segunda-feira, 6 de maio de 2013

Blog do Mussum



                        FILOSOFIVIS DO MÉ

    Há uma série de livros de divulgação filosófica   que se valem de filmes, séries  de televisão e ícones  de entretenimento para trafegar certos conhecimentos que, de outro modo, ficariam confinados ao mundo acadêmico. Juam  Antonio Riviera  por exemplo aproveita clássisucessoscos do cinema, com Casabalanca e Cidadão Kane, para introduzir conceitos filosóficos em seu livro O Que Sócrates  Diria a woody  Allen,. Outro autor  vem investindo  nesse vilão  e já emplacou vários . Eu , honestamente, fiquei esperando que algum escritor ou professor de Filosofia mais atento se  debruçasse sobre a minha vasta  coleção de frases  lapidares. Talvez minha maneira peculiar de usar o idioma tenha obscurecido a riqueza do material .Mas algumas  das grandes questões  estão lá: o que é a realidade em si mesma?  O que o essencial? O que é certo e o que  errado? Cansado de aguardar por algum intelectual que não tenha mais o que fazer, decidi eu mesmo realizar a tarefa.   Acredito que os problemas filosóficos tradicionais são resultados.  de confusões linguísticas  Adianto aqui um pouco do livro que em breve pretendo  publicar.  Mussum  e a Filosofivis do  Mé
           Se suco de cevadiss . atrapalha seu casamentiss, abandone sua mulher, cacidiss! !
     Procurei por esse aforismo uma aproximação com o poeta inglês William Blake,  que certa feita disse: "O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria ".Mas que uma apologia ao álcool ,a frase conclama o homem a perseguir os seus desejos mais persistentes.. E da vida  extrair da vida, através da disciplina, não só seu fruto, mas seu suco.   No caso de" cevadiss". Colocar o consumo de álcool  à frente de uma relação marital é um exagero cômico que questiona a importância de um dos valores fundadores de qualquer sociedade: a família.
         Vai caçá sua turmis!
       Esse modo vulgar   e insolente de expressar  contrariedade eclipsa uma sofisticada abordagem psicológica. Ao corromper.  a forma original "vai procurar sua turma "demonstrei  que
o processo de busca de identidade, a partir do olhar do outro, é uma verdadeira caça .Cujo  êxito só é alcançado por meio de múltiplas experiências. Daí a necessidade  de verter o substantivo turma, que em si já encerra a ideia de coletivo, para a sua forma inexistente no plural "turmis" Algo conseguido com o acréscimo de uma esdrúxula   apóstrofe  "s" .Essa última incluída pars   satirizar   o processo de submissão da identidade  brasileira à americana.
       Casa, comida, três milhões por mês, fora o bafo.
     O dito popular  "casa, comida, e roupa lavada" expressa o denominador mínimo para que um indivíduo mantenha sua dignidade e uma vida confortável Na versão parótica, a expectativa é quebrada pela inclusão de "três milhão milhão por mês, fora o  bafo"e supressão de "comida e roupa lavada". Essa inversão levanta uma questão fundamental da filosofia: o que é essencial  e o  que é supérfluo?   
              Tá tudo muito  parádis? Toma um mé  que o mundo vai girarzis!
           Com essa frase creio que consegui  explicar de uma maneira bem simples a teoria da relatividade. Há também aqui um paralelo com o mito a caverna. de Platão. Onde o mundo parado é  a sombra projetada na parede e o mé representa a realidade ou libertação.
          Ai que pênis.
    Essa era só para fazer graça mesmo.

Postado por Mussum´`as 8:45----- Blogs do Além /Vitor  Knijnnik

    













         
































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