quinta-feira, 21 de junho de 2012
Casamento
A instituição mais antiga da história da sociedade
também a que mais se transformou na últimas
décadas.
Encarada com clareza ,porém,ela pode ser
uma imensa fonte de satisfação e FELICIDADE
Marcelo Marthe
POR QUE ELE CONTINUA A VALER A PENA
A americana Liz Gilbert padecia de um mal comun nos dias de hoje: a fobia do casamento. Sua primeira união desenbocou em um divórcio tão devastador que ela jurou nunca mais subur ao altar. O detino quis ser do contra. Em uma excursão ela topou o homem que iria chamar de seu.Nasceu umromance de efeito tão inspirador que a converteria em uma autora de sucesso mundial.Comer,Rezar e Amar.Livro com milheres de exemplares vendidos.Liz estudou o casamento a fundo. ão Echegou a uma conclusão surpreendente para ela e os outros milhões de descrentes do planeta: o casamento conserva sua força e modernidade mais do que qualquer outro momento de sua história ,ele é umvia instituição dinâmica Ee vicorosa- porque hoje, no mundo civilizado,ninguem é mais obrigado a se casar nem ,a viver um casamento infeliz até os seus últimos dias.O casamento hoje é genuinamenteum pacto e um compromisso entre iguais E quando os parceiros estão de comum acordo,pode oferecer muito mais satisfação-e até mais saúde paixão-do que a vida em voo-solo. A análise da tendências traz provas de que não existe à derrocada dessa instituição.O Brasil registrou a maior taxa em uma década.Argumentarão os céticos ,mas o fato é que mais casamentos ,tambem ,se disfizeram:no mesmo ano, houve um divórcio para cada cada cinco casamentos A vida para os comprometimentos, então ,vai mal?
Definitivamente, naõ:essa escalada nos divorcios ,deve ser encarada com um grão de sal.Até bem poucas décadas atrás ,o casamento cercado de convenções rígidas.Malvista na sociedade e divicultada pela lei,a separação era um tabu.Presumia-se que, ao se unirem ,homem e mulher deveriam seguir juntos por toda a vida, a despeito da eventual insatisfação múltua .A explosão do divorcio nos Estados Unidos dos anos 70 (comparavel ``a que se seguiria ´a sua aprovação no Brasil, no fim daquela década) abriu as comportas dessa infelicidade conjugal represada e coroou um processo de transmutação radical dos relacionamentos qu tivera início lá atrás no século XIX: as pessoas deixavam de se casar por conveniência ou por imposição da família e passaram a buscar -se umas às outras movidas pela atração e pela afinidade.
A prova de que a alta no divorcios não é emplema nem falência do matrimônio nem de uma desilusão geral com ele está em um número que ,sim, simboliza o mundo de aspirações, desejos e esperanças que cercam esse pacto. Em cada cinco casamentos por um homem ou uma mulher que j´havia passado por um ronpimento, mesmo com os traumas,decidiu dar uma nova chance..Esses chamados de "recasamentos" crescsu 66% em dez anos. Há uma bela razão para o otimismo: quem está casando hoje tem mais chance de ser bem-succedido.As pessoas estão escolhendo melhor seus parceiros e se esforçando para que o casamento funcione.
De fato ,é preciso esforço redobrado para manter vivo um casamento moderno,seja ele hétero ou homossexual. Nos nvos arranjos ,as velhas causas de rusgas entre os conjuges se exacerbam. E novos problemas se interpõem. Agora os dois têm de se desdobrar entre o trabalho ,a criação dos filhos e as tarefas domésticas.Precisa ainda suprir suas expectativas a respeito da relação-e corresponder às do outro.No fim de tudo ,tem de encontrar um tempinho para o sexo.
Casar- se muito jovem é um risco."O casamento não é um esporte para crianças"Undivíduos que ainda não conseguiram autonomia nem têm uma noção de seus rumos terão mais dificuldade, é evidente em discernir o que buscam em um parceiro.
Há um indicador que a qualidade dos casamentos no Brasil está evoluindo:as mulheres contraem uma união aos 26 anos em m´dia e os homens aos 29.
