quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O descalabro do ensino

  


   Gustavo Ioschpe  em sua coluna em Veja alertava os pais com os filhos em escolas privadas  para o fato que as altas mensalidadese e o esforço familiar para pagá- las davam falsa ilusão de que isso era o bastante para proporcionar aos rebentos uma vantagem inicial na luta pela vida. "Tenho más notícias", "Os tempos mudaram e a arena de competição desta geração não é mais o Brasil, mas o mundo. (...)seu filho vai perder emprego para um indiano,australiano ou chinês". devido as causas do fracasso do ensino médio público e privado no  Brasil.
       O principal fator é o despreparo dos professores, produto de escolas de pedagogia  dominada pelo proselitismo ideólogico embalado em teorias tão arcanas quanto inúteis.Apenas 20% do tempo é dedicado às questões práticas e sala de aula. Passa da hora de inverter essa fórmula maligna que forma , no jargão  da esquerda,"parteiros da história' e dedicar  80% do tempo a treinar os professores para ensinar matemática, português, ciências e lógica aos alunos.
        Os espantosos resultados  anterior do  Enem, reforçam os diagnósticos da reportagem  que se conclui com um artigo do economista Claudio de  Moura Castro.
         "Temos escola única  com currículo único. É estarrecedor". A tabulação das provas do Enem  feitas por 3,2 milhões de estudantes brasileiros traduz em números uma realidade que,  de tão perversa,  exigiria  que de uma vez por todas a  educação de qualidade fosse colocada como a grande prioridade nacional: apenas  6 % das  ecolas   -1 500 de um total de 23 900 que participaram do exame- poderiam ser listados como instituições de ensino que formam alunos preparados para os imensos desafios propostos  pela economia global e digital do século XXI.É muito pouco.É quase nada. É um desastre. Urge mobilizar as energias do país para começar a reverter esse trágico descalabro.

   Revista Veja
     

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