quinta-feira, 16 de maio de 2013

Treze é o seu ano de sorte

    Treze é um número de sorte. Doze foi um ano de conquistas que podem se multiplicar, desde que  se entenda que o outro que  o outro- Animal,  Mineral, Vegetal,-deve estar, necessariamente, incluído nelas, Aquele que não divide não  multiplica.
      Parece que  em seu sexto século de existência, sanguinária, primitiva e, às vezes, engraçada, o Brasil chegou ao princípio   da cidadania. O olhar estrangeiro, mais uma vez,  lhe desvenda como ele não quer se enxergar .A  desigualdade  entre os humanos, que habitam o país é vergonhosa. A existência de quatro e meio milhões    de baianos sem educação básica envergonha todos os seus gestores dos últimos 463 anos, desde  Tomé de Sousa.
       E tudo isso saiu dos livros de sociologia e se tornou visível a olho nu. Não há mais como escondê-la. Os modelos  necessários para a  Humanização  do Brasil,  já estão criados .Precisam  de educação. O modelo educacional de  Anísio Teixeira pode resgatar,  com verbas que  há e   as infraestruturas que resistiram, os Humanos que chegam, porque uma quantidade  enorme deles não se resgata mais,
       Os problemas do Brasil são  Culturais., criados  por seus Humanos. A natureza nos deu o melhor dela para que nós, coletivamente, sejamos prósperos. É vergonhoso que exista fome nesse país E muita incompetência e desumanidade - que só  governos  autoritários sustentam- para manter (ou suportar)  a existência de analfabetos absolutos ou funcionais num século que já não admite analfabetos digitais. Doze foi um ano de  conquistas. Dilma e Joaquim Barbosa são conquistas do Brasil. Humanas, sólidas, historicamente coerentes.. Treze pode ser o  ano  da   sorte se solidificar essas conquistas.


    Aninha Franco

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