Os filhos são a razão ancestral que levou os seres humanos a formar pares -mas também podem ser elemento de discórdia ,Em pesquisa do Datafolha ,revelou-se que um sexto dos casais culpa a prole pela piora de sua vida sexual. a fase dos bebés é crítica - e programr a chegada deles ,portanto ,é a vacina do bom -senso contra essa ameaça.A vida conjugal pode ser protegida ,ainda por atidudes simples como a franqueza entre os parceiros sobre as respectivas finanças pessoais e o equilíbrio na divisão de tarefas do lar (quando o homem ajuda,até a vida na alcova melhora-pois a mulher tem mais disposiçã´para se sentir sexy.)A escolh do cônjuge o clichê que nunca sai de voga é creditar à (compatibilidade) de gênios uma união feliz-e vice-versa. A verdade é que há fatores imponderáveis na combinação de duas pessoas.l
Nos ùltimos anos,a antropóloga Helen Fisher mapeou quatro estilos de persanalidade,com base nos hormônios que se destacam na química cerebral de cada individuo .Os que tem predominancia da dopamina seria os exploradores,figuras extrovertidas e irrequietas,enquanto os "construtores",regidos pela serotonina,seriam pessoas mais convencionais e ligadas mais aos valores da família .Há ainda os diretores",que tem a testosterona como referencia hormonial e tenderiam a ser tipos ambiciosos e contidos na sua emoções.Os"negociadores",por fim têm predomínio cerebral do estrógeno e seria pessoas mais intuitivas.
Diferentes conbinações de personalidades trazem problemas especificos ,Mas qualquer combinação ,pode tanto produizir umcasamento longevo como levar ao divórcio.
Leitores que est]ao prestes a dizer sim não devem se exasperar com a sensação ante tantas armadilhas.afinal eles não sozinhos no desbravamento de uma 'experiência e fascinante"Liz Gilbert).na história.Para as mulheres, em espicial .a vida de casada transformou-se de maneira dramática em questão de poucas décadas, Depois de séculos de uniões arranjadas e da entrega total e compulsória ao mundo e aos filhos as mulheres hoje , têm um controle inédito sobre a vida conjugal- o qual pode deixa-las confusas e inseguras.
Para a mulher atual ,a contrapartida da independencia é a autocrítica :nada mais torturante do que saber que do que saber que parte da felicidade no casamento depende das suas decisões .Infelismente ,muitas vezes não é fácil enxergar as próprias vacilações.E as feministas extremadas terão sempre um bode expiatório para oferecer :o homem.O discurso de que a mulher é infeliz nas relacões porque o marido a sufoca ou a anula leva muitas a abraçar a tese radical de que elas, não necessitam mais deles,nen no casamento.Trata-se de uma família .A convivência entre homens e mulheres é boa para ambos.Estatísticas indicam que os homens casados vivem em média sete anos mais que os que nunca casaram -e as mulheres ,tres anos mais Um bom casamento Um bom casamento diminui os riscos de câncer,artrite, ataques cardíacos e até de demencia.As mulheres exercem uma influencia civilizadora, sobre os homens E os homens ajudam as mulheres- sobre quem recai tanto da responsabilidade pela harmonia familiar-e alargar seus horizontes para além dessa necessidade premente.
Há portano um sentido maior para o casamento?Do ponto de vista da biologia evolutiva,,sim.Mas não se deve procurar esse sentido na velha ídeia dos ponbinhos fiéis por todo e sempre.No livro O mito d monogamia , desmontam essa possibilidade.A monogamia é um arranjo quase inexistente na natureza ,demonstram-e entre os seres humanos isso naõ é exceção. O próprio David Barash contudo é defensor do casamento monogamico."So a cumplincidade a dois pode trazer amor e sensaçãode de 'completude"
Não há melhor antídoto para as agruras da vida moderna .enfim, do que o bom e velho casamento-mas que seja , bom ,acima de tudo.
Gabriella Sandoval BrunoMeier e MaluGaspar
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