Em entrevista à Rádio Catderal, o coordenador da Pastoral das Favelas na Arquidiocese do Rio, Monsenhor Luiz Antônio Lopes, explicou que será decidido com os moradores da comunidade onde o dinheiro será investido. “Foi uma doação bem prática. O dinheiro vai chegar até as mãos da Igreja, e, através de reuniões com a comunidade católica do local e com as lideranças, vamos decidir o que será melhor para a comunidade. Pode ser que o melhor seja abrir uma creche ou o melhor seja puxar uma rede de esgoto de mais qualidade, um saneamento básico melhor. Isso irá beneficiar a todos mais do que fazer um monumento”, disse.
Monsenhor Luiz também lembrou que o então Papa João Paulo II, em sua visita à comunidade do Vidigal, também doou um presente. Foi um anel, que, segundo o coordenador da Pastoral das Favelas, seria vendido para se transformar em melhorias para a comunidade, mas que teve um simbolismo tão forte que não foi vendido e ficou exposto no Museu de Arte Sacra. Desta vez, de acordo com o monsenhor, deve ser feito um monumento para recordar o Papa, mas o dinheiro doado vai ser revertido em benefícios para toda a comunidade.
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