terça-feira, 20 de novembro de 2012
Mulher, mulheres a força de uma inclusão
(...) é inútil procurar encurtar caminho e querer começar, já sabendo que a voz diz pouco, já começando por ser despessoal.
Pois existe a tragetória, e a trageória não é apenas um modo de ir.A tragetória somos nós mesmos...
( Clarice Lispector)
No século XV,já se evidenciava a preocupação com a instrução das mulheres..Mary Wollstonecraft, em dedicatória a que precede a sua Vindicacion,reivindicava para as mulheres o acesso ao saber e à ciência racional tão qual dado aos homens em busca de uma iguadade de direitos.Assim diz ela:"Numa luta pelos direitos da mulher o meu argumento principal se baseia neste simples princípio : que a mulher, se não for preparada pela instrução para tornar- se companheira do homem, barrará o progresso do saber e da virtude; :porque ou a verdade deve ser comum a todos, ou o seu influxo sobre a conduta será inadequado"
Tudo isso sucede a uma situação já pontuada para a historiografia pertinente às mulheres de antigamente na Antiguidade. Excluídas da "agora, praça pública de encenações e dos grandes feitos na Grécia antiga,conduzidas a casa, ao seu lugar na sociedade patriarcal,a mulher não tinha o que expor, nem uma vida a recapitularO seu marco de diferência era outro.Situava-se basicamente na etapa de seu ciclo de vida e das funções domésticas daí derivadas. "Os silêncios cercavam, e cercam o patrimônio cultural das mulheres".
Ausentes dos relatos dos grandes feitos, não tinham o que evocar. Tornam -se fiés guardiãs da memória, tal qual Penélope a guardar, na sua imobilidade, a memória o seu marido Ulisses, personagens evocado e glorificado pelas ações que ela empreendeu.
Ao falar sobre esse "real"e o que ele tem de significativo,e aqui deve ficar claro que .não se , pretende de uma história das origens apenas tanto quanto possível reformular uma questão, pergunta-
se a mulher?
Circunscrita concretamente ao âmbito doméstico, pode-se dizer que ela esteve fora de cena.Depreende- se de sua individualidade no espaço público.
No entanto, era preciso educá-las. Colonizá -las sob as leis da Ciência e da Razão. Enaltecer suas funções de educadora.
Fruto proibido para as mulheres até o séculoXIX,a escrita, e com ela o ato de escrever, foram recebidos com hostilidade."O mundo dizia numa gargalhada:Escrever? E que "há de bom em você escrever?(Woolf)
se a mulher
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