sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sordidez televisiva



   Ligo a telinha e vejo imagens passasndo pela minha mente. Consciente ou inconscientemente, sou bombordeada por informações indigestas..O subliminar está ali´presentes em imagens que formam e induzem a minha opinião,  sobre isto ou aquilo. Desligo o aparelho revoltada com a intromissão indesejada, que,   nem ao menos  deixa-me  raciocinar depois de um dia  exausto. de lida. Mas um pouco, o tempo passa,  e a mão viciada não resiste, aperta o botão mágico que ilumina meus olhos com luzes coloridas e vozes desconhecidas.Mesmo insatisfeita, "zapeio". em busca de algo special naquele fluxo continuo e libidinoso de informações fácies. Afinal ,para que pensar, quando sou servida por um  "menu" irrestível de pensamento prontos, que  não me furtarei em repetir feito papagaio, para integrar -me ao culto da opnião pública?
        Logo após a década de 50,pessoas como eu, a geração ""baby-boom", passaram a ser manipuladas em sua suas consciências pelo mais moderno controle de costumes,a televisão , que veio estabelecer devinitivamente  a chamada cultura de massa.O novo meio de comunicação revelou-se em pouco tempo superpoderoso,  eficiente e efetivo.
      A década de 60 chega e a grande descoberta torna-se alvo de disputa de poderosos,  seres humanos, que desejam, ambicionam e gozam com a sede de poder, e só se é poderoso quando se exerce o domínio sobre a mente de um número cada vez maior de pessoas.Hitler sabia disso, Goebels foi o primeiro grande transformista vendedor de imagens,  e serviu ao líder nazista pelo simples prazer de testar a tese da cultura de massa; que desastre. Infelizmente o ser humano é isto; quer ser um Deus, sendo sempre cada obra imcompleta em si mesmo.
          Um milhão de mentiras na televisão  valem mais que a verdade de um ser humano honrado e sério.Desde a entrada da nova fase  democrática brasileira, temos assistido a uma disputa pela benesses  das concessões televisivas, de ações permissivas do Estado, onde quem mente melhor leva.Não é preciso  citar nomes, nós todos sabemos quem é quem neste campo de batalha..Estamos sempre assistindo por um  sopro de vida na telinha, algo que justifique sua aexistência além do velho hábito, mas isso não acontece. Na mesmice de sempre fica evidente a ausência de liberdade para que exista concorrência ao todo poderoso...pena, temos que ouvir e ver sempre a voz eterna do pode..Ora, a liberdade de opinião e as nossas ideológias, para que?
        Fala-se tanto, até exaustivavamente, na livre iniciativa ,totem  máximo do neoliberalismo,numa filosofia, na prática triste ausência infeliz. aquele que ousa  aventurar-se no tabuleirtelevio de xadrez do controle de comunicações, onde  os lances já estão marcados e o vendedor é sempre o mesmo Ali um juiz tudo olha  e observa,  sabe bem o que é justo e certo;  deveria julgar pois da benesses televisivas deveria estar isento,; contudo os pugnantes e os pretendentes preferem impor uma falsa verdade da nossa política, sensível  à massificação da opinião pública e sedenta de votos. A venda da deusa justiça cai assim como impiedosa mordaça  frente  à sordidez  televisivae nos ombros da mediocridade.

   Bia Botana












       
     

3 comentários:

  1. Se há uma coisa curiosa é ler um texto que eu escreví há algum tempo e não fazer a menor idéia de quando eu o escreví, onde o publiquei e quando, e assim de repente vê-lo publicado na Internet por outra pessoa. Gostei !!! Só não gostei dos erros de digitação, mas não faz mal, eles acontecem mesmo, até comigo. Que bom que você gostou do que eu escrevi Maria Estela, foi uma boa surpresa!!! Eu acho que esse texto tem bons anos, mas incrível ainda concordo com tudo que escreví apesar da passagem do tempo, está aí o BBB/2013 que não me deixa mentir.
    Se você puder me satisfaça a curiosidade e conte-me onde encontrou esse texto, tá bom?
    Abração pra você querida,
    Bia Botana

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bia, achei seu texto no livro "Curso de Redação" de Hildebrando A. de André, Editora Moderna, 5ª ed., na página 223.

      curto muito seus textos, obrigada pelo comentário, abraços.

      Excluir
  2. Estela querida,
    Imagine que do nada eu me recordei agorinha de quando escrevi esse texto!!! Foi para o jornal Shopping News de São Paulo... Você se lembra dele??? Escrevi o texto em uma hora, a pedido de um amigo curioso em saber como eu produzia um texto, e foi assim numa mesa de bar tomando um whisky num happy-hour em Brasília em 1993. O texto foi escrito em razão do fato que o dono do Shopping News naquela época estava disputando os direitos da TV Manchete, que era do Bloch, e hoje da RedeTV! Achei que você gostaria de saber. Eu fico feliz que o texto esteja sendo usado para um curso de Redação, poderia ter coisa melhor??? Obrigada por curtir e divulgar meus textos,é sempre estimulante para que eu continue a escrever e não desanime.
    Abração carinhoso para você querida,
    Bia Botana

    ResponderExcluir