quarta-feira, 5 de março de 2014

A fuga da dor

 fuga da dor se manifesta, por vezes, de uma forma peculiar e camuflada; é o caso dos processos destrutivos próprios do medo da felicidade.

Como os estados em que sentimos grande felicidade parecem atrair coisa ruim, nos defendemos de uma eventual tragédia destruindo parte dela.

A ideia de que a felicidade atrai tragédia é forte e parece estar presente em todos nós. A alegria se mistura com uma... inquietação, um medo.

A manifestação mais típica da associação do medo com a felicidade é a que vivemos no estado amoroso "extraordinário" que chamamos de paixão.

Para nos proteger do medo de que a felicidade amorosa atraia uma tragédia criamos pequenos atos destrutivos: ex. provocamos uma briga tola.

Apesar de ser destrutivo, o conflito banal criado para "esfriar" a alegria sentimental têm uma finalidade construtiva: evitar um mal maior!

Até os atos destrutivos próprios do medo da felicidade estão a serviço de reduzir a dor: criamos uma dor menor para evitar a mais dramática!

Gikovate

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