sábado, 15 de setembro de 2012

PENSAMENTO- RAZÂO- MISTICISMO



   As discussões filosóficas sobre pensamento e linguagem vem de lona data.Muitos dos mais proeminentes pensadores se ocuparam com essa temática.O que nos interessa  é saber como se vinculam os pensamentos e linguagem e por esse intermédio entender melhor o pensamento e por extensão.QUEM PENSA,os pensamentos.`´E uma questão extremamente complexa,Partindo da pergunta, quem pensa os pensamentos?
    Sabemos que sempre estamos em pensamentos.As vezes seria correto dizer que pensamos sem pensar,ou seja em nossa mente sempre há pensamentos,mas muitas vezes não fizemos nenhum esforço para pensá-los. Eles simplesmente nos vem a cabeça, como se diz.Temos duas instâncias, duas categorias para entende-lo:uma forma de pensamento que apenas flui pela nossa mente, e uma forma de pensar que poderíamos chamar de operacional ou ou discursiva, porque exige nosso esforço racional voluntarioso. De alguma forma nosso pensamento é racional." o homem é um ser racional"Parece que esse é o nosso destaque entre os animais:de sermos racionais.Mas será que aqueles que deixa os pensamentos fluírem, não os pensa,ou não os operacionaliza o pensamento pelo uso da razão, é menos Humano?Ou quele que medita,embora não tenhamos  chegado a explicar sua existência, seria totalmente irracional e, portanto, inumano?
      Descartes disse,"Penso, logo existo"Ele não precisa do esforço voluntário para se manifestar em nós, mas da linguagem.Portanto, pensamentos e linguagem são coincidentes e complementares.Não se pode dizer quem vem primeiro?O pensamento se torna racional quando o usamos  para resolução de problemas ou justificar nossos sentimentos,ações, pensamentos. O pensamento não para ,nem quando estamos dormindo.Porém há algo em tudo isso que a ciência se ocupou muito pouco ainda.Quando dormimos parece que a nossa linguagem-pensamento. ou pensamento -linguagem não é a mesma de quando estamos despertos.
Ela é muito mais símbolos e imagens.Por isso o mistério da interpretação dos sonhos.Foi Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço que se ocupou cientificamente desta questão.

      Elenor kunz

Nenhum comentário:

Postar um comentário