quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quando olhei a terra ardendo

  


   Quando olhei a terra ardendo.
   Qual fogueira de São João
   Eu perguntei a Deus do céu,ai
   Por que tamanha judiação.
  

 Que braseiro, que fornalha .
 nem um pé de plantação
 Por falta d' água,. perdi meu gado.
 Morreu de sede meu alazão.

 Até mesmo a asa branca .
Bateu asas do sertão.
Então eu disse:  adeus Rozinha.
Guarda comigo meu coração

Hoje longe muitas léguas.
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo.
Prá eu voltar pro meu sertão.

Quando o verde de teus olhos.
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro, não choras não vui.
Que eu voltarei viu meu coração.

 Esta terra é nossa vida.
 Nossa gente, nosso chão
 Nossa fé, nossa esperança .
 Nosso reino reino do sertão.

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