sexta-feira, 3 de maio de 2013
Erros emocionais
"Uma impressão falsa pode ser incorporada pela pessoa num momento de tensão. Consciente disso, a policia hoje trabalha para evitar que aconteça", diz Barbara Tversky, que já deu dois pareceres em julgamento invalidando testemunhos que poderiam estar viciados por memórias inventadas ou distorcidas
Um experimento com estudantes universitários nos Estados Unidos, mostrou que ,quando tinham de recordar as notas do colégio, imaginavam sempre um desempenho melhor do que de fato haviam alcançado. A nota A teve 89% lembrança contra apenas 23% da nota D."Isso explica por que apostadores continuam na jogatina, mesmo após grandes perdas. Na memória deles, suas perdas geralmente são bem menores do que realmente monstra.
Esqueci a senha-- Você pode até identificar lembranças que foram distorcidas com o tempo, mas certamente a memória já lhe faltou em algum momento que precisava. A cada semana pelo menos mil leitores esquecem seus códigos para acessar o conteúdo on-line. A culpa é do contexto. Quando a senha não remete a nada conhecido, a memorização é mais difícil.
Um cirurgião- dentista famoso por sua capacidade de esquecer ele um dia apagou da memória que tinha ido de carro encontrar um colega e voltou para casa a pé.. Isso explica embora sejamos bons para reconhecer rostos , esquecemos nomes, formato da mão e de outras partes do corpo. Da mesma forma como seleciona os estímulos aos quais dará atenção, o cérebro seleciona as lembranças que serão guardadas e prioriza o que é essencial.
Erros emocionais- Outra forma de enganos e falhas em nosso comportamento está ligado a anatomia cerebral .A mesma região do cérebro que responde pela percepção e pela atenção, também está envolvida no pensamento de emoções. Por conta disso, a compreensão do mundo e a propensão a errar e aprender está intimamente ligadas ao que sentimentos Já lhe aconteceu "dar um branco na hora de uma prova? Nos casos de muita ansiedade, esse " branco" é comum. Ocorre uma liberação significativa neurotransmissores, como uma adrenalina e cortisol que podem afetar profundamente nossa capacidade e atenção e de cognição seletiva" Segundo especialista , essa confusão cerebral ocorre porque nosso organismo passou por um processo evolutivo para identificar situações de perigo, de luta, ou fuga. Em um contexto de batalha em que aparece a ansiedade, faria sentido inundar o cérebro com esse tipo substâncias para ficar alerta.Agora, se isso numa situação em que é preciso usar o raciocínio ou relembrar o cérebro falha..
Em alguns esse tipo de apagão, que nos torna irracionais por instantes, está ligado a fatores genéticos. É que os especialistas sintetizam como cegamento do indivíduo. A pessoa perde a capacidade de controle racional da situação e, quase inevitavelmente, erra .Quando uma pessoa passa por um de seus acessos de explosão, que resulta em agressão a alguém e escândalo público." Os sentidos desaparecem, passa por cima do que tiver na frente e acaba fazendo algo que não queira"
Prevenir erros.-- Todos esses avanços no conhecimento de nossas falhas levantam uma questão: é possível fazer com que cessem? O consenso entre os cientistas é que não há como por fim a isso, uma vez que o erro está intrinsicamente ligado a nossa capacidade de aprender rápido, por palpites que provavelmente nem sempre estão certos.Mas podemos prever quanto tipos de falhas ocorrem.
Se não dar para eliminar a falha , é possível tomar algumas precauções para que ela não aconteça. Entender que nossa mente não é 100% confiável na hora de tomar decisões ou botar o martelo sobre qualquer assunto.Um pouco de humildade ajuda. Esse engano tem várias razões. Além e esquecer os erros do passado, quanto mais informações reunimos sobre algum assunto, mais certos estamos do nosso conhecimento. O hábito cada vez mais comum de desempenhar muitas tarefas ao mesmo tempo aumenta a nossa chance de erro.
Introduzir no cotidiano ações simples, como listas de tarefas ou um bloquinho de anotações. Errar menos tem conexão com a capacidade de evitar situações em que as emoções podem nos confundir." E um certo estado emocional, temos diferentes prioridades e desejos rápidos que precisamos cumprir, como quando vamos a supermercado com fome"
Reconhecer que as falhas fazem parte do aprendizado também, nos ajuda a lidar com elas. Ou, ao menos, aceita-las como um mal necessário à evolução pessoal em vez de buscar a perfeição constante. Passamos a vida acreditando estarmos certo a respeito de tudo, de convicções intelectuais a julgamentos sobre outras pessoas, por mais absurdo que isso possa parecer quando refletimos a respeito, diz a autora do texto " "errologia'" Schulz,. "Não é o caso de parar de errar, mas de admitir que está errado. Sem sentir culpa por isso.
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