se ao aparelho no transporte coletivo, observam o gadget até mesmo nas refeições… O que quero é uma vida mais vivida, menos forjada.