sexta-feira, 19 de abril de 2013

Na velocidade da vida


   O futuro é agora.O passado também.Tudo aqui é agora.A fama, aquela deusa grega com cara de louca, virou arroz de festa,  está em todos lugares durante alqum tempo. Pariu celebridade, que já lhe deu netos sem nomes, sem histórias.Só imagens. O tempo não se dá tempo nem de marcar sua própria velocidade. Assim, o Brasil perdeu o título de "Pais do futuro"que Zweig lhe deu.É um  " País do agora"  sem muitas novidades, senão a abertura de igrejas que se multiplicam, desobrigadas de recolher impostos,  o Ministério do Amor, a Mundial do Poder de Deus, a do Evanglho Quadrangular.Logo haverá o Ministério   das Igrejas. No Brasil, que inaugura igrejas prometendo todo tipo de milagres, a arte está no quadro obtusoo dos editais, das licitaçõess  e tem, lógico aa cada dia menos consumidores que as igrejas.
       Na busca do tempo perdido (?), o papa renunciou, e os partidos políticos, que receberam seis milhões de reais da nossa renda em uma década, iniciaram o "Rali pelo  Poder 2014". E querem, alguns partidos, financiamento público das campanhas eleitorais. Existe um dichote romano para que os políticos  desses partidos querem,mas eu não posso escrevê lo em espaços familiares. E o tempo passa, o tempo voa, e nada acontece.Celebridades exploram aqui, acolá, Psy, Telô, mas não há tempo para visualizar todos.Nem quardar. Consumir, sem pensar.
       Os séculos, agora , estão visíveis a olhos nus. Quanticamente.Nos perióticos, uma noticia do século 20
      aparece colada com outra do século 21.Algumas do século 19, como espancamento e mulheres, estupros, corrupção, violência, se fazem presentes em volume assustadores.A existência, quase na velocidade da luz, entre estanpas, imagens, sons, grunhidos, desejos,  lágrimas e gargalhadas que ainda doem,, ainda emocionam, ainda entediam. Mas nada é tão forte quanto um dia. Nem tão colorido.A, cor, a frase, o sentimento que permanece na iris das visualizações é, quem sabe? Talvez os poetas. Em busca do tempo da velocidade mínima, a cronista das Trilhas se dá férias por quatro edições da Muito. e retorna nas chuvas de abril.A mil.

         Aninha Franco





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