sábado, 17 de novembro de 2012

Uma lição dos jovens

    

     Uma reportagem de VEJA  revela a existência de um fenômeno entre parcela  considerável dos adolescentes e jovens bresileiros.Eles forma uma geração que cultiva a tolerãncia em um nível jamais atingidos  em outros paríodos da nossa história, É uma realidade positiva  em especial para os jovens hmossexuais,  justamente na idade em que a aprovação dos pares é mais vital para o amedurecimento emocinal  do que a própria família.Fazer parte de uma turma,ser aceito sem se ver obrigado a fingir e sem ser o alvo preferencial de gozações, quando não de hostilidades, é a melhor tradução de felicidade na adolescência.
         Se revelar homossexual para os pais ainda é algo tenso, complexo e sofrido para um jovem.. Mas o convívio com a diferença,  antes verificado apenas no ambiente de vanguardas e círculos intelectuais e artísticos, está se tornando a norma nos grandes  centros urbanos brasileiros. O fato de alguém ser gay não traz mais aquela marca dominante em torno da qual orbitavam todas as demais qualidades e defeitos do garoto ou  da garota.Perante os colegas e amigos, a orientação sexual de um adolescente, que até  há bem pouco tempo era caracterísca primordial de sua essência, passa a contar apenas com uma das muitas facetas  da personalidade.
       Encarar a homossexualidade com naturalidade é uma bela lição. que os jovens brasileiros estão ministrando aos adultos. De modo geral, quando escapa  da galhofa pura e simples, a homossexualidade é tratada com hipocrisia ou usada como bandeira por grupos militantes que vitimizam sua condição e são paparicados por políticos em busca de votos .  Os  jovens  estão demonstrando que ser homossoxual não   necessariamente implica que um  indivíduo seja pior ou melhor,  mais forte ou mais fraco do que o outro- mas, apenas diferente. Isso leva  a questão para longe das piadas. das bandeiras, das passeatas, das religiões,  dos julgamentos morais, e até das legislações, devolvendo--a  ao arbítrio de cada um na confecção da imensa teia de afeição e rejeição que define a condição humana.

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