segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Metaformose




      A palsvra atravessa
      a máscara pálida da emoção
      e instiga o reflexo  ofuscante  da criação.

      Através da forma formosa
      da disforme fôrma
      da alomorfia da metáfora
      crio e recrio
      o  empírico
      o impuro
      o imperene.

      Até o nada
      me alucina
      me fertiliza.
      Nilismo lírico
      da existência  metamórfica
      que me desgasta
      e se engasta  na palavra.
    
      Essa palavra  que atravessa
      o corpo silente
      e explode e se expande
      como o cosmo
      metaformoso.

    Valéria Paz de Almeida



















     

Nenhum comentário:

Postar um comentário