A palsvra atravessa
a máscara pálida da emoção
e instiga o reflexo ofuscante da criação.
Através da forma formosa
da disforme fôrma
da alomorfia da metáfora
crio e recrio
o empírico
o impuro
o imperene.
Até o nada
me alucina
me fertiliza.
Nilismo lírico
da existência metamórfica
que me desgasta
e se engasta na palavra.
Essa palavra que atravessa
o corpo silente
e explode e se expande
como o cosmo
metaformoso.
Valéria Paz de Almeida
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