terça-feira, 23 de abril de 2013
A VIDA DEPOIS DA MORTE
Nos 50000 mil anos de história humana na terra, jamais surgiu prova que a morte não é o fim da linha, mas nunca deixamos de acreditar nessa possibilidade. A nuerologia, a psicologia e a genética estão empenhados em explicar por que essa crença é tão persistente.
Quando o pastor batista Don Piper dirigia seu carro sobre a ponte, a carreta pegou seu carro em cheio.O volante esmagou seu peito, o teto desabou, o painel caiu-lhe sobres suas pernas. Havia ferro retorcido, estilhaços de vidros e sangue por todos os lados. Os paramédicos tomaram seu pulso, mas não havia mais o que fazer. Cerca de uma hora e meia depois, quando alguém rezava ao lado de seu corpo ainda entalado nas ferragens, Don Piper simplesmente voltou à vida.Ap´s 120 dias no hospital, 34 cirurgias e treze mezes de cama em casa., ele contou sua experiência num best- seller que já vendeu mais de 4 milhões de exemplares. Nos noventa minuros , em que foi dado por morto Ele garante que estava no céu. que há um lugar para onde vamos,depois da morte. Que a morte não é o fim.
Uma pesquisa mostra qie mais de 70 % dos americanos acreditam na vida pós - morte- vida no paraíso ou no inferno, através da reencarnação ou como energia cósmica. No caso dos brasileiros o potencial de crédulos chega a 72%. A idéia de que os mortos têm uma segunda vida perdeu aceitação generalizada, mas permeia o imaginário ocidental: ela está nas conversas piadas, filmes, livros.É inorme o sucesso de seriados de vanpiro. O Ocidente vive uma facinação com a vida depois da morte como não se via desde o auge do esperitísmo.
Dois fatores comtribuem para crescente popularidade do assunto. O terrorismo islâmico é um deles. A principal moitvação dos extremistas muçulmanos para sacricar a vida em explosões suicidas é a reconpensadas 72 viagens no paraíso Os atentados se 2001 mudaram a visão americana do mundo e da atualidade, e recolacaram a religião no centro da discussão política. Em resposta ao terror islâmico, o fundamentalismo cristão também reavidou, para seu próprio conforto, a consoladora idéia de que os mortos nasceram do além. O outro fator está na proliferação de pesquisas,. A ciência nunca se interessou tanto na investigação da vida póe-morte como atualmente. As chamadas "experências de quase morte" em que pessoas clinicamente mortas revive,como o que ocorreu com o pastor são o alvo dos cientistas.. Antes , esses estudos estavam confinados aos departamentos de parapsicologa. Agora estão nas àreas de neurologia, psicologia e gentica. O bioólogo Hamer, afirma que temos uma prdisposição genetica para a espiritualidade. Em O Gene De Deus, "A espiritualidade é uma das nossas heranças mais básicas.É um instinto"'. Ela nos dotou de um otimismo inato, que nos conforta e nos estimula a procriar, ajudando a preservar a espécie. O neurologista Newbeg monitorou o cérebro de freiras e frades enquanto rezavam e identificou o circuito neural que é atuvado pela imersão religiosa Ele sugere que a espiritualidade pode ter uma base biológica..
O psicológo Hood acredita que chegamos ao mundo com uma inclinação não para a espiritualidade, mas para o pensamento sobrenatural. " "Deus pode requerer a crença no sobrenatural natural, mas as crenças no sobrenatural, não requerem Deus". Temos um "supersentido", um instinto para acreditar em coisas desconhecidas, invisíveis, imensuráveis,como a existência de uma entidade divina, Poderes de cartomante, telepatia ,horóscopo. a vida após da morte. Por isso as crianças têm tamanha facilidade para acreditar em Super -Homem bruxas,... que não claramente violam as leis naturais.Dependendo do ambiente em que crescemos- se mais ou menos místico- ,o pensamento mágico vai sendo substituido por outras crenças ou pelo raciocínio cientificoEm Supersentido: por que Acreditamos no Inacreditável,Hood é generoso com os que têm fé, mas chega a uma conclusão severa: "O pensamento sobrenatural no adulto,é o resídio dos erros conceituais da infância que não foram devidamente eliminados."
Ainda há controvérsias sobre se somos progamados para a vida espiritual ou não,mas a ciència chegou a um consenso.:o cerébro foi desenhado pela forças evolutivas para extrair sentido do mundo que nos rodeia. Ele está permanetemente procuraando padrões, modelos, estruturas, tentando encontrar lógica e ordem em tudo que o cerca.O cerébro é progamado para ver o mundo como ele não é- ordenado e lógico. O universo é um caos, com escuriões ,corpos celestes explosões estelares.Tudo é aleatório e casual. Mas o cerébro, precisa encontrar uma ordem, nessa terefa ,recorre a ciência ou ao sobrenatural., e pode ser facilmente eganado iludido que temos de que temos três mãos. No início, ele entra em conflito==em seguida absorve a informação e passa a sentir como a existência das três mãos fosse fisicamente real.O cerébro humano é uma máquina excepcional, potente e complexa, ao contrário do senso comum não é perfeita, muito menos moderna. Seu desenho é tão antigo que está em descompasso com o progresso tecnológico que atingimos. mas o cerébro não teve tempo- em termos evolucionários- para se adaptar à modernidade.Em , A Mente Nas cavernas, resumiu: "A esseência do ser humanoe é uma desconfortável dualidade entre a tecnologia "racinnal" e a crença" irracional"Ainda somos uma espécie em transição,Por isso somos capazes a um ´so tempo, de ir à Lua e crer em fantasmas, ou para falar de universos paralelos em filmes fascinantes como Senhor dos Anéis ou A Origem estrelado por Leornado DiCaprio.
O radiologista Long escreveu (Evidências daVida Após a Morte) catalogando a historia de 1600 pessoas que passaram por uma" experiência de quase morte" que conhecem pela sigla de EQM. qOs estudos mostram que os ressuscitados têm relatos semelhantes.Contam que flutuaram sobre seu próprio corpo, entraram num túnil, viram a vida inteira passar diante dos olhos e encontraram parentes e amigos mortos.
A neurologia já explicou boa parte do fenômeno das EQMs. O estímulo de uma região do cérebro alerta a percepção espacial, e com isso temos a sensação de abadonar o próprio corpo. O giro angular esquerdo é a região que ,estimulada por impulsos elétricos, produz a visão dos vultos A falta de. oxigênio , comum nas parede cardíacas, afeta primeiro as células da visão periférica, e a visão centarl passa a predominar- disso resulta a imagem do túnil. Como se sabe desde a era do psicodelismo dos anos 60 as drogas produzem todo tipo de alucinação. Janser entrevistou usuários de drogas, e . recolheu depoimentos semelhantes aos relatos de quem viveu uma EQM.O cinema diante dos olhos resulta da hiperatividade de algumas áreas do cérebro, que empenhadas em compensar a falta de oxigênio, acabam produzindo uma alucinação que se parece com uma retrospectiva da vida.
Revista Veja
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