sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ficam juntos casais que aprendem a unir intimidade e individualidade



           O amor passa por fases e sua sobrevivência vai depender de como se vive cada uma delas.
           Depois do enamoramento e da etapa românica ,quando tudo é encanto e fantasia, pode- se partir para a desilusão ou para harmonia. O que determina o rumo dos acontecimentos é a capacidade dos envolvidos de criar na realidade sem perder o equilíbrio,respeitando o outro e a si mesmo.

          Em seu poema Amar,Drummond pergunta:"Que pode uma criatura senão,entre criaturas,amar?/amar e esquecer/amar e malamar/ amar,desamar,Amar? /sempre,e até de olhos vidrados , amar?"Amar é o que buscamos a cada encontro ou relação.
           E, quando encontramos,uma mistura de leveza  encantamento nos invade.Mas, como ocorre em outros setores de nossa vida,o amor passa oor fazes e em cada uma delas é que vai f ortalece-lo ou matá-lo
      Se acharmos que o amor é cego na primeira fase do enamoramento, isso se confirma é o período das fantasias,de certezas que nem sempre corresponde a realidade,do amor perfeito que não quer desgrudar  da outra pessoa, que não enxerga nada que possa estragar a experiência.. Como diz o dito popular "Quem ama o feio, bonito lhe parece".O amante não amo o seu amado porque tem o corpo lindo, nem por ser" educadinho"Se fosse assim os cafajestes seriam eternos solitários - o que livre de ser verdade.
    Pode-se amar também pelo cheiro,e pela química da pele, pela voz que quando se ouve faz o coração estremecer. Amamos pela que a pessoa tem de diferente e a gente nem sabe o que é., mas que nos encanta, e quando estamos perto sabemos que aquele é o amor de nossa vida Nesse ponto os amados já estão na fase romântica.
      A ciência  diz que quando apaixonados as pessoas ficam como que drogadas,devido a certas substâncias químicas produzidas pelo organismo que dão a sensação de satisfação.Nosso cérebro que não é bobo aumenta a sensação de endorfina, considerada um analgésico natural, que reduz o estresse e a ansiedade e traz conforto,segurança e plenitude.
      Porém nem tudo, no dia a dia, são flores e administrar essa relação, procurar ouvir e respeitar o outro, estando sempre atento às mudanças e nuances do cotidiano será fundamental a partir deste momento,para a manutenção do amor. afinal,ninguém   sabe quanto tempo vai durar esse "estado de graça" e, se esse amor for mal cuidado, a relação poderá entrar na fase de desencanto, quando bate a sensação de que a pessoa dos sonhos parece ter se tornando uma pedra de gelo que se desfaz em nossas mãos Sim, porque agora aquele "amor cego"começa a enxergar prolemas que não via.
        Na dor, o amado e pune:"Eu não podia ter feito isso comigo,como pude me enganar tanto".
       O maior erro, neste neste momento, é de novo,não encarar a realidade, refugiar- se no trabalho,achar que se trata de uma fase passageira e não procurar discutir o que está ocorrendo.Às vezes, em vze disso, o casal resolve ter um filho para "preencher o vazio" com uma criança.Isso pode até ajudar por um tempo, mas é um remédio com prazo de curto de validade.
      Quando o casal busca a conversa, adequando intimidade com individualidade,amando, mas sem sair da realidade,sem idealizar o outro, a relação entra na maturidade,atinge a fase da harmonia, na qual o que prevalece é a realidade, além do respeito ao outro e a si mesmo. A relaçao então poderá se reorganizar em bases sólidas.Mas isso exige dedicação e tempo.Afinal, eenamoramente pode ocorrer de repente, mas uma relação plena, não.

                              Marcos Ribeiro
     
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