quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Da Vince no século XXI



   Sabe-se  que o conceito de felicidade carece de definições pontuais A troca incessante do homem pelo equilíbrio entre realização material e emocional é o que confronta sua razão, e emoção na tentativa de alcance de uma autossatisfação plena que convencionou-se chamar de felicidade. Por isso as sucessivas gerações da sociedade procuram estabelecer modelos que sntetizam essa busca, ditando parâmetros que, ilusoriamente, organizam e homogeinizam aspirações que são, em essência eclusivamente individuais.
        No contexto atual da globalização, há quem associe autorrealização aos princípios previamente estabelecidos pela lógica capitalista de adequadação.Em um tipo de Darwinismo Social, preza-se pela competição materialista em   prol do sucesso profissional financeiro no qual alcançam a felicidade  aqueles que melhor  se adaptam à dinâmica do mercado, ao cumprimento das exigências sociais e à consequente potencialização do individualismo. Para esses, o alcance da felicidade só é viável se conseguir atingir o que a sociedade impõe como parâmetro para o desfrute de uma vida financeiramente comfortável, de forma que, somente após isso, possa-se  iniciar uma nova busca pelo equilíbrio emocional.
      Contudo,pensar em autossatisfação plema conforme modelos alheios  e padronizados se torna  essencialmente paradoxal. A felicidade é um conceito primeiramente individual, uma vez que cada ser humano tem suas próprias projeções, sem que essas necessariamente estejam adequadas´`as exigêncis e visões externas.. O cconflito entre o que se almeja e o que a  sociedade superestima é o que conduz os indivíduos a um constante desequilíbrio  emocional, tornando-o refém de seus próprios anseios e consequentemente, imcapaz se sentir-se   plenamente feliz. Isso justifica, por exemplo, a considerável procura atual por "receitas" para autorrealização, representadas por livros de auto-ajuda que vendem a idéia de felicidade. impressa.
      Dessa forma nota-se que, ao contrário do que a sociedade comtemporânea sustenta, a felicidade não deve ser um sentimento materializado e tampouco uniformizado. Há a exigência social de"homem vitruviano  do século XXI", exclusivamente racional e baseado no equilíbrio.  Porém, sabe-se  que a natureza humana é multifacetada e que , por isso, a felicidade rejeita modelos.


      
 

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