quinta-feira, 27 de junho de 2013

As vítimas invisíveis



  Para sofrer não existe idade mínima .Em  meio ao tosco debate sobre a diminuição da maioridade penal no Brasil, escapa aos observadores a geração invisível de vítimas jovens no país. Uma reportagem de Veja dá voz  a esse "órfãos da impunidade" Eles representam milhares de crianças e adolescentes brasileiros que perderam os pais para as balas assassinas de criminosos, muitos deles menores de idade, que destruíram famílias inteiras, e nunca pagaram devidamente por seus atos. A reportagem mostra que, por uma cruel inversão de valores existem centenas de entidades de direito humanos prontas  a minimizar a responsabilidade  dos assassinos no brasil e poucas dedicadas as vítimas .Sua atuação se soma a uma legislação penal feita com o mesmo objetivo de aliviar a culpa de quem aperta o gatilho de uma arma apontada para cabeça   de uma pessoa já rendida e passiva ou de quem narra  como banhou uma vítima  em álcool e lhe ateou fogo em seguida, irritado com o fato de ela não ter apenas 30 reais. disponíveis para sacar no caixa eletrônico . É revoltante. Os repórteres mostram também que a crueldade  dos criminosos não pode mais ser perdoada por sua idade ou pelas condições sociais. Não.  Chega. Basta. Em número crescente de crimes, o que se nota é que os bandidos são mais ricos do que    suas vítimas. Eles usam roupas e grifes e andam em carros esportivos  importados. Portanto, nem a estúpida tese   de que o crime no Brasil, cumpre uma função. "Robin Hood"  se sustenta mais. Ninguém por aqui rouba e mata para aplacar a fome ou da família.
      A economia vive um período e pleno emprego. Qualquer um que queira ganhar a vida inocentemente, tem toas oportunidades para fazê-lo . Os facínoras  roupam, torturam ,e matam suas vítimas indefesas  nas cidades brasileiras, não porque  precisam da plena  - mas porque podem. Eles têm a certeza  das penas branda, atenuantes, quando não da impunidade. Os policiais contam que quando os menores os assassinos zombam deles ao ser presos, recitando capítulos  das leis  que garantem sua volta a rua.Uma vez reveladas as atrocidades  cometidas, contra inocentes desarmados , os bandidos de qualquer idade sabem que logo aparecerão seu defensores, pondo a culpa na sociedade, na má qualidade da educação,ou nas injustiças do capitalismo.. É intolerável.
     Nenhuma se viabiliza, sem garantir  segurança aos  seus cidadãos, que só querem trabalhar e criar filhos, para que crescem como pessoas honestas e produtivas.. Qualquer sociedade se deteriora quando põe a culpa em variáveis abstratas, em circunstâncias que podem ser mudadas apenas por "uma revolução social" enquanto fecha os olhos  ´`a culpa individual de quem puxa o gatilho  ou joga o isqueiro acesso  sobre  à vítima  encharcada de álcool. Isso é conversa de esquerdista do século passado. O que os brasileiros exigem  é paz e sossego  seja para trabalhar, para andar nas calçadas sem temor,, para conversar  com os parentes, com os amigos,  na varanda de casa sem  estar na mira  de algum predador, ,  seja qual for sua idade  certo de que, se vier a pagar pelo crime, o preço será infinitamente menor do que o infligido à vítima, e sua família. .Passou  a hora do Brasil reagir a essa crueldade.

   Revista-Veja


















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