Investimento na educação de qualidade

  


   Brasileiros voltam a discutir se vale o  Estado gastar ou investir mais na educação ou não
   A questão é  se esse aumento gradual de investimento na educação equivaleria a uma melhor  qualidade ensino e geraria ,por tabela,uma população mais bem informada A equação não é bem simples De uns tempos para cá, o ensino públlico inverteu a mão.Apostou mais em qualidade e estudantes atendidos e deixou de lado a qualidade do aprendizado.O iíndice e repetência dos alunos nesse âmbito cresceu vertiginosamente, como também a  evasão escolar. Custou mais ao estado patrocinar a retomada  da educação para esses estudantes do que a despesa necessária para o apromoramento de técnicas didáticas de ensino e para a qualificação do corpo docente. No caso valeria a máxima de que prevenir  sairia muito menos dispendioso,  e mais vantajoso, do que remediar E esse é apenas um dos aspectos que ilustram a complexidade do tema.
     O desafio de transformar investimento em aprendizado passa necessáriamente pela  gestão eficiente dos recursos.O  Plano Nacional da Educação qu foi reverenciado pela Câmara e vai ainda em votação pelo plenário,  põe em lados opostos os devensores de melhoria nas verbas  e os que pregam a reorientação disciplinada dos recursos já disponibilizados.. Mantega, disse que  um gasto de 10% do PIB com a educação "quebra o país'. O PNE propõe ações bem mais amplas que o mero reforço orçamentário.  Trata-se da ampliação de vagas nas creches, equiparação salarial dos professores à  de outros profissionais  diplomados, erradicação do analfabetismo  e adoção do ensino integral em metede da rede de escolas públicas. Todas essas medidas fundamentais. A princípio, ninguém  em sã consciência pode ser contra o infestimento na educação, mas é preciso olhar com muito critério a destinação e o retorno que esse dinheiro terá, para que o plano não vire um mero cabo eleitoral de políticos oportunistas loucos por verbas adicionais para desviar.

   Carlos José  Marques (istoé)