Treze é um número de sorte. Doze foi um ano de conquistas que podem se multiplicar, desde que se entenda que o outro que o outro- Animal, Mineral, Vegetal,-deve estar, necessariamente, incluído nelas, Aquele que não divide não multiplica.
Parece que em seu sexto século de existência, sanguinária, primitiva e, às vezes, engraçada, o Brasil chegou ao princípio da cidadania. O olhar estrangeiro, mais uma vez, lhe desvenda como ele não quer se enxergar .A desigualdade entre os humanos, que habitam o país é vergonhosa. A existência de quatro e meio milhões de baianos sem educação básica envergonha todos os seus gestores dos últimos 463 anos, desde Tomé de Sousa.
E tudo isso saiu dos livros de sociologia e se tornou visível a olho nu. Não há mais como escondê-la. Os modelos necessários para a Humanização do Brasil, já estão criados .Precisam de educação. O modelo educacional de Anísio Teixeira pode resgatar, com verbas que há e as infraestruturas que resistiram, os Humanos que chegam, porque uma quantidade enorme deles não se resgata mais,
Os problemas do Brasil são Culturais., criados por seus Humanos. A natureza nos deu o melhor dela para que nós, coletivamente, sejamos prósperos. É vergonhoso que exista fome nesse país E muita incompetência e desumanidade - que só governos autoritários sustentam- para manter (ou suportar) a existência de analfabetos absolutos ou funcionais num século que já não admite analfabetos digitais. Doze foi um ano de conquistas. Dilma e Joaquim Barbosa são conquistas do Brasil. Humanas, sólidas, historicamente coerentes.. Treze pode ser o ano da sorte se solidificar essas conquistas.
Aninha Franco
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