Pesquisas recentes mostram que nos Estados Unidos, onde elas têm mais poder, dinheiro, independência e liberdade do que nunca, as mulheres estão mais insatisfeitas agora do que nos anos 60, porque, com tantas opções, escolher ficou muito mais difícil. E como Freud já sabia, nunca se sabe o que quer uma mulher. Até o sonho da maternidade balança, algumas já admitem que seria melhor não ter tido filhos, ou que foram eles que destruíram a sua felicidade. São muitas as Marias hoje em dia, da clássica "Maria-Gasolina", com sua atração irresistível por carros, à moderna "Maria-Chuteira", que acompanhou a evolução sociopatrimonial dos jogadores de futebol. Agora a antropóloga Miriam Goldenberg fala do florescimento nos meios universitários da "Maria-Apostila", que manda recados safados aos professores nas apostilas e no Facebook, tipo "Vai ao barzinho hoje ? Se for, vou sem calcinha". Competindo para ver quem pega mais professores, as "Maria-Lattes", como a famosa plataforma de currículos acadêmicos, valorizam tanto a quantidade quanto a qualidade. As mulheres passivas, à espera do chamado dos homens, estão saindo de cena. Estamos na era da periguetes, das roupas curtas e justas em corpos sarados, partindo para o ataque e invertendo os papéis de gênero, intimidando e provocando desconforto nos homens. Embora ainda continuem esperando um telefonema no dia seguinte. Nas pesquisas de Miriam ficou claro que, com essa troca de papéis, os homens estão apavorados. E as mulheres, desesperadas. Assim como na economia, a lei da oferta e da procura vale para o mercado sexual: quando a oferta cresce, a procura amolece |
terça-feira, 3 de setembro de 2013
O novo mercado sexual Nelson da Mota
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