segunda-feira, 8 de abril de 2013

A arte de não morrer



    " Embora o taoísmo seja uma cultura do corpo e a psicanálise uma cultura da palavra, ambos se opõem ao imaginário conformistas dos que acreditam na impossibilidade d resistir ao tempo."

      O livro  o Tão Te King, foi escrito  300 anos antes de Cristo, na China. Encontra- se traduzido em todas as língua. Taoísmo é o nome que se dá   as artes o viver e não morrer. Ele não evita a morte, mas  adia o envelhecimento do  corpo. Permite  contrariar  a sua tendência natural E ajuda a viver mais tempo com a força da juventude.
        Entre as artes do viver e não morrer está a  meditação, prática através da qual a pessoa se  retira em si mesma e se concentra no próprio corpo, que é simultaneamente uma réplica do universo e um laboratório. A concentração permite voltar à  natureza e recuperar-se as energias vitais.
       A base da meditação é o não agir, que implica e ensina a paciência, sem a qual  a vida não é possível. A cultura  ocidêntal  tende a ignorar esse fato .Ela associa a felicidade ao sucesso e incita à impaciência.Só por contrariar  essa temdência, que é a maior causa do stress, a difusão do taoísmo entre nós é um  avanço.Mas,  além  da paciência, ele ensina o valor da transformação. Segundo consta , Lao Tsé, o autor do livro Tão  Te Kin,  passou por 24 transformações.
        Embora o taoísmo seja uma cultura do corpo e a psicanálise uma cultura de palavras, há entre essas duas artes muitos pontos em comum. O não agir  e a paciência são os requisitos básicos da meditação e da analítica. O analizando se deita no divã e associa livremente até o inconsciente se manifestar. Noutras palavras, ele espera acontecer.
  

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