TOC_ manias sem fim

   Cerca de 4% da população mundial sofre de Transtorno Obcessivo Compulsivo. As manias são consideradas doenças quando afetam a vida pessoal e profissional


    De seis a dezessete anos. Esse é o tempo médio que uma pessoas com TOC, demora para procurar ajuda Pior do que isso.Boas parte das pessoas que têm o problema sofre em silêncio, com receio e vergonha de expor suas manias e compulsões.Manias das mais variadas: tem gente que só sai de casa depois de desligar o gás ou trancar todas as portas;  há ainda  os que têm pavor de ser contaminado por algum micro- organismo  e lavam as mãos repetida e constantemente. Esses são apenas alguns exemplos.Em comum  todos sentem  uma ansiedade atroz  caso não executem uma determinada tarefa  É a necessidade que se transforma em prisão- aliás, tem quem se isole em casa por causa da doença.
           Ese transtorno atinge homens e mulheres em igual proporção.Dá para imaginar o quão complicada  fica a convivência cm alquém que passa horas a fio tomando banho;  que precisa passar centenas de vrzes ao longo do dia pela porta de seu quarto ou que tem necessidade de limpar compulsivamente as maçanetas da casa. Um artigo revelou que a exposição crônica a tamanha ansiedade e a outros sentimentos a eles associados, como medo, aumenta de 30% a 40% o risco de enfarto.
        Apesar da ciência estudar os motivos pelos os quais alquém desenvolve o TOC, ainda não há causa estabelecida. Acredita-se que são vários fatores que levam a doença.Por exemplo, a hereditariedade tem peso nisso, já que é comum encontrar pessoas da mesma família com o problema.
        Situações de estresse, fatores neuro- bioquímicos, infecção por estreptococos, alterações hormonais durante a gravidez ou após o partoAté mesmo crianças pode desenvolver o transtorno. E que,se diagnosticadas e tratadas precocemente, o risco de recaídas diminui muito na fase adulta. Isso porque esse é um transtorno que demanda atenção durante toda a vida é difícil falar em cura, em controle. O tratamento, aliás, é feito em duas frentes: por meio da terapia cognitiva comportamental e pelo uso de medicamentos que regulam a atividade neurotransmissores,  como serotonina,, noradrenalina e dopamina responsáveis, entre outras coisas pela regulação do humor e também pelo apetite.A prática de uma atividade física também ajuda, já que auxilia na redução da ansiedade. Esse pacotes de madidas tem um efeito libertador para a maior parte dos pacientes, já que pedem finalmente, experimentar a vida com menos amarras.
       Página Einstein Revista Veja