segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Livro eletrônico


        Este é um dos temas  sobre os quais jornalistas e leitores habituais mais nos interrogam.O livro vai acabar, as editoras vão fechar,é a morte dos autores? Os catastrofistas de plantão em geral são mal informados. Quando surgiu o rádio,dizia-se,nesse mesmo tom,quem ninguem mais iria conversar nas famílias.Vindo a televisão ,,mortos o teatro e o rádio.Chegando a internete,tudo estava acabado,menos o isolamento e a alienação.
        Nada mudou radicalmente dentro desse esquema: não se deixou de conversar( as pessoas nunca se comuincaram tanto, qanto na internete) ,não se deixou de ir ao teatro, (bons espetáculos atrai muita gente),ninguem parou de ir ao cinema (a não ser por medo de sair a noite, pela insegurança que se alastra) enfim,cada novo invento acrescentou, não tirou
     

     " As discussões sobre o fim do livro e a morte das editoras,quem sabe dos esrcitores,, me parecem tolas,material de intermináveis  diálogo e discussões vazias"

      O e-book,o livro eletrônico,que tem suas vantagens como artefato moderno,  tem  suas desvantagens claras de saída.Por exemplo, dependeremos de mais decodificadores,,suportes,: já não consequimos ver os antigos vídeos,de poucos anos atrás, a não ser que ainda tenhamos quardados, aquelre aparelho  superado onde os enfiar. logo os CDs  serão esquecidos e os DVDs, serão antiquados, eterems de modificar, a cada nova invenção, à nossa biblioteca eletrônica.Sen falar na saúda dos olhos, atacados pelo tipo de luminosidade, modo de leitura do texto  da página de um e- book.
      Outro assunto que me fascinou liga-se a bela palavra "palimpsesto ".Para quem não sabe , é a escita  sobre escrita.Encontra-se, em biblotecas monumentais como a do Congresso americano, raridades em forma de tabuinhas,argila, pergaminho,couro, e mesmo papel,em trechos ou palavras foram raspados e outros escritos  em seu lugar, ou simplesmente por cima. Revelados, abrem -nos facetas incríveis  da antiga cultura,pessoas, modo de vida. São camadas de civilização, que fascinam exêrcitos  de cuidadores e estudiosos.No e- book teremos apenas o reles imediato .Prático, sim:não defenitivo nem profundo.
      Sou viciada no livro de papel: cheiro de livro. de livraria,biblioteca. é mágico para quem como eu que foi  criada nesse meio, ligada a esse instrumento de prazer, imformação e crescimento pessoal,de integração no mundo, sem frontiras de espaço e tempo..Isso poode entediar a  novíssima geração,para quem a tela do computador  é muito mais fascinante do que uma lombada de livros e por que não?
           Tudo é legítimo e vale a pena, desde que não corrompa nem emburreça  nem empobreça demais.
         Eu  direi que as duas coisas podem e vão conviver, como o rádio, e família, telivisão e teatro, internet e outros meios de comunicação.Tudo está aí para nos servir, se não formos iincompetentes demais.
        E se o livro eletrônico vencer, se conseguirmos afinal um meio permanente,que permita ler anos a fio  em todos os lugarres do mundo,preservar com segurança e transmitir velhíssimos recados ocultos, vamos continuar lendo, escrevendo, editando.A forma importa pouco: importam o prazer, a comunicação, o estudo, a pesquisa a aventura  atravez  do tempo, do espaço das culturas e das mentes,  que a palavra desperta em quem sabe perceber alí uma janela,que se abre de par em par,passando para o outro lado,e se entregando.Então já não rasteja,mas voa.Já não se escolhe, mas se descobre e intensamente vive.


     Lya Luft     29 de outubro  Dia do Livro
















  

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