segunda-feira, 27 de agosto de 2012

"A amizade é um amor que nunca morre"Mário Quintana



    Aristóteles chama a atração para o amor de amizade, ou familiar,entendendo existir três tipos:o de utilidade, o de prazer e a virtude.





         "Uma família é uma pequena unidade da sociedade
         que visa a suster a vida de seus membros.
         Aristóteles entendia que nós ganhamos vantagens
         adicionais por fazer parte de uma sociedade maior;
         do contrário, argumenta ele, contentar-  nos-íamos
         em famílias menores, ou tribos.Mas é na família que
         em que tudo começa"
       


   Na primeira manifestação familiar do filósofo, o amor teria utilidade porque cada lado envolvido exerce força igual, até mesmo nas relações comerciais,pois, independente das instâncias, o beneficio acaba partilhando mutualmente. Já nas amizades de prazer, aquilo que era útil torna-se agradável l,amigos dessa amplitude gostam de passar tempo juntos trocar experiências, interagem plenamente na diversão, a ponto de dividir igualitariamente seus gostos.
  Mas as amizades de virtude são as mais nobres, envolvem trocas com inteireza, não se compartilha só o útil e agradável, mas o doloroso inefável, profundo aquilo que é íntimo e pessoal.Por ser a forma de amizade mais alta, os amigos se amam a ponto de se darem um aos outros. Essa variação consiste basicamente em ser  membro de uma família, não só no sentido de parentesco,mas afinidades, crenças semelhantes, aonde a busca pela virtude prevalecerá continuamente.
  Aristóteles diz que o ponto de equilíbrio entre o excesso e o vício,se alguém é excessivamente bom, será um tolo(Excesso), , se pender para a ausência (Vício) da bondade, torna-se vil e perece  na própria maldade..Melhor então é trilhar a via do meio(Virtude),a evolução humana consiste em transitar estes opostos de forma a contrabalançá los.
   Naõ esperemos isso do outro?Infelizmente nem sempre temos amor dessa envergadura para oferecer.Quiçá vivêssemos tão somente para a beleza das artes,da poesia e do amor, que o autor de "O Pequeno Príncipe" "expôs" em poucas palavra:

     "o verdadeiro amor nunca desgasta.
      Quanto mais se dá mais se tem".
           -Antoine de Sain Exupéry

   Curioso é entender o antagônico sentimento descrito por Saint Exupéry  é parte indissolúvel do seu oposto,o ódio, que,consequentemente,é o afastamento d amor.


 

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