quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Consumindo o futuro

 
  A globalização parece ser a consagração máxima do capitalismo,a sua expansão anto tato plano macro quanto no mucro,a níveis,até então imagináveis Ora  desde o in´cio da década  to Deleuze  Guattan. Ja´advertia que o capitalismo vive da carência,que a falta é constitutiva do seu sistema de produção do seu sistema de produção e consumo. Mas eles não estavam se ferindo a carência por necessidade ,que escraviza os podres, e sim a carência no âmbito por desejo,que move o impulso de consumidor ocidental. Como se à miséria material dos podres correspondessem a miséria libidinal dos ricos habilmente manipulada pelas forças de mercado .
     As promessa de que o desenvolvimento tecnocientico iria  a inclusa progressiva
de todos numa sociedade moderna esfumaram-se e só se mantém no ar,graças ao assédio permanente que as mídias  e a publicidade faz a mente dos espectadores. Ao fim da utopia socialista correspondeu ao fim da tríade liberdade-igualdade-fraternidade, que embasava política e ideologicamente  a sociedade capitalista,torando a integração na vida econômica e a ascensão  social cada vez mais problemática.
     Mas deixamos de lado os excluidos  pois, embora imersos na carência  criada pelo capitalismo,não participam do universo do consumo -o que, no Brasil sempre é bom lembrar, significa mais ou menos uns 70% da população.Ficamos apenas com a sociedade dos incluidos.O que se passa com eles?
      No campo dos incluídos, a libertação da carência talvez não seja uma questão jurídico -política:não há como voltar atrás para restaurar a cidadania perdida nem como almejar a sua construção, lá onde ela foi interrompida.Tanto os incluídos os descartáveis, encontra-se nus, diante do futuro.Como vímos, para uns e outros o capitalismo contemporâneo reserva um futuro de carência ,de falta, de ansiedade e de antecipação.Mas, por mais intensa que seja a sua devoração o tempo,o capitalismo não dá conta de controlar o futuro,de abarcar os derives.O jogo não acabou.
      O jogo não acabou,não acaba nunca-continua em outro plano, em outro paradigna, em outro espaço-tempo.Não há porque deixar-se deprimir com as  novas regras da sociedade de controle e da"nova -economia":talvez seja melhor descobrir como,no jogo infinito elas podem ser desreguladas.

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