sábado, 17 de novembro de 2012

Os prazeres e as complicações da globalização nas relaçoes amorosas

 

      Nestes tempos de internet e de redes sociais, tornou-se cada vez mais comum a unuão entre casais de origem diferentes.No primeiro momento, claro, as diferênças culturais podem até ser um atrativo a mais na relação, pela curiosidade que despertam, no entanto, para que não se tornem um prblema,precisam ser respeitadas de parte a parte.. Um não ´pde querer " adestrar " o outro.


       O mundo globalizou-se. E aí? Será  que isso significa que todos passamos a falar a mesma língua, uma espécie de "esperanto" universal?O que acontece com as diferenças culturais?Diluem -se?Como fica o encontro amoroso entre pessoas de origem distintas?
       Os caminhos certamente estão mais curtos(redes sociais, internet...)Mas, com isso, estaria Eros livre  para circular sem barreiras, sem comflitos,sem estranhamentos? Tenham a origem que tiverem as pessoas carregam uma cultura própria, com  valores, crenças e significados particulares, muitos deles assimilados na família . Mesmo que viva em uma mesma região  o casal pode  enfrentar choque de diferenças quando se relaciona. O que dizer  então de parceiros oriundos de culturas, identidades nacionais distintas?
          O fato é que as pessoas são diferentes umas das outras, venham de onde vierem, e os encontros amorosos  se dão justamente graças a essas diferenças. , e tem a vantagem de tornar mais nítidas as dessemelhanças, uma vez que  estas são fácieis de aferir- na língua, nos hábitos, na alimentação na vestimenta., fica mais fácil verificar se há condiçoes favoráveis para a sedimentação de uma união.Já o namoro entre conterraneos as diferenças tendem a manter se ralativamente eclipsadas, dificultando a avaliação das reais chances de formação ou de preservação do relacionamento. O "aspecto estrangeiro"do cidadão de outro país é mais visivel que  a dimensão estrangeira de um comterráneo.
          Com passaporte ou sem ele é fundamental, antes de iniciar uma relação, o contato ao vivo e a cores. Sempre.Não que o contato virtual seja ruim, mas restringe as trocas ao plano da linguagem escrita e´/ou falada. Não há "olhos nos olhos", nem gestos, ações, atitudes, o que dificulta  a avaliação da totalidade afetiva.Palavras, podem falsear  realidades.É fundamental observar a coerência entre o que a pessoa diz e o que demonstra- nas ações, nos gestos, nas atitude, no olhar.O plano virtual dá margem a que se preencham as lacunas deixadas por um conhecimento precário com fantasias e suposições. Os intterlocutores corem o risco de se relacionar com a imagem que forma da pessoa,  em lugar da pessoa real.
        Garantindo o contato presencial, resta verificar se o encontro harmonioso é víavel,  se estão dispostos abrir-se para as diferenças e aprender com elas. se a "conversa" é possível se uma diferença pode fazer versos, com a outra, em feliz e integrada poesia, ou se a pretensão é de mudar", corrigir"o outro para anular as diferenças.
        Onde há conversa, o amor é possível.
        Onde há poder , ele não costuma comparecer.
        Que triste a mulher renunciar a carreira para se adaptar às exigências do marido.
         Que humilhante é o rapaz esconder no fundo do armário a imagem do Buda, porque a mulher quer na sala apenas a imagem de Shiva.
         Que bacana é o português aprender a fazer acarajé  e a brasileira aprender apreciar o fado.

  Alberto Lima (psicoterapeuta)














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