domingo, 25 de novembro de 2012

O Rio de Janeiro dos poetas

     O Rio de Janeiro dos poetas, das letras de bossa nova, do ideal de luxo tropical está bem distante da realidade descoberta pela temporada de chuvas .Serva como metonímia da situação do Brasil como um todo.Mas o Rio de Janeiro de um cronista,mesmo que ainda um poeta,fornece a  melhor descrição da verdadeira situação da habitação bresileira e os serviços públicos relativos a sua manuenção
      Na sua crônica Drummont de Andrade mostra o cenário que todos observamos no Brasil.A terrível destruição desoladora de "Os Dias Escuros" se projeta pela contemporaneidade de muitas cidades brasileiras.A precariedade que justifica o termo "ocupação" ao invés de" habitação"na referência aos "barracos que desmancham  como armações de baralho" é pertubadora, e a causa prática da devastação enfrentada pela população aparentemente invisível ao olhar do governo, que pouco faz para dignificar suas condições.. Assim o povo sofre a calamidade trípla : um governo ineficiente; condições de vida infortúnias, e a força da natureza.
        O 'raio de sol que teima em não romper", o auxilío da´população melhor posicionada e a mobilização de recursos improvisados, pode fornecer um ponto ed luz  no tema da crônica e na realidade, mas é de fato uma sssistência que não deveria ser necessária.O governo que tarda em agir ( pois a situação exige  projetos de habitação em larga escala) já proporcionou comentários  suficientes. Que sua falta de ação seja revertida antes que seja necessária  outra publicação que se revira à mesma catástrofe, daqui a mais de quarenta anos.

    Artigo jornalísco UNICAMP 2011

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