terça-feira, 19 de março de 2013



   Uma década é uma vida.Mas também parece que passa num piscar de olhos.
   Você olha e vapt!, lá se vai dias, meses, anos.."Parece que foi ontem" dizemos, ao olharmos  pelo retrovisor do tempo.
    Tudo, tudo, tudo que aconteceu com a gente: as coisas ruins, a gente vai tentando esquecer, como se fosse possível apagar de dentro de nós a dor e o sofrimento de uma perda de alguém que amamos.``E terrível!Desesperador! Mas, a vida continua, temos que seguir em frente,capengando, caindo e levando. Só tempo, tempo, tempo....para fechar as feridas....
     As coisas boas, a gente suspira  um pouco,  dá aquele sorrizinho e fala:"È, parece que foi ontem".Porque, como se diz, recordar é viver.
    "Nesses dez anos, eu andei, corri, tropecei, caí, chorei dei umas voltinhas por cima e pelos lados, sorri (porque estava  sendo filmado) e rogo ao homem lá de cima que me dê umas dez decadinhas de vida"
        Como dizia Gonzaguinha,"ninguém quer a morte, só saúde e sorte".Por que? Ora meu velho, è porque a vida é  um grande barato. Os pessimistas  esses chatos  de plantão, é que acham tudo caro.

     

                 Ao Indigente

      Quantas noites, juntos,
      vivemos os mesmos problemas;
      vós sob o peso de aflições e sofrimentos
      e nós  no imenso desejo de saná-los.
      Aprendemos, na vossa humildade, a ser brandos;
      na vossa renúncia, a ser compreensivos;
      na vossa indulgência, a ser generosos.
      Vós vos oferecestes  o que há de mais sagrado em vós- a vossa vida.
       Nunca havereis de imaginar o legado de vossa contribuição...
      Por isso, hoje as nossas maõs seguram as vossas  para beijá-las,
      gesto consciente pela semente que vós em nós plantastes...
      Por Deus vós prometemos que o nosso trabalho de cada dia será em
     prol da realização daquele "sentimento' que a vossa alma nos segredou;
      e assim o amanhã apagará por certo a ilusão ao pobre e/ou ao indigente.
     porque, mais do que nunca, sentimos que a saúde é patrimônio da humanidade.














     

Nenhum comentário:

Postar um comentário