quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Futuro e passado ao mesmo tempo



   Viver em rede atualmente,pode ser uma visão de futuro, das gerações anteriores á nossa. Nada mais simples, hoje, do que iniciar uma conecção pela internet e conversar longamente com amigos variados, em diversos pontos do país ou até mesmo com endereços internacionais. Parentes, amigos ou simples conhecidos em endereços internacionais não quer mais dizer que sejam pessoas"distantes". A vida melhorou?Talvez. Mas é bom lembrar que o velho e bom telefone, já possuía todo esse potencial com a vantagem de não expor tanto a vida privada de quem o utilizasse..
    Visões apocalíticas do futuro distante, na literatura, no cinema,  e em seriados da TV apresentam cidades repletas de conexões e câmaras praticamente anônimas com interlecutores desconhecidos e ocultos. As pessoas são vigíadas e nada podem fazer contra um poder geralmente tirânico que as obriga a viver em paz, sem qualquer tipo de conflito a não ser o da falta de liberdade pessoal..
   O privado foi tão invadido que toda as vidas se tornaram públicas. Há variações, mas geralmente nesses filmes e livros, antes do desfecho alguns heróis que rompem o bloqueio conseguem descobrir que o mais poderoso madatário não  passa de uma máquina ultra-avançada, criada por cidadões do passado..
     Mas na vida real, é cada vez mais divícil assumir uma posição que seja desfavorável ao avanço tecnológico  sem ser acusado de retrógrado ou conservador. Até as pessoas que faziam antes a opção pela natural vida. "desplugada"têm encontrado sérias dificuldades para sobreviver no mercado de trabalho. E, de fato, simplesmente negar as chamadas  novas tecnológias parece  reacionarismo ´à  evolução da espécie..Basta comparar os primeiros aparelhos de TV com os atuais; o antigo telégrafo com as redes sociais.O que muda é o meio e não o pensamento dos interlocutores. Reflexão que os cegamente entusiasmados com a tecnológia não costuma fazer.
       Assim como na ficção,  vivemos tempos de conflitos quando o assunto é o avanço tecnológico. Sabemos lidar com as novas tecnológias de modo inteligente? E quando más intenções fazem uso dessas mesmas novas tecnológias, temos meios para preservar nossa privacidade das câmaras e conexões públicas que invadem nossas vidas 24 horas por dia? Há males  que vêm para o bem ou bens que vem para o mal? Para o bem da espécie e do planata é urgente que  encontremos um meio termo a tempo.







     
    
      

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