quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Contemporaneidade: Fragmento social individualismo e reconhecimento do outro


      O cenário social comtemporâneo, cujo o surgimento foi por muitos explicado a partir do processo de fragmentação religiosa , cultural, é também muitas vezes descrito com um cenário no qual reina um egoísmo desenfreado,um individualismo amoral no qual o outro perde seu sentido assim deixa de ser útil para o "Eu".Este cenário é comtraposto, um certo saudosismo, a contextos sociais mais antigos, marcados por relações pessoais mais fortes e por uma solidariedade vinculada para qual a preocupação com o outro seria constitutiva. De acordo com estes diagósticos, as relações entre as pessoas estariam hoje, principalmente nos grandes centros urbanos,mais frágies e superficiais, situação em que teria promovido o individualismo e relagado o ideal de altruísmo à situação de idéia fora do lugar. Caberia- nos assim, aceitar este individualismo ou voltarmos a um passado no qual as pessoas se precupam com os outros.
         Contudo, se fragilidade das relações pessoais e das filiações a grupos parace uma realidade difícil de negar, ela parece crescer numa sociedade que não para de tematizar e proplematizar questões de justiça nos quais o outro e a diferença são centrais. Questões de gênero, raça, igualdade social  diferença e orientação sexual e ambienttais (que explicam a preocupação por aqueles que estão por nascer) desepenham um papel cada vez mais importante na sociedade comtemporânea, que- como nunca antes-procuram incluir os outros antes exvluídos.Se a unidade religiosa e cultural,antes resultava numa sociedade vinculante, esta se dava quase que apenas entre iguais e a um preço alto; necessidade de filiação e pouca liberdade. pesoal. O processo de desenvolvimento pessoal  levou sem dúvida, a uma fragmentação e à individualizaçao , já que o individuo não tem mais identidade definida. Este processo, contudo parece também ter sido como resultado a pluralidade de  religiões , culturas e identidades, cuja convivência exige- como nunca antes- tolerância, reconhecimento, e além disso uma atenção e consideração ao outro, ao diferente. Com a fragmentação surge o individualismo que gera não só egoismo, mas a pluralidade, e com  ela  a  posibilidade de escolhas livres  e autônimas da personilidade  num contexto democrático.

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