segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mulher:respeito e dignidade

    


     Algumas datas festivas nõa me agradam pela mercantilização, pelos presentes excessicos, duversão sem emoção e abraço sem afeto haja propaganda ! Bem antes da páscoa, coelhos já bulavam na cidades e papais noéis apontavam suas belas  barbas meses antes do Natal. Mas terminada de caça a compradores do Dia das Mães,  comecerá a do Dia dos  Namorados. Sou contra? Sou muito a favor da troca de carinho, gentileza, pequenas lembranças, de curtir o dia  e as pessoas. Sou da banda da vida, dos afetos, da alegria.
      No Dia da Mulher celebra-se a dita liberdade? Nela eu não creio. O que aconteceu com as mulheres nestas décadas foi sairem do jugo do pai, irmões marido até filhos, e começaram a enxergar. sentir e agir como pessoas.  Podem estudar morar sozinhas casar com quem quiserem ou não casar,ter filho ou não, dirigir empresas de ônibus, pilotar aviões,fazer douturados, Brilhar nas finanças. enfim: somos gente.Há muito  que fazer, um longo caminho a percorrer. Altas executivas ainda são olhadas  com desconfiança e às vezes lidam com condições desfavoráveis,culpas atávicas, falta de estrutura da sociedade para aliar profissiião a vida.pessoal sobretudo a maternidade. Ainda há quem ganhe menos que o homem na mesmo função. Ainda há quem tenha de "caprichar dobrado". Mas as coisas vão se resolvendo na medida em que nos fazemos respeitar.
         Mas que direitos e liberdade, falar em dignidade e respeito.Lygia Telles , já disse que muitas vezes  aparecemos "feito pedaços de carne em gancho de açougue antigo".A despida cada vez mais é objeto de propaganda. Vender automóvel?  Mulher de biquíne. Vender comida? Mulher de biquíne. Vender qualquer produto? Mulher pelada.
     Se a propaganda  em geral nos usa desse jeito raramente favorável é de pensar em que medida nós contribuimos para isso, O sonho de muitas meninas é ser um dia a mulher-maçâ,  a mulher- melancia, a mulher - melão.ter aqules assustadores peitos falsos e imensos, aquele traseiro deformado. O ideal e algumas é estar no Big Brother com outros debaixo do edredom.Os homens não nos respeitam, dizemos.c É preciso fazer-se tratar como parceira, não como gueixa desejosas de cartões de créditos polpudos ou homéricas  cantadas muito menos com  acrobacias sexuais que pouco tem a ver com sexo verdadeiro. Andamos iludidas  com uma avassaladora  onda de mitos sobre  sexualidade, sensualidade, belaza, resultando por vezes em corpos e rostos deformados e almas aflitas.
        Somos bombardeados por mentiras sobre transas ´épicas e mil delírios, rapidinho aqui, depressa ali,vendo receitas bizarras sobre como segurar seu homem, a literatura dita pornô solft  impressionando milhões pelo mundo afora; por toda parte, muito mais ansiedade do que prazer.
      Aqui e ali, meninas precocemente sexualizadas,   maquiadas e requebrando inseguras em incongruentes sapatos de salto.. jogos de fundo sexual entre pré- adolescentes em festinhas sem a presença de adultos... adolescentes. praticamente coagidas a experimentar intimidades que mal entendem...Nisso  talvez valesse  a pena pensar, rever, quem sabe transformar, na data que nos é dedicada: e expor menos carne e cultivar mais sentimento, pensamentos, valores.  Mas talvez eu paraça um fantasma ancestral falando um idioma estranho.

      Lya Luft    





























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